Hora de fazer dois convites especiais a todos os amigos, colegas, conhecidos e desconhecidos leitores deste blog.
O primeiro
O primeiro deles é para que, a partir de agora, acompanhem minha coluna Cotidiano no portal Análise em Foco. Estou participando deste projeto que já está na web e é pioneiro na proposta que traz: um blog de opiniões jornalísticas, opiniões sociais e de serviços.
O time de jornalistas é composto por Rodrigo Pereira (ex-Santa, A Notícia e Folha de Blumenau, na economia), idealizador da história. Também tem Paulo Cesar PC (ex-Folha e chefe de jornalismo da Rádio Nereu Ramos, no esporte), Alexandre Pereira (TV Legislativa e chefe de jornalismo da Rádio Blumenau, nas notícias), Fábio Ricardo (ex-Folha e Santa, na cultura) e eu. Tem também a coluna Boca Pequena, com bastidores da política local e estadual. Conta ainda com análises de articulistas free, pessoas importantes de nossa cidade e uma série de colunas de serviços de automóveis a crianças, passando por moda, informática e muito mais.
O projeto é muito interessante porque temos muitos sites, muitos blogs de notícias, mas não temos um portal local que se dedique a debater opiniões, posturas e posições e, além disso, preste serviços. Segundo o Rodrigo, muitas novidades serão agregadas a esta idéia no caminho. Um novo, pioneiro e ótimo veículo de comunicação rápida e de qualidade. Uma novidade made in Blumenau. Com muito orgulho.
O segundo
O segundo convite é para aqueles que não tem TV a cabo, que possam me acompanhar no telejornal TVL Notícias, da TV Legislativa, onde atuo como coordenador de jornalismo, além de apresentador do referido jornal. Agora o TVL Notícias pode ser assistido também pela web: http://www.camarablu.sc.gov.br/. A qualquer horário.
Para quem tem TV a cabo em casa, a TVL é sintonizada no canal 19 da BTV e 16 da Net, e vai ao ar em quatro edições: 12h40min, 13h, 19h e 23h.
E este blog?
Continua com as demais postagens "de praxe". Filosofando, artigos, letras de músicas interpretadas, poemas e outras viagens mais leves.
(tomara que eu consiga tempo para postar aqui pelo menos duas vezes por semana)
quarta-feira, 29 de julho de 2009
sábado, 25 de julho de 2009
Amizades e paixões precisam ser regadas
Amizades e paixões precisam ser regadas. Tal qual plantas, não crescem sozinhas. Tal qual plantas, murcham se não receberem o alimento necessário para se manterem vivas: dedicação, atenção, carinho. Precisam ser priorizadas, ou não se manterão. Os sentimentos se distanciam, acabam aos poucos, murcham até terminarem. E, por incrível que pareça, terminam.
Por isso é sempre bom não decepcionar amigos e paixões. Não como obrigação de não fazê-lo (as obrigações são o grande mal do mundo), mas como maneira de manter amigos e/ou paixões por perto, sentimentos vivos. E quando se é amigo ou se está apaixonado, é porque se quer. Ninguém o é ou está sem querer, por obrigação. Logo, não decepcionar a pessoa com quem se quer estar bem faz parte do regar as plantas.
O mundo corrido em que vivemos, muitas vezes nos tira o tempo que gostaríamos de dedicar às pessoas, especialmente às que gostamos, às coisas boas da vida. Porém nem isso consegue ser desculpa forte o suficiente para esquecer de regar a planta que você mesmo resolveu plantar. Semear uma planta e relegá-la é pior do que nunca tê-la plantado.
Fortes amizades se distanciam, se deixarmos que aconteça. Paixões terminam ainda mais fácil, se não priorizarmos a pessoa pela qual estamos apaixonados. E muito pouco resta na vida para se contar se não as grandes amizades e as grandes paixões que cultivamos pelo caminho.
Sim, eu sei. Você já sabe de tudo isso. Todos sabem. Ainda assim, todos os dias nossos amigos ou paixões vão se distanciando da gente e não sabemos porque. Às vezes nem sentimos que está acontecendo.
Pense nisso antes de deixar pessoas importantes escorrerem entre os dedos de sua mão.
Por isso é sempre bom não decepcionar amigos e paixões. Não como obrigação de não fazê-lo (as obrigações são o grande mal do mundo), mas como maneira de manter amigos e/ou paixões por perto, sentimentos vivos. E quando se é amigo ou se está apaixonado, é porque se quer. Ninguém o é ou está sem querer, por obrigação. Logo, não decepcionar a pessoa com quem se quer estar bem faz parte do regar as plantas.
O mundo corrido em que vivemos, muitas vezes nos tira o tempo que gostaríamos de dedicar às pessoas, especialmente às que gostamos, às coisas boas da vida. Porém nem isso consegue ser desculpa forte o suficiente para esquecer de regar a planta que você mesmo resolveu plantar. Semear uma planta e relegá-la é pior do que nunca tê-la plantado.
Fortes amizades se distanciam, se deixarmos que aconteça. Paixões terminam ainda mais fácil, se não priorizarmos a pessoa pela qual estamos apaixonados. E muito pouco resta na vida para se contar se não as grandes amizades e as grandes paixões que cultivamos pelo caminho.
Sim, eu sei. Você já sabe de tudo isso. Todos sabem. Ainda assim, todos os dias nossos amigos ou paixões vão se distanciando da gente e não sabemos porque. Às vezes nem sentimos que está acontecendo.
Pense nisso antes de deixar pessoas importantes escorrerem entre os dedos de sua mão.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Cotidiano - Blumenau, 16.julho.2009
Emporcalhou
A gripe suína, aquela que não dá em porcos e que o pessoal da área da saúde luta para ser chamada de Influenza A ou AH1N1 ou qualquer coisa que não lembre porcos e porcarias, chegou no Brasil com tudo. Já matou 11, foi detectada em mais uma porrada de gente e o Ministério da Saúde reconhece, agora, que assim como a crise econômica não estamos imunes a essas mazelas importadas.
A boa notícia é que ela não mata muito mais do que uma gripe comum. É o que (ainda) dizem os entendidos da área.
Filho da p*#@
Tudo bem, o assunto não é novo. Mas até hoje ainda se houve falar de um possível ato de racismo do jogador argentino Maxi Lopes, do Grêmio, contra o jogador Eli Carlos, do Cruzeiro. Possível porque Lopes negou e Carlos não provou. Mas aí também se mostra a hipocrisia da sociedade. Em um campo de futebol, os jogadores se xingam de tudo. O nome que mais sai da boca dos atletas é “filho da puta”. E não vi até hoje nenhum jogador ir à delegacia acusar outro por calúnia e difamação contra a mãe.
Ou seja: racismo não pode, mas a mãe que se exploda? Pobres mães... estão em baixa no meio do campo. É a hipocrisia da sociedade se estendendo também ao futebol.
Dá-lhe STF
Lendo um jornalzinho desses de bairro (que considero muito legítimos porque podem falar de sua região para seu público, prestigiando uma área determinada) vi uma nova palavra não existente no dicionário: premícia. Pensei, primeiro, tratar-se de um dialeto específico do bairro Garcia. Mas lendo o contexto, verifiquei que o “escrevinhador” tentou grafar premissa (que não é algo que antecede a missa, diga-se de passagem).
Está certo o STF. Não precisa “deproma”. Todos podem “escrevinhar” notícias, até os “cozinhadores”.
A volta
Voltando à ativa, após liberação do INSS, reassumo a função de chefe de jornalismo da TV Legislativa e, de quebra, presto uma colaboração free lancer ao jornal Folha de Blumenau na redação, na área de Economia. Para voltar a mil por hora, em breve estarei estreando a coluna Cotidiano na web, através de um portal de opinião made in Blumenau. Ah! E tudo isso com os ferros ainda na perna. Quando tirarem, me segurem!
Portal
A partir da estréia do novo portal (www.analiseemfoco.com.br), que estréia muito em breve, essas notinhas cotidianas não serão mais lidas aqui no blog, mas lá no portal. Trata-se de um portal de opinião e serviços que traz um time de competência reconhecida: Rodrigo Pereira nas análises econômicas, PC no esporte, Fábio Ricardo na cultura e Alexandre Pereira nas notícias, além de colunistas especializados em informática, veículos automotivos, dicas sobre bebês, etc, etc e mais etc.
Este blog, por sua vez, continuará na ativa com suas viagens filosóficas de boteco, artigos indignados de protesto, letras de música e poemas para aliviar a tensão, sempre com tesão e intenção de fazer pensar, e outras peripécias, sempre que der tempo.
A gripe suína, aquela que não dá em porcos e que o pessoal da área da saúde luta para ser chamada de Influenza A ou AH1N1 ou qualquer coisa que não lembre porcos e porcarias, chegou no Brasil com tudo. Já matou 11, foi detectada em mais uma porrada de gente e o Ministério da Saúde reconhece, agora, que assim como a crise econômica não estamos imunes a essas mazelas importadas.
A boa notícia é que ela não mata muito mais do que uma gripe comum. É o que (ainda) dizem os entendidos da área.
Filho da p*#@
Tudo bem, o assunto não é novo. Mas até hoje ainda se houve falar de um possível ato de racismo do jogador argentino Maxi Lopes, do Grêmio, contra o jogador Eli Carlos, do Cruzeiro. Possível porque Lopes negou e Carlos não provou. Mas aí também se mostra a hipocrisia da sociedade. Em um campo de futebol, os jogadores se xingam de tudo. O nome que mais sai da boca dos atletas é “filho da puta”. E não vi até hoje nenhum jogador ir à delegacia acusar outro por calúnia e difamação contra a mãe.
Ou seja: racismo não pode, mas a mãe que se exploda? Pobres mães... estão em baixa no meio do campo. É a hipocrisia da sociedade se estendendo também ao futebol.
Dá-lhe STF
Lendo um jornalzinho desses de bairro (que considero muito legítimos porque podem falar de sua região para seu público, prestigiando uma área determinada) vi uma nova palavra não existente no dicionário: premícia. Pensei, primeiro, tratar-se de um dialeto específico do bairro Garcia. Mas lendo o contexto, verifiquei que o “escrevinhador” tentou grafar premissa (que não é algo que antecede a missa, diga-se de passagem).
Está certo o STF. Não precisa “deproma”. Todos podem “escrevinhar” notícias, até os “cozinhadores”.
A volta
Voltando à ativa, após liberação do INSS, reassumo a função de chefe de jornalismo da TV Legislativa e, de quebra, presto uma colaboração free lancer ao jornal Folha de Blumenau na redação, na área de Economia. Para voltar a mil por hora, em breve estarei estreando a coluna Cotidiano na web, através de um portal de opinião made in Blumenau. Ah! E tudo isso com os ferros ainda na perna. Quando tirarem, me segurem!
Portal
A partir da estréia do novo portal (www.analiseemfoco.com.br), que estréia muito em breve, essas notinhas cotidianas não serão mais lidas aqui no blog, mas lá no portal. Trata-se de um portal de opinião e serviços que traz um time de competência reconhecida: Rodrigo Pereira nas análises econômicas, PC no esporte, Fábio Ricardo na cultura e Alexandre Pereira nas notícias, além de colunistas especializados em informática, veículos automotivos, dicas sobre bebês, etc, etc e mais etc.
Este blog, por sua vez, continuará na ativa com suas viagens filosóficas de boteco, artigos indignados de protesto, letras de música e poemas para aliviar a tensão, sempre com tesão e intenção de fazer pensar, e outras peripécias, sempre que der tempo.
domingo, 12 de julho de 2009
UNIFORMES - Kid Abelha
Eu ouço sempre os mesmos discos
Repenso as mesmas idéias
O mundo é muito simples
Bobagens não me afligem
Você se cansa do meu modelo
Mas juro, eu não tenho culpa
Eu sou mais um no bando
Repito o que eu escuto
E eu não te entendo bem
E quantos uniformes ainda vou usar
E quantas frases feitas vão me explicar
Será que um dia a gente vai se encontrar
Quando os soldados tiram a farda pra brincar
A minha dança, o meu estilo
E pouco mais me importa
Eu limpo as minhas botas
Não sou ninguém sem elas
Você se espanta com o meu cabelo
É que eu saí de outra história
Os heróis na minha blusa
Não são os que você usa
E eu não te entendo bem
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
A letra desta música demonstra como as pessoas são diferentes. Porém, mostra uma realidade ainda mais complicada: como algumas pessoas não querem pensar, não querem progredir em sabedoria. As frases “Eu ouço sempre os mesmos discos / Repenso as mesmas idéias (...)” ou ainda “Eu sou mais um no bando / Repito o que eu escuto (...)” mostram total falta de idéias e ideais. E se pararmos para notar, o mundo está cheio de pessoas assim, sem personalidade, que não conseguem ter opinião própria e nem se preocupam com isso.
“E quantos uniformes ainda vou usar / E quantas frases feitas vão me explicar (...)” mostra a conformidade com a falta de personalidade, porque procurar explicações, ou seja, a dúvida e o questionamento são ferramentas mínimas para ter uma opinião própria (ainda que eu prefira procurar dúvidas ao invés de explicações – a explicação cessa a busca e impede o crescimento).
Mas podemos interpretá-la de forma ainda mais profunda: o quanto duas pessoas, ainda que próximas, íntimas, podem se distanciar devido a diferenças neste sentido. Fico imaginando o quanto pode prejudicar em um relacionamento um hiato desses: uma pessoa com personalidade, que faça questão de questionar as coisas da vida, que pense, e outra que simplesmente aceite a vida como ela é, que se ocupe de coisas fúteis ("A minha dança, o meu estilo / E pouco mais me importa / Eu limpo as minhas botas / Não sou ninguém sem elas (...)" ou apenas das coisas ditas normais. Sobre o que conversariam? Como se relacionariam? ("É que eu saí de outra história / Os heróis na minha blusa / Não são os que você usa / E eu não te entendo bem").
Difícil imaginar, não é mesmo?
Repenso as mesmas idéias
O mundo é muito simples
Bobagens não me afligem
Você se cansa do meu modelo
Mas juro, eu não tenho culpa
Eu sou mais um no bando
Repito o que eu escuto
E eu não te entendo bem
E quantos uniformes ainda vou usar
E quantas frases feitas vão me explicar
Será que um dia a gente vai se encontrar
Quando os soldados tiram a farda pra brincar
A minha dança, o meu estilo
E pouco mais me importa
Eu limpo as minhas botas
Não sou ninguém sem elas
Você se espanta com o meu cabelo
É que eu saí de outra história
Os heróis na minha blusa
Não são os que você usa
E eu não te entendo bem
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
A letra desta música demonstra como as pessoas são diferentes. Porém, mostra uma realidade ainda mais complicada: como algumas pessoas não querem pensar, não querem progredir em sabedoria. As frases “Eu ouço sempre os mesmos discos / Repenso as mesmas idéias (...)” ou ainda “Eu sou mais um no bando / Repito o que eu escuto (...)” mostram total falta de idéias e ideais. E se pararmos para notar, o mundo está cheio de pessoas assim, sem personalidade, que não conseguem ter opinião própria e nem se preocupam com isso.
“E quantos uniformes ainda vou usar / E quantas frases feitas vão me explicar (...)” mostra a conformidade com a falta de personalidade, porque procurar explicações, ou seja, a dúvida e o questionamento são ferramentas mínimas para ter uma opinião própria (ainda que eu prefira procurar dúvidas ao invés de explicações – a explicação cessa a busca e impede o crescimento).
Mas podemos interpretá-la de forma ainda mais profunda: o quanto duas pessoas, ainda que próximas, íntimas, podem se distanciar devido a diferenças neste sentido. Fico imaginando o quanto pode prejudicar em um relacionamento um hiato desses: uma pessoa com personalidade, que faça questão de questionar as coisas da vida, que pense, e outra que simplesmente aceite a vida como ela é, que se ocupe de coisas fúteis ("A minha dança, o meu estilo / E pouco mais me importa / Eu limpo as minhas botas / Não sou ninguém sem elas (...)" ou apenas das coisas ditas normais. Sobre o que conversariam? Como se relacionariam? ("É que eu saí de outra história / Os heróis na minha blusa / Não são os que você usa / E eu não te entendo bem").
Difícil imaginar, não é mesmo?
terça-feira, 7 de julho de 2009
Disciplina é liberdade
É bem provável que você conheça esta frase de uma música da banda Legião Urbana. Ela é bem mais antiga. É bíblica e seu conteúdo merece reflexão.
Até pode parecer contraditório, mas é isso mesmo. Somente a disciplina pode trazer possibilidade de liberdade ao ser humano. E quando se pensa nesta frase, deve-se entender disciplina com o sentido mais amplo que ela possui. Disciplina não é ter obrigação. Ter disciplina é se auto-gerenciar, é buscar as condições necessárias para se ter liberdade de escolhas. Disciplina é ter caráter, forjado na auto-cobrança por resultados – não resultados para os outros, mas para si mesmo, para contemplar aqueles objetivos a que a gente se propõe.
Ninguém vence na vida sem ter disciplina. Não adianta traçar metas, planejar atitudes e, sem disciplina, não seguir aqueles objetivos mapeados. Vencer na vida não é amealhar recursos financeiros, mas sim ter o prazer do superar-se, do alcançar as metas, do vencer as dificuldades que nós mesmos colocamos como desafios. Todos nós conhecemos pessoas inteligentes, competentes e com outras virtudes que não chegam a lugar nenhum. Falta a disciplina. Sem ela, nada se conquista.
Aliada a outras virtudes, a disciplina permite chegar onde se quer. E quando se alcança os objetivos propostos, nos tornamos ainda mais fortes. Mais fortes, passamos a ter a oportunidade e a liberdade de fazer escolhas. E escolher é a verdadeira liberdade. Poder escolher é ter caminhos a seguir, é ter opções, é ter oportunidades criadas não pelo destino ou pela sorte, mas pelas possibilidades plantadas por nós mesmos, por aqueles que têm disciplina.
Em suma, quem tem disciplina faz o seu próprio caminho. E isso é ter liberdade.
Até pode parecer contraditório, mas é isso mesmo. Somente a disciplina pode trazer possibilidade de liberdade ao ser humano. E quando se pensa nesta frase, deve-se entender disciplina com o sentido mais amplo que ela possui. Disciplina não é ter obrigação. Ter disciplina é se auto-gerenciar, é buscar as condições necessárias para se ter liberdade de escolhas. Disciplina é ter caráter, forjado na auto-cobrança por resultados – não resultados para os outros, mas para si mesmo, para contemplar aqueles objetivos a que a gente se propõe.
Ninguém vence na vida sem ter disciplina. Não adianta traçar metas, planejar atitudes e, sem disciplina, não seguir aqueles objetivos mapeados. Vencer na vida não é amealhar recursos financeiros, mas sim ter o prazer do superar-se, do alcançar as metas, do vencer as dificuldades que nós mesmos colocamos como desafios. Todos nós conhecemos pessoas inteligentes, competentes e com outras virtudes que não chegam a lugar nenhum. Falta a disciplina. Sem ela, nada se conquista.
Aliada a outras virtudes, a disciplina permite chegar onde se quer. E quando se alcança os objetivos propostos, nos tornamos ainda mais fortes. Mais fortes, passamos a ter a oportunidade e a liberdade de fazer escolhas. E escolher é a verdadeira liberdade. Poder escolher é ter caminhos a seguir, é ter opções, é ter oportunidades criadas não pelo destino ou pela sorte, mas pelas possibilidades plantadas por nós mesmos, por aqueles que têm disciplina.
Em suma, quem tem disciplina faz o seu próprio caminho. E isso é ter liberdade.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Cotidiano - Blumenau, 01.julho.2009
Fala sério!
Vi na tevê, ontem, a propagandinha do PR (Partido da República, caso você não saiba). Vinha com a conhecida frase “estamos com o governo Lula porque acreditamos em suas propostas sociais”. Sim, claro. Mas eu ainda espero ver uma dessas propagandas com um partido sincero que diga “estamos com o governo Lula porque assim temos cargos para a cúpula do nosso partido”. Tudo bem, sou um utópico. Mas era bem capaz de votar em candidato de um partido que me surpreendesse com uma boa dose de cara de pau, ao invés de ficar tentando me levar pra bobo.
E não vai aí uma crítica ao governo Lula e nem à sua prática, semelhante a de todos os governos neste quesito. É mesmo uma crítica aos partidos políticos, sua teoria baseada em discursos enganadores, especialmente aos de aluguel.
Coereeeeeente...
Assistindo o Jornal Hoje, na Globo, ontem, vi e ouvi os apresentadores da bancada preocupadíssimos em dizer que há muita baboseira sendo divulgada na internet sobre Michael Jackson como notícia. Em seguida chamam a correspondente nos EUA. Depois de uma reportagem, o apresentador pergunta sobre novidades no caso e ela tasca: “segundo os sites de fofocas aqui dos Estados Unidos...”. Aí, pirei. É pra acreditar nos sites de fofocas ou só na Globo que usa como fonte os sites de fofocas?
Deu pra bola
Aliás, a cobertura sobre a morte de Michael Jackson já encheu o saco. Pra variar, acabaram as novidades e as emissoras de tevê continuam batendo na tecla porque esta(va) dando ibope. Estava. Enterrem o homem e vamos falar sobre as agruras do Congresso Nacional. É isso que pode mudar a vida dos brasileiros.
Sites e STF
Outra constatação óbvia: os portais nacionais (Terra, UOL e muitos outros que se aventuram a colocar notícias em suas páginas iniciais) são uma pândega jornalística. Manchetes absolutamente mentirosas (de tão “esquentadas”) levam a matérias totalmente desinteressantes, fazendo o leitor de bobo. Exemplo: dia desses uma dizia que Robinho poderia voltar à África do Sul depois da Copa das Confederações. Cliquei. Pensei: será que algum time sul africano tem grana para contratá-lo? Terá arrumado uma namorada naquele país? Quem sabe teria sido convidado a virar embaixador lá?
Que nada. É que talvez o seu time (Manchester) vá fazer uns amistosos lá e talvez, quem sabe, se não estiver muito cansado, Robinho poderia estar no grupo. Bem assim. Tudo no talvez, pode ser, quem sabe... É. Não precisa mesmo de diploma para ser jornalista. Mas pelo menos um cursinho Walitta, né, Supremo Tribunal Federal?
Rolo da Prainha
Ok, não me contive. Fui tentar descobrir porque a Prainha está abandonada, apesar do contrato de concessão da exploração do Restaurante Moinho do Vale, o bonitão, prever que a empresa deveria recuperar e manter a conservação da praça. E descobri que vai virar novela.
O restaurante não quer mexer na Prainha porque não recebeu o “habite-se” da prefeitura. E não poderá receber, porque a Procuradoria Geral da República em Blumenau denunciou que o restaurante construiu em área imprópria, muito próxima ao rio, desrespeitando o projeto original (avançou demais o deck que tem lá). Foi intimada pelo órgão federal a desmanchar a construção. A prefeitura recebeu o comunicado oficial do órgão federal e por isso não pode dar o “habite-se”. E por causa deste imbróglio provocado pelo desrespeito às leis e ao contrato, os blumenauenses convivem com uma Prainha abandonada.
Sobrou
Rancho do Pastel do centro está “jogando a toalha”. O proprietário pensa em passar a casa como franquia ou até mesmo deixar o ponto e voltar a cuidar apenas da matriz, na rua Progresso – em frente à sua casa. Coincidentemente, a decisão acontece pouco depois da pastelaria localizada na rua Floriano Peixoto ter sido vítima de furto madrugueiro por três vezes em uma semana.
Detalhe: bem em frente (mas bem em frente meeeesmo) fica uma câmera de vigilância da PM. Quebrada há mais de seis meses.
Express
Rola na cidade um tal Cardápio Express com uma idéia solidariamente boa. Quem pedir um rango por fone em uma das casas conveniadas com a campanha Solidariedade Express, estará doando R$ 1,00 para a Casa de Apoio às Crianças com Neoplasia (câncer). É aquela história de cada um fazer a sua parte. Para saber mais: www.cardapioexpress.wordpress.com.
Vi na tevê, ontem, a propagandinha do PR (Partido da República, caso você não saiba). Vinha com a conhecida frase “estamos com o governo Lula porque acreditamos em suas propostas sociais”. Sim, claro. Mas eu ainda espero ver uma dessas propagandas com um partido sincero que diga “estamos com o governo Lula porque assim temos cargos para a cúpula do nosso partido”. Tudo bem, sou um utópico. Mas era bem capaz de votar em candidato de um partido que me surpreendesse com uma boa dose de cara de pau, ao invés de ficar tentando me levar pra bobo.
E não vai aí uma crítica ao governo Lula e nem à sua prática, semelhante a de todos os governos neste quesito. É mesmo uma crítica aos partidos políticos, sua teoria baseada em discursos enganadores, especialmente aos de aluguel.
Coereeeeeente...
Assistindo o Jornal Hoje, na Globo, ontem, vi e ouvi os apresentadores da bancada preocupadíssimos em dizer que há muita baboseira sendo divulgada na internet sobre Michael Jackson como notícia. Em seguida chamam a correspondente nos EUA. Depois de uma reportagem, o apresentador pergunta sobre novidades no caso e ela tasca: “segundo os sites de fofocas aqui dos Estados Unidos...”. Aí, pirei. É pra acreditar nos sites de fofocas ou só na Globo que usa como fonte os sites de fofocas?
Deu pra bola
Aliás, a cobertura sobre a morte de Michael Jackson já encheu o saco. Pra variar, acabaram as novidades e as emissoras de tevê continuam batendo na tecla porque esta(va) dando ibope. Estava. Enterrem o homem e vamos falar sobre as agruras do Congresso Nacional. É isso que pode mudar a vida dos brasileiros.
Sites e STF
Outra constatação óbvia: os portais nacionais (Terra, UOL e muitos outros que se aventuram a colocar notícias em suas páginas iniciais) são uma pândega jornalística. Manchetes absolutamente mentirosas (de tão “esquentadas”) levam a matérias totalmente desinteressantes, fazendo o leitor de bobo. Exemplo: dia desses uma dizia que Robinho poderia voltar à África do Sul depois da Copa das Confederações. Cliquei. Pensei: será que algum time sul africano tem grana para contratá-lo? Terá arrumado uma namorada naquele país? Quem sabe teria sido convidado a virar embaixador lá?
Que nada. É que talvez o seu time (Manchester) vá fazer uns amistosos lá e talvez, quem sabe, se não estiver muito cansado, Robinho poderia estar no grupo. Bem assim. Tudo no talvez, pode ser, quem sabe... É. Não precisa mesmo de diploma para ser jornalista. Mas pelo menos um cursinho Walitta, né, Supremo Tribunal Federal?
Rolo da Prainha
Ok, não me contive. Fui tentar descobrir porque a Prainha está abandonada, apesar do contrato de concessão da exploração do Restaurante Moinho do Vale, o bonitão, prever que a empresa deveria recuperar e manter a conservação da praça. E descobri que vai virar novela.
O restaurante não quer mexer na Prainha porque não recebeu o “habite-se” da prefeitura. E não poderá receber, porque a Procuradoria Geral da República em Blumenau denunciou que o restaurante construiu em área imprópria, muito próxima ao rio, desrespeitando o projeto original (avançou demais o deck que tem lá). Foi intimada pelo órgão federal a desmanchar a construção. A prefeitura recebeu o comunicado oficial do órgão federal e por isso não pode dar o “habite-se”. E por causa deste imbróglio provocado pelo desrespeito às leis e ao contrato, os blumenauenses convivem com uma Prainha abandonada.
Sobrou
Rancho do Pastel do centro está “jogando a toalha”. O proprietário pensa em passar a casa como franquia ou até mesmo deixar o ponto e voltar a cuidar apenas da matriz, na rua Progresso – em frente à sua casa. Coincidentemente, a decisão acontece pouco depois da pastelaria localizada na rua Floriano Peixoto ter sido vítima de furto madrugueiro por três vezes em uma semana.
Detalhe: bem em frente (mas bem em frente meeeesmo) fica uma câmera de vigilância da PM. Quebrada há mais de seis meses.
Express
Rola na cidade um tal Cardápio Express com uma idéia solidariamente boa. Quem pedir um rango por fone em uma das casas conveniadas com a campanha Solidariedade Express, estará doando R$ 1,00 para a Casa de Apoio às Crianças com Neoplasia (câncer). É aquela história de cada um fazer a sua parte. Para saber mais: www.cardapioexpress.wordpress.com.
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