quinta-feira, 28 de julho de 2016

O FIM ANTES DO COMEÇO

Olimpíadas nem começaram, mas já demonstram a desorganização tupiniquim

O Brasil perde a grande chance de se mostrar como um país organizado, preparado para grandes eventos, para receber os turistas. Não bastasse o surto de dengue, chicungunha e zika pouco antes do período dos jogos olímpicos e os assaltos frequentes a turistas e até atletas no Rio de Janeiro, nosso famoso “jeitinho” brasileiro queima o filme do país passando uma imagem de desorganizado, despreparado, incompetente. Delegações chegando na Vila Olímpica e deixando a área porque os prédios estão mal acabados, com vazamentos, fios expostos e outros quetais, foi o fim. O fim antes do começo.

Vamos combinar. Esta é bem a cara do Brasil quando se trata de obras: não cumpre prazos, não termina o serviço, não faz bem feito. É mais fácil dar desculpas do que mostrar competência para fazer aquilo que foi combinado. É comum fazer jogo de empurra para ver quem era o responsável, do que todos assumirem suas tarefas e terminar dentro do prazo, fazer bem feito. E nem estamos falando das obras de infraestrutura... aquelas do tal “legado olímpico”. Essas, nem as da Copa se salvam. Algumas terminaram, outras estão atrasadas. Muitas nem começaram.

É por essas e outras que quando o ex-presidente Lula cravou o nome do Brasil para sediar esses grandes eventos mundiais, o brasileiro torceu o nariz. Nosso maior legado poderia ser o turístico. Não será. Muitos jornalistas que viriam fazer a cobertura das olimpíadas não o fizeram com medo. Dizem que do mosquito. Não sei se só disso. Não só mostramos ao mundo, turisticamente, que somos um país de terceiro mundo, como também demonstramos que não levamos as coisas a sério. Nem mesmo as sérias. Nem mesmo o turista. É uma pena!

Claro que a grande mídia também vai falar sobre essas mazelas da organização, mas não vai escancarar nosso prejuízo com isso. Há muito dinheiro, patrocinadores, muitos interesses envolvidos. Vamos torcer que, pelo menos, quando os atletas começarem a disputar as várias modalidades esportivas dos jogos em nome de uma paz mundial, lembremos do único verdadeiro legado que pode ficar deste evento: o despertar do interesse das crianças para o esporte e a motivação de adolescentes e jovens para seguir os princípios que ele prega: disciplina, respeito, equipe, superação. Pelo menos isso, pra tentar justificar a realização do evento aqui no Brasil.  


PARADESPORTO

O programa do Paradesporto de Blumenau cresceu tanto nos últimos três anos que poderia ser tema de reportagem nacional de televisão, especialmente aproveitando o mote da Paralimpíada. Denso, intenso e de fundamental importância na vida dos paratletas e suas famílias. Só conhecendo pra ter noção.


INSEGURANÇA

Conversando com amigo bem informado, soube que 27 carros da Polícia Militar estão “baixados” no pátio do batalhão. Baixados = parados = estragados. E as oficinas mecânicas não querem consertar porque demora muito para receber. Ultimamente, apenas 5 carros da PM circulam nas noites blumenauenses. Dizem que a situação está de mal a pior desde que as taxas que eram cobradas para reaparelhamento da polícia foram proibidas pelo Ministério Públlico.

Se já não estava bom...


NO FACE

Um debatezinho entre o amigo jornalista Carlos Tonet e o DCE da Furb, termina com esta pérola: “Tenho uma gaveta cheia de ideologias que não uso mais”.


NÃO CALA

Da série “perguntas sem resposta”: por que é que o mesmo partido que prega a pluralidade (para tudo), pratica a unilateralidade de ideias?


CERTEIRA

Camarada que foi para Lages na última festa do Pinhão e permaneceu aquele final de semana lá, soltou esta: “Blumenau precisa ter um governador blumenauense”.


CORRENDO

Mais um fim de semana de adrenalina e velocidade no campeonato do Kart Clube Blumenau/Vale Europeu. A 6ª etapa aconteceu no kartódromo de Indaial e me brindou com o retorno à liderança do campeonato, mesmo com o terceiro lugar na prova. Mais legal que isso, porém, foi reencontrar a galera e curtir o que se gosta com os amigos.

 Largada da categoria Máster

 Em terceiro nesta prova, com o kart número 03

Sábado de sol, velocidade e prazer

Depois da prova, a classificação geral ficou assim:

Categoria Máster

Lugar
Piloto
Pontos
Fabrício Wolff
81
Alexandre Pereira
77
Rodrigo Pereira
70
Sandro Locatelli
70
Eduardo Bonononi
68
Carlos Ribeiro
64
Cristiano Baifus
60
Rodrigo Estevão
28
Thiago Schwaemlle
18
10º
Dudu Cunha
16





Categoria Light

Lugar
Piloto
Pontos
Naldo Borges
80
João Paulo/Piske
66
Nilton Leitempergher
64
Guilherme Puerari
63
Alexandre Caminha
52
Jackson Ramos
46
Augusto Ittner/Diorgnes
44
Jaime Avendaño
32
Everton Siemann
22
10º
Oscar Grotmann (Casico)
22
11º
Jandyr Nascimento
15

Próxima etapa acontece no dia 20 de agosto, no kartódromo de Ascurra.





quarta-feira, 20 de julho de 2016

O DIA DO DIA DAQUELE DIA

Só em maio de 2012 foram criados todos esses dias nacionais no Brasil. 

Se há algo que realmente me impressiona é a facilidade que as pessoas têm de criar dias disso e daquilo. É certo que há sempre um interesse por trás disso. Os dias de alcance mais amplo, tem o condão comercial de tentar movimentar a economia. É o caso, por exemplo, do Dia das Mães, dos Pais, da Criança, da Mulher, dos Namorados... todos têm forte apelo comercial. Outras datas religiosas também foram açambarcadas pelo tino ‘dinheirístico’, caso do Natal e da Páscoa. Algumas datas não colaram comercialmente, como o Dia do Homem, da Avó e do Amigo – que, dizem, comemora-se neste 20 de julho. Mas ainda que não tenham pegado, não há dúvidas de que a intenção era comercial. Nada acontece – ou é inventado – por acaso.

Se passarmos os olhos pelos municípios brasileiros, vamos ver que os vereadores também ajudaram a criar muitos outras comemorações anuais através dos dias disso e dias daquilo. E não há exceções. Eles são instituídos em penca para agradar os mais diversos públicos. Só em Blumenau, por exemplo, temos centenas deles. É o caso do Dia Municipal da Família na Escola, do Jovem Empreendedor, do Combate à Pirataria, do Rio Itajaí Açu (sim, o rio tem seu dia), Dia Municipal da Conquista do voto Feminino no Brasil (hein?), Dia de Combate ao Preconceito às Pessoas com Nanismo, entre outros. Pelo Brasil afora pode-se encontrar Dia Municipal da Penitência, de São Salvador do Mundo, Cultura e Paz, do Gaiteiro, do Direito de Nascer, da Vitória Aliada na Europa, do Baterista etc etc e etc que não acaba mais.

Particularmente, sou contra. Acredito piamente que se há respeito pelas pessoas como elas são – e é isso que todo mundo quer – todo o dia é dia das pessoas, sejam quais forem suas crenças, gênero ou situação na sociedade. Não “comemoro” o Dia do Homem e espero que todos me respeitem como tal todos os 365 dias do ano. Até costumo ganhar presente no Dia dos Pais, mas o que me importa mesmo é o carinho e respeito dos meus filhos o ano todo. Nem mesmo dou bola pro dia que comemora minha profissão. Preferia que os empregadores desta profissão reconhecem o importante trabalho feito com salários dignos. Um exemplo disso é o Dia do Professor: com os salários que recebem e se o reconhecimento dos alunos for apenas uma vez por ano, é melhor procurar outra coisa para fazer. A mim, cheira hipocrisia.


Nem Dia dos Namorados – que não depende só de mim – comemoro na data oficial. Minha mulher sabe bem disso. Está tentando se acostumar ainda. Comemoramos no dia em que começamos a namorar. Aí a data é especial de verdade, não uma mera imposição comercial. Aí é uma data que verdadeiramente diz algo para nós. E é por aí que tento balizar a importância que dou às coisas. Respeito a todos em todos os dias do ano e comemorações quando a data realmente diz algo para a pessoa - o que aliás, resume datas comemorativas ao aniversário da pessoa e às datas que realmente significaram algo nesta trajetória de vida. Sim, pode até ser meio ranzinza, mas considero muito mais sincero. Meu firme objetivo de aliar teoria e prática pode até frustrar algumas expectativas... mas ajuda com que eu me respeite como ser pensante.

E, se você é meu amigo, não vai receber cumprimentos hoje. Será amigo todos os dias.


AMIGOS DO KART


Por falar em amigos, turma do Kart Clube Blumenau está ficando profi. Meia dúzia já adquiriu karts próprios e estão treinando mais do que o Rubinho Barrichelo nos tempos da Ferrari. 

No próximo sábado, dia 23, rola a sexta etapa do campeonato no kartódromo de Indaial. Novos pegas à vista – e a dificuldade de largar lá atrás por causa da regra da largada invertida, já que cheguei em segundo na etapa de junho, em Ascurra. Vamos que vamos...!


CICLO CONCLUÍDO

Um novo horizonte se avizinha... a partir de agora, algumas noites serão ocupadas ministrando cursos de Comunicação Empresarial para empresas e entidades. Cada vez mais a comunicação é fundamental para os negócios. Empresário que enxerga isto, prepara seus colaboradores.

Com esta novidade, encerro um ciclo de seis anos de docência no Ibes, depois Ibes/Sociesc. Em sala de aula pude exercitar as teorias que fazem da comunicação, a ferramenta mais importante da humanidade na prática. E ainda com a vantagem de ter feito inúmeros novos amigos entre meus queridos alunos e alunas, com quem espero ter contribuído para entender melhor o universo da comunicação e aprender a utilizar esta chave mestra a seu favor.  ;)


ELEIÇÕES 2016

A eleição mais curta da história faz com que as candidaturas pareçam aqueles carros na linha de largada. Todo mundo acelerando sem sair muito do lugar. Quando a bandeirada for dada, vamos ver quem acelerou com sabedoria mantendo gasolina no tanque.


MÁ PREVISÃO

Aliás, não é difícil prever número maior de abstenções na eleição de outubro. Reflexo direto da corrupção e consequente decepção dos eleitores com a classe política. Na verdade, mais um erro do eleitor desavisado: se ele não for votar, deixará que alguém, talvez menos preparado, decida quem vai governar as cidades.  


FORA DAQUI


O complicado processo eleitoral norteamericano já apontou que a eleição ficará polarizada entre a ex-primeira dama, senadora e mulher de respeito Hillary Clinton e o mega empresário, falastrão e sinônimo de confusão Donald Trump. Fácil, fácil de fazer aposta.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

A TOCHA DA DISCÓRDIA

Imagens com as belezas de Blumenau circularam o país em jornais, web e tv.

Desde sempre o brasileiro misturou governo e país, nação e partidos políticos, posições políticas com esportivas. Desta vez, com as Olimpíadas, não foi diferente. A passagem da tocha olímpica pelos municípios fez das redes sociais o espelho desta dificuldade de muita gente entender que política é uma coisa, esporte é outra. A olimpíada é um evento esportivo – o maior do esporte amador no planeta. O governo brasileiro e as mazelas de corrupção engendradas nos salões de Brasília é outra realidade. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, como se diz no jargão popular. Misturar as duas, é falácia.

Considerar inadequada a realização de uma olimpíada no atual momento que o país atravessa, é bem sensato. Particularmente, penso que nem deveria ser aqui, agora. Assim como na Copa do Mundo, o Brasil não conseguiu ver o legado físico desses grandes eventos esportivos mundiais. Muito, é claro, por nossa própria incompetência. Estádios construídos em lugares que mal tem time de futebol, obras de infraestrutura que não acabaram e muitas que nem começaram e outras patuscadas mensuráveis próprias de um país como o nosso. A culpa é dos eventos?  Não. Eles seriam uma oportunidade. Nossos governantes (eleitos por nós) não souberam aproveitar.

Por outro lado, quem tem bom senso vislumbra que há legados difíceis de mensurar. As obras que foram em frente empregaram milhares de brasileiros por um bom tempo. Os eventos em si, enquanto duraram, renderam até para pipoqueiro em porta de estádio. Não ver esses benefícios econômicos às pessoas é, no mínimo, um estratosférico esforço de egoísmo. E essa talvez seja uma das marcas dos “reclamantes de plantão” das redes sociais: se o acontecimento não beneficiar a ele, é contra. Porque não há como negar que, no meio esportivo, uma olimpíada no Brasil não só motiva os atletas de alta performance a treinar mais, melhorar muito para tentar chegar à olimpíada, como também ajuda a criar uma cultura de esporte amador nas crianças ainda em idade escolar.

Reforço: penso que não era a hora de ter o evento por aqui, mas não consigo ver só coisa ruim nas Olimpíadas (e Paralimpíadas). Vejo que quem é do contra, só é do contra. Não propõe nada. Não quer ao menos tentar enxergar algo de bom, ainda que o legado fique bem aquém do desejável.

A mesma linha de pensamento serve para aqueles que criticam a passagem da tocha por uma cidade. Em primeiro lugar, porque as redes sociais foram espaço de mentiras de gente dizendo que um município paga R$ 180 mil para que a tocha venha à cidade. É mentira! Coisa de quem não pesquisa, não busca informações, mas... quer ser do contra. Um levantamento prévio aponta que Blumenau pagou um equipamento de som, um ônibus da Secretaria de Educação para transportar fanfarra, ambulância e grades de proteção deslocadas para a rua XV...  vamos falar sério: não chega nem a 10% do que os mal informados andam falando.

Em troca, quase 400 pessoas de fora da cidade (entre pessoas que trabalham para o Comitê Olímpico Brasileiro e patrocinadores das Olimpíadas mais os parentes de que ia carregar a tocha) ocuparam hotéis, restaurantes, compraram souvenirs. A Vila Germânica lotou em plena terça-feira à noite. A cidade foi notícia em redes da mídia nacional. Tudo isto gerou recursos para comerciantes da área turística que mantém empregos na cidade. Gerou impostos para o município em plena crise econômica nacional. Gerou exposição positiva de Blumenau para o país, o que serve como propaganda turística gratuita. Dá para afirmar: Blumenau ganhou com a passagem da tocha.

Enfim, ser a favor ou contra a olimpíada é questão da opinião de cada um, assim como ser contra ou a favor do governo. Misturar as duas coisas e esquecer que o esporte movimenta saúde, educação, cidadania, economia e sonhos... é ser extremamente egoísta.


PROCONLINE

Baixei o aplicativo do Procon de Blumenau e fiquei bem impressionado com as possibilidades que o sistema oferece. Até foto-denúncia é possível. Várias leis, incluindo o Código de Defesa do Consumidor, também estão ali. É a informação útil na palma da mão.


FARÓIS ACESOS

Em apenas quatro dias, 12 mil veículos foram multados nas rodovias pelo país afora. Aí é capaz de algum arauto do apocalipse bradar “indústria da multa!”...  Não. É uma nova lei. Parece-me pertinente, mas mesmo que não fosse, é lei. Então só é multado quem não a cumpre. Simples assim.

Mas... #ficaadica: Polícia Rodoviária tem que dar o exemplo.


DIA DE ROCK

13 de julho é considerado o Dia Mundial do Rock. Pra mim, ele é todo dia, mas... tudo bem. Mais uma razão para ouvi-lo. Também dá pra aproveitar e entrar na brincadeira (sem limite de tempo) da fan page facebook.com/livroskolrock . Só acessar e deixar escrito qual o rock resume sua paixão pelo estilo.  ;) 

Vamos ver o que aparece...



COISAS DA GINCANA

Falar nisso, a Gincana Cidade de Blumenau teve uma prova muito legal. Arrecadar violões para doação em prol da Fundação Pró-Família, que faz um trabalho super legal com adolescentes e jovens também. Essas tarefas sociais são marca registrada desta gincana que já soma 24 anos de histórias – e cada história... Maior orgulho de tê-la criado e ver gente competente tocando o barco. Parabéns equipes! Parabéns, André!


COISA BOA

As redes sociais têm boas surpresas para quem curte ver a metade cheia do copo, ao invés de ficar reclamando da metade vazia. O blog (www.blumenaudobem.wordpress.com) e fan page Blumenau do Bem (facebook.com/blumenaudobem), projeto criado para o evento 100em1dia do ano passado, é uma ótima oportunidade de uma visão legal da cidade e daqueles que colaboram para que ela fique melhor.


Gostar da cidade é fazer algo por ela, além de pagar impostos. Penso que galera como a do 100em1dia (e não só eles) trazem uma nova cultura de cidadania. Está aí uma coisa que pode ajudar a mudar o Brasil, a partir da mentalidade de cada brasileiro.


terça-feira, 5 de julho de 2016

A VIDA É FEITA DE ESCOLHAS

Línguas de cobra costumam falar mal, falar dos outros, falar o que não sabem.


É incrível como algumas pessoas se acham no direito de interferir na vida, trabalho, negócios dos outros. Parece que vivemos a era da “opinião”. Todo mundo querendo se meter na vida dos outros, muitas vezes sem qualquer noção do que estão falando. Quando, há algumas décadas, as fofoqueiras de plantão se metiam na vida dos outros, a situação já era bem desagradável. Agora que existem as redes sociais, algumas figuras teimam em se meter no que não lhe pertence, só que publicamente. São as “novas lavadeiras”, que estão de plantão para fofocar, interferir na vida alheia. É uma nova versão das pessoas sem noção, sem poder de realização própria, sem histórias suas pra contar.

Provavelmente esta seja a grande mola propulsora das interferências na vida alheia. Quando se olha para a própria e não vê uma história bonita, uma realização palpável, algo positivo que se orgulhe disseminar, resta tentar meter o bedelho na vida dos outros. As novas “lavadeiras” que pululam nas redes sociais não são diferentes das velhas fofoqueiras de outrora. São pessoas negativas, amargas, sem vida. Por isso, costumam não ter brilho. Sem brilho, não conseguem realizar, construir alguma coisa além de castelos de areia. Poderiam procurar ajuda, quem sabe psicológica. Mas, não. Às vezes se enxergam como “justiceiras”, costumeiramente como donas da verdade alheia. É fácil vê-las contando histórias surreais sobre si mesmas, tentando enganar-se pela pequeneza de sua vida sem brilho. São dribles que a própria mente tenta aplicar.

Assim como estradas não matam pessoas, são as pessoas que se matam ou matam os outros ao volante, as redes sociais não pioraram a humanidade. Apenas permitiram que as pessoas desnudem suas fraquezas, sua desinteligência e sua amargura. Elas reproduzem nas redes aquilo que fazem na vida real. Ainda bem que temos os realizadores, aqueles que fazem de cada dia um novo dia de alegria, de busca de um objetivo, de momentos positivos em busca da felicidade. Como diz a filosofia, a ética é a busca da felicidade própria e do bem comum através de escolhas e decisões individuais. Cada um faz as suas, pavimenta o seu caminho ou decide caminhar sobre as pedras...


NO FACE

Acabei de escrever o texto acima e vejo no feed de notícias a postagem de um amigo com a seguinte frase: “Você não é o que aconteceu com você.Você é o que escolheu se tornar. Porque a vida é feita de escolhas. E se você escolheu bem ou mal, isso é apenas responsabilidade sua”.

Tudo a ver. Copiei e colei. ;)


CAMISETA SKOL ROCK

Para os que viveram o maior evento rockeiro do Vale do Itajaí e do estado, uma relíquia: a fan page facebook.com/livro-skol-rock estará sorteando uma camiseta original do Skol Rock 95 (aquele que teve a participação dos Mamonas)! Isso mesmo. Basta curtir a página e contribuir para o lançamento do livro para participar do sorteio. Vai lá e dá um confere!

 Esta camiseta é exclusiva. Só foram feitas duas deste modelo com o ano 95 grafado.


MELHOR E MAIOR

A nova sede do Procon, atendimento comercial do Samae e onde também funcionará a Junta de Serviço Militar, ficou muito boa. Localizada no prédio onde funcionava a antiga Delegacia Regional, na lateral do prédio da prefeitura, vai oferecer melhores condições de atendimento à população. Estão de parabéns os realizadores da obra. Quem ganha com isto é o blumenauense, inclusive na economia: mais de R$ 300 mil/ano em aluguéis e periféricos (contas de energia elétrica etc).  


A TOCHA

Depois de pelo menos dois tropeços razoáveis  - um cadeirante que não portava necessidade especial alguma e uma onça morta a tiros – a tocha olímpica se aproxima de Blumenau. A 30 dias dos jogos, o país se divide sobre sua realização. Ao final, precisaríamos de um balanço imparcial: quantas obras de infraestrutura prontas ganhamos?  Houve um real benefício aos praticantes de esportes?  As olimpíadas terão servido para vender positivamente o turismo no Brasil?

Em tempo: ao contrário do que dizem alguns arautos do apocalipse nas redes sociais, a passagem da tocha por um município não traz custo para ele, exceto logística de transporte interno e alguns pontos de sonorização. Coisa mais que mínima, se comparado aos benefícios em hotéis, restaurantes e impostos que ficam no município.


OLIMPÍADAS

Impressão minha ou a emissora oficial das Olimpíadas no Brasil (Record) aparece menos neste item do que a Globo?


VIOLÊNCIA GRATUITA

Ataque terrorista no Iraque, na Arábia Saudita, empresário que bate na mulher ex-modelo com repercussão nacional, diretor do presídio que se envolve em casos de agressão aqui em Blumenau... seja em escala menor ou maior, o mundo continua violento. Por essas e outras quando vejo grafado por aí o “+ amor”, acredito que pequenas ações como estas sejam necessárias para um mundo que anda cada vez mais complicado.