quinta-feira, 31 de março de 2016

TÁ DE BRINCADEIRA NA WEB?

A internet é um campo vasto para informação, mas também para bobagens, futilidades e maldades. Não são poucos os que utilizam o espaço virtual para destilar seu ódio, veneno, mau humor. Muitos aproveitam para fazer acusações infundadas, geralmente com objetivos políticos. Desde detentores de cargos eletivos que só querem aparecer – e aí quanto mais barulho fizerem melhor, independente se o fato que postam é verídico ou não – a pessoas que fazem da crítica e do rancor nas redes sociais seu modo de vida, facebook e demais redes vivem atulhadas de conteúdos falsos, mentirosos, que tem por objetivo denegrir a imagem dos outros.

No Rio Grande do Sul, recentemente, uma internauta sem noção – como muitos que têm por aqui e em todos os lugares – foi condenada pela Justiça a pagar R$ 100 mil (Isso mesmo. Cem mil reais) por fazer um comentário pequeno, bobo e maldoso. Fez acusação gratuita e sem comprovação contra o prefeito local e seus assessores e acabou punida. A causa está na imagem acima. Se a moda pega, muita gente vai ter mais dificuldade para fechar as contas no final do mês. Afinal, toda opinião, crítica ou acusação precisa ser feita com responsabilidade. Toda ação gera uma consequência. A lei natural de causa e reação funciona até mesmo no estado de direito.

Aliás, não só calúnias na web são passíveis de punição. Brincadeiras de mau gosto também. Em Minas Gerais um pai (???) anunciou na OLX a venda do bebê, seu filho. Após ser levado para a delegacia pela polícia, disse que foi apenas uma brincadeira. Está preso. O Estatuto da Criança e do Adolescente prevê em seus artigos 17 e 18 o direito à preservação da imagem e o dever de todos a velar pelo tratamento digno às crianças, evitando tratamento vexatório ou constrangedor. Resultado?  O pai “brincalhão” está na cadeia. Mais um exemplo de que é necessário ter responsabilidade na internet.


A GOTA D’ÁGUA

Estratégia é algo que deve ser, sempre, levado em conta e muito bem estudada. O governo Dilma caiu no momento em que resolveu nomear Lula ministro. A estratégia utilizada para salvar Lula de uma investigação e possível prisão foi suicida. Ao puxar Lula para o barco tentando salvá-lo, entrou a última gota d’água para fazer afundar a embarcação, que já estava à deriva. O náufrago era pesado demais. O barco já estava cheio de água.

Fica a lição para o mundo da política. Anéis, dedos, tiro no pé, gota d’água...


ABANDONANDO O BARCO

A saída do PMDB era tão óbvia, mas tão óbvia, que a reunião que tomou a decisão durou o tempo de um Miojo ficar pronto. Miojo sem Lula, entenda-se bem.


OUTRO MUNDO

Como o PT vive em outro mundo, continua “agregando forças” para tentar salvar o barco já afundado. A oferta de cargos que eram do PMDB para outros partidos, já visando a votação do impechment no Congresso, é a atitude mais óbvia. Mas a “organização social” na base do pagamento e do pão com mortadela continua – e  sem constrangimento. Caso do Sinte – o Sindicato dos Professores do Estado, que está oferecendo ônibus pra levar gente pra Brasília apoiar a presidente Dilma. E pior: pagando pra quem quiser ir. Ou seja, comprando apoio. Um sindicato – ligado à CUT, claro -  a serviço da política ideológica e da compra de apoio. Uma vergonha para os professores catarinenses.

 
É por essas e outras que a obrigatória contribuição sindical cada vez mais vem sendo questionada por quem paga.


COISA FEIA

Não estou falando da presidente, mas da insistência em transformar atos governamentais em comícios políticos com claque de “movimentos sociais” para ajudar a chamar o processo do impechment de golpe. Pobreza de espírito. Se houver fundamento jurídico, não é golpe. Se não houver, não haverá impedimento. Não é simples?

O resto é jogo pra torcida. A presidente poderia se resignar. Não pega nada bem para alguém que deve representar a instituição Brasil. Dá a ideia do tamanho do desespero. #nãotátranquilo #nãotáfavorável


REFORMA POLÍTICA

Uma profunda reforma política seria fundamentalmente importante para que o Brasil comece a mudar, a ponto, inclusive, de dificultar a corrupção que tanto castiga a todos nós. Mas em minha opinião ela nunca acontecerá se depender do Congresso Nacional. Não existe como ter a maioria para cortar na carne. Ninguém, a não ser um estadista de primeira grandeza, teria a coragem de fazer isso. Acredito que uma verdadeira reforma, só com uma assembleia constituída especificamente pra isso. Pessoas com currículo, eleitas para tal, e cujo cargo eletivo termine logo após a conclusão e votação da reforma.

Sem isso, só remendos meia-boca que nunca mudarão a política brasileira.


ENQUANTO ISSO, POR AÍ...




  

quinta-feira, 24 de março de 2016

IDOLATRIA, FRAQUEZA SOCIAL


Venerar ídolos é uma cultura muito, mas muito antiga. Na mitologia grega havia os deuses e semi-deuses. Há 2.016 anos, o cristianismo criou os santos. Alguns adoram Deus, outros Alá. Alguns chegam ao fanatismo nessas adorações. Talvez por isso, não seja tão difícil compreender a veneração de pessoas, também. A sociedade, desde sempre, criou seus ídolos, seus heróis, uma forma de buscar parâmetros de comportamento. Mais ou menos a ideia de que se todos agissem assim, a sociedade seria melhor. Porém, as pessoas que compõem a sociedade, em sua maioria, procuram compensar sua fraqueza interior na adoração a figuras que elas tornam ídolos. A idolatria, então, representa a fraqueza de uma sociedade e das pessoas que a compõem.

As pessoas têm a tendência de terceirizar seus fracassos como forma de dividir o peso do não alcance de suas expectativas. Se você mirar um exemplo que torna inalcançável, como um ídolo, isto pode ajudar em muito a conviver com seus insucessos pessoais. É claro que ao idolatrar alguém, as pessoas o fazem sem a consciência da razão do ato. Geralmente acreditam ser apenas uma admiração superlativa, ou mesmo entram na onda de admiração do grupo social que convivem. Ayrton Senna foi ídolo nacional. Era um vencedor no automobilismo e os brasileiros depositaram nele sua vontade de vencer. O juiz Sérgio Moro, que comanda as investigações da Operação Lava Jato, é outro em quem os brasileiros depositam aquilo que desejariam ser. Justiceiros contra a corrupção que assola este país há muito – e que ultimamente assusta a todos com números inimagináveis que somam dezenas de bilhões de reais.

Até o ex-presidente Lula, durante um momento da vida política brasileira, chegou a encarnar a esperança de um Brasil diferente, para todos, mais honesto. Era romântico ver um trabalhador braçal chegar à presidência da República, apesar da desconfiança de alguns pelo seu pouco estudo. Porém as investigações em curso, o enriquecimento rápido da família e as insistentes negativas de propriedade de imóveis que soam escancaradamente como mentiras, mostram que o ídolo de alguns tem pés de barro. Mostrou que Lula não só não era um Ayrton Senna ou um Sérgio Moro, como também não pode ser comparado sequer a Robin Hood – outro ladrão imortalizado no folclore popular inglês, porque este outro roubava dos ricos para dar aos pobres e não a ele mesmo. 

Sempre considerei uma pena – pena mesmo! – alguém ter que idolatrar outra pessoa, seja um ser carnal, um santo ou uma imagem. Uma fraqueza de espírito que beira à falta de amor próprio. Se bem que com as questões psicológicas, é sempre difícil lidar. Algumas pessoas argumentam que muitos precisam adorar algo conhecido ou desconhecido (ideológica ou espiritualmente) para viver melhor, mais centrado. Isto me soa como “para aceitar melhor sua condição de vida”. Porém, as pessoas têm direito de fazer o que bem quiserem de suas vidas. Não posso negar, entretanto, que vejo isto como uma fuga da realidade, uma forma de o adorador (aquele que idolatra) encontrar forças nos outros para si, buscar externamente aquela força que não tem internamente (ou acredita que não tem). E pessoas internamente frágeis são sempre mais fáceis de serem dominadas.

Por isso este ressaltar quase icônico de pessoas tão diferentes como Moro e Lula, soam perigosos. Não que dê para comparar um ao outro. Todas as pessoas têm suas qualidades e seus defeitos e, até onde conhecemos, Moro é o juiz que tenta passar a limpo um passado obscuro da vida pública nacional, enquanto Lula é um ex-presidente que de esperança nacional desceu para o degrau baixo dos corruptos de plantão que usam o poder para levar vantagens indevidas. O que vem ao caso aqui, no entanto, é que idolatrar tanto a um quanto a outro só demonstra a fraqueza da nossa sociedade. Admirar e apoiar o trabalho do juiz Sérgio Moro, do Ministério Público Federal, da Polícia Federal e de todos os organismos que enfrentam ameaças para desnudar a dura e bandida realidade da vida pública (e privada) deste país, é uma coisa. Real, consciente e necessária. Personificar este apoio na idolatria a uma pessoa, é fraqueza. Até porque se, um dia, o ídolo se vai, o processo é interrompido.

O Brasil precisa é de instituições fortes, não de ídolos. Precisa de partidos fortes – e sérios, não de políticos de estrela superior que criam seus currais ideológicos eleitorais. O Brasil precisa é de uma cultura de cidadania, que é construída pela consciência e atitude de cada um, e não de fracotes admiradores de salvadores da pátria. Ou isso ou o eterno “gigante adormecido em berço esplêndido” de uma nação de cordeirinhos que vivem seguindo as ordens de seus líderes (geralmente narcisistas e perniciosos).
  

ESTUPEFATO

Estou de cara com a cara de pau de Lula e do governo Dilma quando tratam da Lava Jato. A estratégia petista nacional é chamar o juiz Sérgio Moro de bandido, tentar desqualificá-lo e culpar a investigação da Polícia Federal pela recessão econômica do país. Eles têm interesse direto nisso, porque se não o governo cai e Lula pode até ir preso. Mais difícil de entender é o séqüito lulo-petista de fanáticos a repetir as mesmas bobagens insanas, como se fosse verdade. É doentio.


SABE DE NADA

Pelo visto Lula e Dilma não sabem que eles artificializaram a economia nos últimos anos buscando uma reeleição. O preço dos combustíveis é o maior exemplo, mas está longe de ser o único. Eles também não sabem que foi o governo do PT que institucionalizou a corrupção, em um mega processo de roubo do dinheiro público (nosso!) que fez a Petrobrás bambear financeiramente, esculhambou com a ideia de instituição estado brasileiro e jogou a credibilidade do país no abismo, fazendo os mercados de todo o mundo perderem a confiança no Brasil, o que, em uma economia globalizada, é suicídio. Enfim, eles não sabem de nada. A culpa é da PF e do Moro, que querem fazer o que é certo: investigar e punir os responsáveis.
Cegueira temporária é bem conveniente. 


LÁ E CÁ

Mas tais quais os fanáticos do estado islâmico que se auto-explodem e matam pessoas inocentes por sua “causa” na Europa, as estratégias lulo-petistas de tentar matar o que é certo para que sobreviva a “causa” deles, que se perdeu nos tortuosos caminhos da corrupção, causa estragos mas não podem terminar vitoriosas. As mentiras, inversão de valores e desconstrução da ética que contaminam cabeças mais fracas da claque que ainda aplaude este estado de coisas, não convencerão as pessoas de bem. Fatos são fatos.


GOEBBELS PURO

Joseph Goebbels foi o ministro de propaganda de Hitler. Ele tinha 11 princípios para confundir os fatos e tentar convencer a população daquilo que interessava ao reich alemão. Veja se a cartilha não parece estar sendo aplicada pelo PT no caso das investigações da Lava Jato e do juiz Sérgio Moro.


1- Princípio da simplificação e do inimigo único.
 
Simplifique não diversifique, escolha um inimigo por vez. Ignore o que os outros fazem concentre-se em um até acabar com ele.
 
2- Princípio do contágio
Divulgue a capacidade de contágio que este inimigo tem. Colocar um antes perfeito e mostrar como o presente e o futuro estão sendo contaminados por este inimigo.
 
3- Princípio da Transposição
 
Transladar todos os males sociais a este inimigo.
 
4- Princípio da Exageração e desfiguração
 
Exagerar as más noticias até desfigurá-las transformando um delito em mil delitos criando assim um clima de profunda insegurança e temor. “O que nos acontecerá?”
 
5- Princípio da Vulgarização
 
Transforma tudo numa coisa torpe e de má índole. As ações do inimigo são vulgares, ordinárias, fáceis de descobrir.
 
6- Princípio da Orquestração
 
Fazer ressonar os boatos até se transformarem em notícias sendo estas replicadas pela “imprensa oficial’.
 
7- Princípio da Renovação
 
Sempre há que bombardear com novas notícias (sobre o inimigo escolhido) para que o receptor não tenha tempo de pensar, pois está sufocado por elas.
 
8- Princípio do Verossímil
 
Discutir a informação com diversas interpretações de especialistas, mas todas em contra do inimigo escolhido. O objetivo deste debate é que o receptor, não perceba que o assunto interpretado não é verdadeiro.
 
9- Princípio do Silêncio.
 
Ocultar toda a informação que não seja conveniente.
 
10- Princípio da Transferência
 
Potencializar um fato presente com um fato passado. Sempre que se noticia um fato se acresce com um fato que tenha acontecido antes
 
11- Princípio de Unanimidade
 
Busca convergência em assuntos de interesse geral  apoderando-se do sentimento  produzido por estes e colocá-los contra do inimigo escolhido.



ASSINEI. ASSINE TAMBÉM

Recebi por whatsapp um link para assinar um Projeto de Emenda Constitucional (PEC) de cunho popular (no bom sentido da palavra) que pretende garantir que a Polícia Federal tenha liberdade em suas investigações. Todos sabem que paira no ar uma ameaça ditatorial do governo Dilma querer barrar investigações. Em menos de 30 segundos acessei o link, respondi três perguntinhas e assinei. Quando abri meu e-mail recebi a confirmação de minha participação.
  
Olá, Fabrício da Cunha Wolff,

Agradecemos o seu apoio e a sua assinatura na Carta do Povo Brasileiro ao Congresso Nacional pela Autonomia da Polícia Federal.

Para apoiar, acesse o nosso site e baixe o material da campanha. 
www.adpf.org.br


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Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal - ADPF#autonomiadaPF
#PEC412


Sugiro que você faça o mesmo, por um Brasil sem corrupção.

sexta-feira, 18 de março de 2016

POR: ARNALDO JABOR

Arnaldo Jabor, texto calado por Lula na CBN

Não é costumeiro, mas o texto abaixo não é meu. É de Arnaldo Jabor. Explico.


Decisão do TSE determinou a retirada de comentário de Arnaldo Jabor do site da CBN, a pedido do eterno presidente Lula, e feriu preceito constitucional da liberdade de imprensa. Se eles não deixam que ouçamos o comentário, temos as redes sociais para ampliar a voz da indignação.
 
Veja o que escreveu Arnaldo Jabor:


"O que foi que nos aconteceu? No Brasil, estamos diante de acontecimentos inexplicáveis, ou melhor, ‘explicáveis’ até demais. Quase toda a verdade já foi descoberta, quase todos os crimes provados, quase todas as mentiras percebidas. Tudo já aconteceu e quase nada acontece.

Parte dos culpados estão catalogados, fichados, processados e condenados e quase nada rola. A verdade está na cara, mas a verdade não se impõe, tais são as manobras de procrastinação, movidas por um sem número de agentes da quadrilha.

Isto é uma situação inédita na História brasileira. Nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente e, no entanto, tão inútil, impotente e desfigurada. Os fatos reais mostram que, com a eleição de Lula, uma quadrilha se enfiou no governo, de cabo a rabo da máquina pública, e desviou bilhões de dinheiro público para encher as contas bancárias dos quadrilheiros e dominar o Estado Brasileiro, tendo em vista se perpetuarem no poder, pelo menos por 70 anos, como fizeram os outros comunas com a extinta União Soviética.

Grande parte dos culpados, já são conhecidos, quase tudo está decifrado, os cheques assinados, as contas no estrangeiro, os tapes, as provas irrefutáveis, mas os governos psicopatas de Lula e Dilma negam e ignoram tudo.

Questionado ou flagrado, o psicopata-chefe, não se responsabiliza por suas ações. Sempre se acha inocente ou vítima do mundo, do qual tem de se vingar. O outro não existe para ele e não sente nem remorso, nem vergonha do que fez.

Mente, compulsivamente, acreditando na própria mentira, para conseguir o poder. Estes governos são psicopatas. Seus membros riem da verdade, viram-lhe as costas, passam-lhe a mão nas nádegas. A verdade se encolhe, humilhada, num canto.

E o pior, é que a dupla Lula-Dilma, amparada em sua imagem de ‘povo’, consegue transformar a razão em vilã, as provas em acusações ‘falsas’, a condição de cúmplices e comandantes, em ‘vítimas’! E a população ignorante e alienada, engole tudo. Como é possível isso? Simples: o Judiciário paralítico entoca a maioria dos crimes, na fortaleza da lentidão e da impunidade, a exceção do STF, onde, só daqui a seis meses, na melhor das hipóteses, serão concluídos os julgamentos iniciais da trupe. 
Parte dos delitos são esquecidos, empacotados, prescrevem, com a ajuda sempre presente, dos Tóffolis e dos Levandowiskis.

A Lei protege os crimes e regulamenta a própria desmoralização. Jornalistas e formadores de opinião sentem-se inúteis, pois a indignação ficou supérflua. O que dizemos não se escreve, o que escrevemos não se finca, tudo quebra diante do poder da mentira desses últimos dois governos. Sei que este, é um artigo óbvio, repetitivo, inútil, mas tinha de ser escrito…

Está havendo uma desmoralização do pensamento. Deprimo-me: Denunciar para quê, se indignar com quê? Fazer o quê? A existência dessa estirpe de mentirosos está dissolvendo a nossa língua. Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os raciocínios.

A língua portuguesa, os textos nos jornais, nos blogs, na TV, rádio, tudo fica ridículo diante da ditadura do lulo-petismo. A cada negação do óbvio, a cada testemunha, muda, aumenta a sensação de que as idéias não correspondem mais aos fatos. Pior: que os fatos não são nada – só valem as versões, as manipulações.

Nos últimos anos, tivemos um grande momento de verdade, louca, operística, grotesca, mas maravilhosa, quando o Roberto Jefferson abriu a cortina do país e deixou-nos ver os intestinos de nossa política. Depois, surgiram dois grandes documentos históricos: o relatório da CPI dos Correios e a Denúncia do Procurador-geral da república, enquadrando os 39 quadrilheiros do escândalo do Mensalão. Faltou o chefão.

São verdades cristalinas, como sol a pino. E, no entanto, chegam a ter um sabor quase de ‘gafe’. Lulo-Petistas clamam: ‘Como é que o Procurador Geral, nomeado pelo Lula, tem o desplante de ser tão claro! Como que o Osmar Serraglio pode ser tão explícito e como o Delcídio Amaral não mentiu em nome do PT? Como pode ser tão fiel à letra da Constituição, o infiel Joaquim Barbosa? Como ousaram ser tão honestos?’

Sempre que a verdade eclode, reagem. Quando um juiz condena rápido, é chamado de exibicionista. Quando apareceu aquela grana toda, no Maranhão, a família Sarney reagiu ofendida com a falta de ‘finesse’ do governo de FHC, que não teve a delicadeza de avisar que a polícia estava chegando….

Mas agora é diferente. As palavras estão sendo esvaziadas de sentido. Assim como o stalinismo apagava fotos, reescrevia textos para contestar seus crimes, o governo de Lula, foi criando uma língua nova, uma neo-língua empobrecedora da ciência política. Uma língua esquemática, dualista, maniqueísta, nos preparando para o futuro político simplista, que está se consolidando no horizonte.

Toda a complexidade rica do país será transformada em uma massa de palavras de ordem, de preconceitos ideológicos movidos a dualismos e oposições, como tendem a fazer o Populismo e o Simplismo."


- - - 


Outro texto interessante de Jabor está em http://oglobo.globo.com/cultura/a-jararaca-18875777 e chama-se A Jararaca


quarta-feira, 16 de março de 2016

ADEUS BRASIL!

Meme já bomba na internet. Popularidade vem abaixo.


Conheço muita, mas muita gente que estaria utilizando esta frase "Adeus Brasil!" neste momento, se pudesse praticar aquilo que tem vontade. Eu seria uma delas. Não porque sou contra este ou aquele governo, muito pelo contrário. Queria muito que desse certo porque um governo dar errado só prejudica seu povo. Sempre somos nós, o povo, que pagamos a conta. Mas, definitivamente, não tem mais jeito. A cultura da corrupção, da ladroagem, do mau caratismo e da desfaçatez está oficializado no Brasil com a condução do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva ao cargo de Ministro da República apenas e tão somente para escapar de um juiz e instituições sérias que estão tentando colocar o país nos trilhos.

A artimanha utilizada pelo (des)governo Dilma dói no peito daqueles que esperam que os corruptos paguem por seus atos. Dói na alma daqueles que acreditam que todos os possíveis corruptos devam ser investigados livremente e, se provada a culpa, pagar pelo seu crime. Dói na esperança de quem ainda pensava que, um dia, a cultura do “jeitinho”, dos privilégios dos poderosos, do “levar vantagem” poderia acabar e dar lugar a um país sério, honesto e justo. Acabaram de sepultar a esperança. Ela morreu ao ver que os corruptos sempre estarão beneficiados por “jogadas” da lei. Com ela morre muito de todos nós. E a revolta, o descrédito, a angústia e a letargia que a morte da esperança traz, dá realmente a vontade de jogar a toalha e buscar uma vida digna longe do Brasil. Definitivamente este é um país talhado para dar errado. Eu, nos meus 50 anos de vida, estou desistindo.

Pena que não é tão simples, nem tão fácil. Mas se você é jovem, está ingressando na faculdade ou começando uma carreira, leve isto muito a sério para fazer suas escolhas.


E AGORA?

Não faz muito tempo, a Argentina derrubou quatro presidentes em pouco mais de um mês. A cada palhaçada provocada pelos líderes políticos do país vizinho, o povo ia para a rua e derrubava o presidente na marra. Nós tiramos sarro dos hermanos a todo momento, mas deveríamos olhá-los com reverência, como exemplo. Lula, o presidente-ministro, riu da cara da Justiça, da nossa esperança, da nossa cara. Mandou enfiarem o processo naquele lugar e...?  Dilma, a eleita, cuspiu na nossa cara.

Fico a me perguntar o que acontecerá agora. O empresariado brasileiro se unirá aos trabalhadores para irem às ruas em dia de semana, parando o país, para fazer uma manifestação duas vezes maior que a do último domingo?  Pararemos o país quantas vezes for necessário, interrompendo a produção que move o país capitalista, até que aqueles que ocupam o Palácio do Planalto parem de rir às nossas custas?  Ou ficará tudo por isso mesmo, enfiaremos o rabinho no meio das pernas e deixaremos o esforço de fazer justiça para Moro e mais meia dúzia de abnegados?


AQUI E LÁ FORA

Aqui se trabalha muito, paga-se muitos impostos e as coisas simplesmente não funcionam. Você não tem saúde pública, não tem educação pública de qualidade, não tem infraestrutura, não tem bom transporte, e depois de muito ralar, ganha uma aposentadoria miserável que mal dá pra comprar remédios comuns para a idade. No Brasil, chega uma hora que é melhor morrer.

Agora pega o texto acima e compara com países sérios e desenvolvidos lá fora.

Ah!  Aqui tem bolsa família também. Dignidade não tem, mas uma esmolinha...


CARTÃO CALCARD

Se aos mais jovens já sugeri pensar seriamente em deixar o Brasil, ir viver em um país que respeite o cidadão, a honestidade, os bons princípios, a todos sugiro que jamais aceitem fazer o tal cartão Calcard. Armadilha legalizada da grossa, só dá vantagens às lojas associadas e ao próprio cartão. Para o cliente, só incomodação.  Vai por mim... um verdadeiro golpe na sua paciência.

Aliás, a bandalheira de operadoras de telefonia que fazem o que bem entendem, de operadoras de cartão que sacaneiam o consumidor, de financeiras que são verdadeiros agiotas legalizados a ferrar com aqueles que menos têm recursos, só aqui mesmo no Brasil.


COISAS BOAS

O post de hoje, desesperançoso, está tão pesado que vou acabar com uma pequena listinha de coisas boas, positivas, a comemorar. Caso contrário, alguém ainda vai me sugerir o suicídio. Vamos lá:

- vida pessoal
- orgulho dos filhos
- amigos
- alunos da faculdade
- sol
- ar condicionado
- cerveja especial
- churrasco, sorvete do Schimitt e Toddy
- corrida de kart no sábado, 19
- bom senso para relevar alguns nas redes
- paciência dobrada
- ler Nietzsche, ver um bom filme
- outras "cositas mas"

segunda-feira, 14 de março de 2016

RESPOSTA À PRESIDENTE DILMA

Segundo a PM, 60 mil pessoas participaram do protesto em Blumenau.


Prezada presidente.

Com todo o respeito que um cidadão de bem tem por uma autoridade pública, embora algumas autoridades estejam demonstrando claramente em Brasília que não são merecedoras deste respeito, peço que a senhora tenha a consciência e a humildade de entender a resposta das ruas que lhe foi dada na manifestação de ontem, dia 13. O recado foi claro, nem demanda interpretação. Ele pede a sua saída da presidência, do seu partido, a investigação dos atos corruptos por vocês cometidos e a prisão dos (ir)responsáveis.

De quebra, pede um novo país, com governantes comprometidos com os anseios da população, sem jogadas corruptas seja para beneficiar pessoas ou campanhas políticas. O povo, inclusive o mais humilde, que seu partido tanto enche a boca para dizer que defende, pede um basta. E, entendamos bem, pede um basta da corrupção, da do PT e de todos os demais partidos políticos. A manifestação não teve apoio a políticos; apoiou as instituições que trabalham legalmente pelo fim da corrupção que corrói esta nação.

A senhora como presidente da República pode se mostrar mais inteligente do que o ex-presidente Lula – o que não deve ser muito difícil – e da grande maioria de seus correligionários que tentam diminuir a voz das ruas chamando os manifestantes de “coxinhas”, como se todos fossem a elite. Tirando quem recebe bolsa família, absolutamente todos os brasileiros estão pagando cada centavo da conta da corrupção, da malversação do dinheiro público, das mentiras de sua campanha eleitoral e da profunda crise institucional e, por consequência, econômica que este estado de coisas impeliu a todos os brasileiros.

É verdade que os empresários que pagam impostos escorchantes sem que ninguém veja o retorno disto estão sendo prejudicados, mas é muito mais verdade que os trabalhadores que pagam o aumento de produtos em supermercado e que veem cada vez mais de perto o fantasma do desemprego – se é que já não foram assombrados por ele – sofrem ainda mais. Todos estamos perdendo e a culpa é sua, de seu partido, de maus políticos também de outros partidos e da curta visão de governo e estadismo que todos vocês, juntos, conseguem ter.

Diante de tudo isto e da falta de capacidade que seu governo e os filiados de seu partido tem em compreender a realidade do momento, tentando diminuir o clamor popular com um fanatismo insano e a idolatria a um personagem (que, diga-se de passagem, claramente obteve benefícios escusos com sua passagem pela presidência da República), sugiro à senhora que renuncie ao mandato. É o caminho mais curto para o bem social, para o bem das pessoas deste país. É o caminho mais curto para a retomada da economia, para a volta dos empregos às pessoas. É o caminho mais curto para que tanto nós, brasileiros, quanto a comunidade internacional, possa voltar a acreditar neste país chamado Brasil.

Seja estadista ao menos uma vez, presidente Dilma! Mostre que a senhora é melhor que aqueles que tentam minimizar os fatos apurados pela Polícia Federal, Ministério Público e Justiça. Evite a vergonha de termos que ver movimentos de apoio a tudo isto que está aí, como o que os “movimentos sociais” sustentados pelo nosso dinheiro de impostos e insuflados pela CUT e PT teimam em fazer no dia 18. Embora democrático, isto é extremamente dispensável em um país cuja moral está em frangalhos – e a senhora sabe bem por quê. Quanto mais vamos aprofundar esta crise?  Os brasileiros precisam mesmo passar por tudo isto?


Renuncie, presidente Dilma! Renuncie e coloque o seu nome na história como a presidente que evitou o pior, o fundo do poço, o caos total. Renuncie e faça com que seus filhos, netos e demais descendentes possam, um dia, ter um mínimo de orgulho da familiar que governou este país. 

Organizadores da manifestação em Blumenau falam em 70 mil participantes.

Público tomou a rua Amadeu da Luz, na saída da passeata.

Segundo maior público em SC e um dos maiores do país.

Não faltou declaração de apoio ao trabalho da Justiça.

Fiz questão de registrar as fotos pessoalmente. (Fotos FW)

Manifestação em São Paulo (SP)

Rio de Janeiro (RJ)

Porto Alegre (RS)

Brasília (DF)

Curitiba PR

 4 milhões em todo o país; 6,8 milhões segundo organizadores. (Aracajú/SE)


quarta-feira, 2 de março de 2016

DE HOLLYWOOD À REALIDADE DO PLANETA

Aquecimento global: mão do homem ou natureza do planeta?


Repercute nas redes sociais o discurso de Leonardo di Caprio no Oscar, quando recebeu o prêmio de melhor ator do ano passado pelo filme “O Regresso”. Em sua fala, ele exorta os homens a cuidarem melhor do planeta. Até aí tudo bem. Podemos mesmo ter problemas antes da próxima era glacial, como, por exemplo, escassez de água potável. E cuidar do lugar onde se vive é algo que deveria ser normal, usual, costumeiro – e não uma preocupação. Afinal, cuidamos de nossa casa, não é mesmo?  Fazemos um esforço para mantê-la limpa e medianamente arrumada. Porém este discurso fácil de que o homem é o culpado pelo aquecimento global, do qual muitos se utilizam para defender o meio ambiente, é fraco diante da problemática e, principalmente, da ciência.

Primeiro é preciso entender que o planeta nunca dependeu do homem. Ele tinha vida própria milhões de anos antes da chegada do homo sapiens. Nós, seres humanos evoluídos, é que acreditamos que o planeta está aqui por nossa causa. Nós, em nossa imensa capacidade de olhar para o próprio umbigo e vontade de dominar tudo o que nos cerca, é que cremos que o planeta existe para que nele vivamos. Nós, com nosso natural instinto de sobrevivência, é que queremos que o planeta continue afável, habitável, normal, enquanto historicamente não é assim que ele se comporta. Em nosso egoísmo demasiadamente humano, queremos que o planeta permaneça estável (para nosso benefício), ainda que isto seja contra sua própria natureza.

Segundo cientistas da geologia, eras glaciais e interglaciais se revezam desde que o planeta é planeta. Enquanto as primeiras transformam a terra em gelo em imensa maioria da superfície terrestre, período que costuma durar cerca de 80 mil anos, as eras interglaciais, onde a vida prolifera, duram míseros 10 a 15 mil anos. Estamos em uma era interglacial faz aproximadamente 10 mil anos. Logo, pelo histórico do planeta, é bastante natural que estejamos enfrentando intempéries da natureza. Em direção a mais uma era glacial, teremos que passar naturalmente pelo aquecimento global, degelo, inundações e congelamento. Segundo os mesmos estudiosos, o homem pouco influencia neste processo. Com a emissão de gases produzidos pelos nossos automóveis, indústrias etc, adiantaremos cerca de 200 a 300 anos a chegada da próxima era glacial.

Os estudos de cientistas da geologia nos mostram claramente que o aquecimento global e todos os efeitos que isto traz ao planeta acontecem desde que a Terra existe. A diferença é que em eras anteriores, apenas uma vez o homo sapiens – que apareceu cerca de 150 mil anos atrás – estava presente e, ainda assim, sem avanço intelectual suficiente e muito menos científico para pensar nisso. Outro filme hollywoodiano (O Dia Depois de Amanhã) praticamente conta esta história, porém com a pressa de reduzir em duas horas, o que no filme seriam semanas, um acontecimento que na natureza demora centenas de anos para se desenrolar. Já sentimos, sim, o início da mudança de era. O aumento da média da temperatura (aquecimento) e todos os seus efeitos, as inundações cada vez mais frequentes, o degelo das geleiras dos pólos, furacões e o aumento dos casos de todas as intempéries que conhecemos, são indicativos de que algo está ocorrendo.

O que é preciso refletir é que se sem a presença do ser humano isto já acontecia desde sempre no planeta, seremos mesmo nós os culpados desta história? Ou seremos culpados exatamente por querer dominar o planeta e influenciar em sua natural história?       


LULA & MARISA

Nunca imaginei Bonnie & Clyde, aquele carismático casal de bandidos do filme de Hollywood, dando depoimento à polícia. Por isso confesso que estranhei quando Lula e Marisa foram intimados. Mas para tranqüilidade geral da nação, eles já disseram que não vão depor. Ex-presidente tem disso. Vai se quiser e quando quiser. Ademais, não entendo realmente porque queriam seu depoimento. Ele não sabe de nada mesmo...


OPERADORAS

As operadoras de telefonia já têm o título de maior número de reclamações no Procon, uma praga que se estende por todo o país. Agora vão ganhar, também, o título de maiores pé no saco do planeta. Ligam insistentemente várias vezes por dia, especialmente em horários de almoço e aos finais de semana. Na imensa maioria das ligações você vê o prefixo (no meu caso 011, da Vivo) e prepara um esporro, mas assim que você atende a ligação cai. E quando completa, você dá o esporro, pede pra não ligarem mais, mas eles... ligam de novo. E de novo. E de novo.

A Anatel não pode proibir isso, não?!?


GOLPE BRANCO

Mas nem só as operadoras de telefonia enchem a pauta dos Procons da vida. Operadoras de cartões de crédito também. Um deles, a Calcard, utiliza-se da loja Studio Z para aplicar das suas. Oferece ao cliente da loja desconto de 10% caso o incauto faça o cartão. Ninguém fala sobre anuidade. Prometem mandar o boleto por e-mail e o dito cujo não chega. Aí querem cobrar juros. Imagina ato seguinte a burocracia para cancelar cartão, brigar contra os juros indevidos etc.

Não caia nessa. É mais uma arapuca. Os 10% saem bem mais caro que o desconto. Tão nocivas quanto, são lojas que se deixam utilizar, queimando-se com os clientes.

E olha que o tal cartão Calcard não está só em loja de sapatos.


TRISTE REALIDADE

Pai chega em casa com dois presentes para o filho. Uma bola e um violão. Olha pro menino, ainda criança e diz com voz autoritária: “Pode escolher um desses, mas só não pega em livro, não vá estudar. Se te pegar lendo um livro te dou uma surra”.

Em um país onde Wesley Safadão ganha R$ 500 mil/mês e Neymar já se perdeu nas contas...


AMIGO PRA CACHORRO

O site de notícias O Blumenauense (www.oblumenauense.com.br), do Claus Jensen, acaba de lançar uma campanha bem legal: Adote um Amiguinho. Achei a ideia muito dez, pois é mais uma divulgação para a necessária adoção de animais abandonados por aí. A parada tem a mão, também, do amigo João Paulo Taumaturgo. Chamou a atenção a logo, onde a pata do cãozinho tem um coração a os “feijões” representam as cabeças de uma família.




KART CLUBE BLUMENAU

A primeira etapa do campeonato 2016 do Kart Clube Blumenau/Vale Europeu foi show! Aconteceu em Indaial, em sábado de chuva. Com a pista molhada, mais do que acelerar era preciso mudar a maneira de pilotar, domar o carro. Particularmente, gostei. Cheguei em segundo lugar na categoria Máster, 29 segundos na frente do terceiro. Acho que vou começar a fazer dança da chuva antes da corrida.

Duas categorias em disputa no campeonato do Kart Clube Blumenau/Vale Europeu.


FORA DA PISTA

Tão gostoso quanto acelerar, mesmo competindo, o mais legal é ter nos adversários de pista amigos fora dela. Muitos dos competidores das duas categorias deste ano (Máster e Light) são colegas de imprensa, alguns ex-alunos de faculdade; todos são parceiraços dentro e fora da pista. Próxima etapa é dia 19 de março, também no kartodromo de Indaial. Em abril o campeonato estréia na pista de Ascurra.