quinta-feira, 31 de março de 2016

TÁ DE BRINCADEIRA NA WEB?

A internet é um campo vasto para informação, mas também para bobagens, futilidades e maldades. Não são poucos os que utilizam o espaço virtual para destilar seu ódio, veneno, mau humor. Muitos aproveitam para fazer acusações infundadas, geralmente com objetivos políticos. Desde detentores de cargos eletivos que só querem aparecer – e aí quanto mais barulho fizerem melhor, independente se o fato que postam é verídico ou não – a pessoas que fazem da crítica e do rancor nas redes sociais seu modo de vida, facebook e demais redes vivem atulhadas de conteúdos falsos, mentirosos, que tem por objetivo denegrir a imagem dos outros.

No Rio Grande do Sul, recentemente, uma internauta sem noção – como muitos que têm por aqui e em todos os lugares – foi condenada pela Justiça a pagar R$ 100 mil (Isso mesmo. Cem mil reais) por fazer um comentário pequeno, bobo e maldoso. Fez acusação gratuita e sem comprovação contra o prefeito local e seus assessores e acabou punida. A causa está na imagem acima. Se a moda pega, muita gente vai ter mais dificuldade para fechar as contas no final do mês. Afinal, toda opinião, crítica ou acusação precisa ser feita com responsabilidade. Toda ação gera uma consequência. A lei natural de causa e reação funciona até mesmo no estado de direito.

Aliás, não só calúnias na web são passíveis de punição. Brincadeiras de mau gosto também. Em Minas Gerais um pai (???) anunciou na OLX a venda do bebê, seu filho. Após ser levado para a delegacia pela polícia, disse que foi apenas uma brincadeira. Está preso. O Estatuto da Criança e do Adolescente prevê em seus artigos 17 e 18 o direito à preservação da imagem e o dever de todos a velar pelo tratamento digno às crianças, evitando tratamento vexatório ou constrangedor. Resultado?  O pai “brincalhão” está na cadeia. Mais um exemplo de que é necessário ter responsabilidade na internet.


A GOTA D’ÁGUA

Estratégia é algo que deve ser, sempre, levado em conta e muito bem estudada. O governo Dilma caiu no momento em que resolveu nomear Lula ministro. A estratégia utilizada para salvar Lula de uma investigação e possível prisão foi suicida. Ao puxar Lula para o barco tentando salvá-lo, entrou a última gota d’água para fazer afundar a embarcação, que já estava à deriva. O náufrago era pesado demais. O barco já estava cheio de água.

Fica a lição para o mundo da política. Anéis, dedos, tiro no pé, gota d’água...


ABANDONANDO O BARCO

A saída do PMDB era tão óbvia, mas tão óbvia, que a reunião que tomou a decisão durou o tempo de um Miojo ficar pronto. Miojo sem Lula, entenda-se bem.


OUTRO MUNDO

Como o PT vive em outro mundo, continua “agregando forças” para tentar salvar o barco já afundado. A oferta de cargos que eram do PMDB para outros partidos, já visando a votação do impechment no Congresso, é a atitude mais óbvia. Mas a “organização social” na base do pagamento e do pão com mortadela continua – e  sem constrangimento. Caso do Sinte – o Sindicato dos Professores do Estado, que está oferecendo ônibus pra levar gente pra Brasília apoiar a presidente Dilma. E pior: pagando pra quem quiser ir. Ou seja, comprando apoio. Um sindicato – ligado à CUT, claro -  a serviço da política ideológica e da compra de apoio. Uma vergonha para os professores catarinenses.

 
É por essas e outras que a obrigatória contribuição sindical cada vez mais vem sendo questionada por quem paga.


COISA FEIA

Não estou falando da presidente, mas da insistência em transformar atos governamentais em comícios políticos com claque de “movimentos sociais” para ajudar a chamar o processo do impechment de golpe. Pobreza de espírito. Se houver fundamento jurídico, não é golpe. Se não houver, não haverá impedimento. Não é simples?

O resto é jogo pra torcida. A presidente poderia se resignar. Não pega nada bem para alguém que deve representar a instituição Brasil. Dá a ideia do tamanho do desespero. #nãotátranquilo #nãotáfavorável


REFORMA POLÍTICA

Uma profunda reforma política seria fundamentalmente importante para que o Brasil comece a mudar, a ponto, inclusive, de dificultar a corrupção que tanto castiga a todos nós. Mas em minha opinião ela nunca acontecerá se depender do Congresso Nacional. Não existe como ter a maioria para cortar na carne. Ninguém, a não ser um estadista de primeira grandeza, teria a coragem de fazer isso. Acredito que uma verdadeira reforma, só com uma assembleia constituída especificamente pra isso. Pessoas com currículo, eleitas para tal, e cujo cargo eletivo termine logo após a conclusão e votação da reforma.

Sem isso, só remendos meia-boca que nunca mudarão a política brasileira.


ENQUANTO ISSO, POR AÍ...




  

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