No
Rio Grande do Sul, recentemente, uma internauta sem noção – como muitos que têm
por aqui e em todos os lugares – foi condenada pela Justiça a pagar R$ 100 mil
(Isso mesmo. Cem mil reais) por fazer um comentário pequeno, bobo e maldoso.
Fez acusação gratuita e sem comprovação contra o prefeito local e seus
assessores e acabou punida. A causa está na imagem acima. Se a moda pega, muita
gente vai ter mais dificuldade para fechar as contas no final do mês. Afinal,
toda opinião, crítica ou acusação precisa ser feita com responsabilidade. Toda
ação gera uma consequência. A lei natural de causa e reação funciona até mesmo
no estado de direito.
Aliás,
não só calúnias na web são passíveis de punição. Brincadeiras de mau gosto
também. Em Minas Gerais
um pai (???) anunciou na OLX a venda do bebê, seu filho. Após ser levado para a
delegacia pela polícia, disse que foi apenas uma brincadeira. Está preso. O
Estatuto da Criança e do Adolescente prevê em seus artigos 17 e 18 o direito à
preservação da imagem e o dever de todos a velar pelo tratamento digno às
crianças, evitando tratamento vexatório ou constrangedor. Resultado? O pai “brincalhão” está na cadeia. Mais um
exemplo de que é necessário ter responsabilidade na internet.
A GOTA D’ÁGUA
Estratégia
é algo que deve ser, sempre, levado em conta e muito bem estudada. O governo
Dilma caiu no momento em que resolveu nomear Lula ministro. A estratégia
utilizada para salvar Lula de uma investigação e possível prisão foi suicida.
Ao puxar Lula para o barco tentando salvá-lo, entrou a última gota d’água para
fazer afundar a embarcação, que já estava à deriva. O náufrago era pesado
demais. O barco já estava cheio de água.
Fica
a lição para o mundo da política. Anéis, dedos, tiro no pé, gota d’água...
ABANDONANDO O BARCO
A
saída do PMDB era tão óbvia, mas tão óbvia, que a reunião que tomou a decisão
durou o tempo de um Miojo ficar pronto. Miojo sem Lula, entenda-se bem.
OUTRO MUNDO
Como
o PT vive em outro mundo, continua “agregando forças” para tentar salvar o
barco já afundado. A oferta de cargos que eram do PMDB para outros partidos, já
visando a votação do impechment no Congresso,
é a atitude mais óbvia. Mas a “organização social” na base do pagamento e do
pão com mortadela continua – e sem
constrangimento. Caso do Sinte – o Sindicato dos Professores do Estado, que
está oferecendo ônibus pra levar gente pra Brasília apoiar a presidente Dilma.
E pior: pagando pra quem quiser ir. Ou seja, comprando apoio. Um sindicato –
ligado à CUT, claro - a serviço da
política ideológica e da compra de apoio. Uma vergonha para os professores
catarinenses.
É
por essas e outras que a obrigatória contribuição sindical cada vez mais vem
sendo questionada por quem paga.
COISA FEIA
Não
estou falando da presidente, mas da insistência em transformar atos
governamentais em comícios políticos com claque de “movimentos sociais” para
ajudar a chamar o processo do impechment de
golpe. Pobreza de espírito. Se houver fundamento jurídico, não é golpe. Se não
houver, não haverá impedimento. Não é simples?
O
resto é jogo pra torcida. A presidente poderia se resignar. Não pega nada bem
para alguém que deve representar a instituição Brasil. Dá a ideia do tamanho do
desespero. #nãotátranquilo #nãotáfavorável
REFORMA POLÍTICA
Uma
profunda reforma política seria fundamentalmente importante para que o Brasil
comece a mudar, a ponto, inclusive, de dificultar a corrupção que tanto castiga
a todos nós. Mas em minha opinião ela nunca acontecerá se depender do Congresso
Nacional. Não existe como ter a maioria para cortar na carne. Ninguém, a não
ser um estadista de primeira grandeza, teria a coragem de fazer isso. Acredito
que uma verdadeira reforma, só com uma assembleia constituída especificamente
pra isso. Pessoas com currículo, eleitas para tal, e cujo cargo eletivo termine
logo após a conclusão e votação da reforma.
Sem
isso, só remendos meia-boca que nunca mudarão a política brasileira.
ENQUANTO ISSO, POR AÍ...