segunda-feira, 30 de março de 2015

A QUEDA DO AVIÃO E DA SOCIEDADE

Queda de avião foi proposital. O que leva uma pessoa a fazer isto?

A história do co-piloto que lançou o avião contra as montanhas matando cerca de 150 pessoas na Europa, deveria colocar em dúvida a própria sociedade. Enquanto todos os que souberam do fato amplamente noticiado pela mídia jornalística ficaram abismados com o acontecido, poucos se perguntam o porquê da causa de tal ato. Realmente difícil entender. Especialmente quando se vê, agora, o teor das conversas na caixa preta, onde sabe-se que um piloto desesperado, do lado de fora, tentava convencer o co-piloto a não fazer qualquer bobagem, a ponto de, ao final, tentar abrir a porta da cabine a machadadas.

Segundo as notícias, o co-piloto sofria de depressão. Teria inclusive escondido laudos dos últimos exames, que apontavam para sanções em exercer a profissão de altíssima responsabilidade. Em uma crise, matou a si e a uma centena e meia de inocentes. Porém a pergunta “por que” teria que ser aprofundada. Não estará a sociedade exigindo expectativas demais das pessoas tornando-as infelizes?  Qual o efeito que esta exigência pode ocasionar em pessoas que não convivem bem com a pressão?  O que a sociedade pode fazer para atenuar esta situação em sua causa – e não em seus efeitos?

É claro que nada justifica a atitude do co-piloto. Ninguém quererá justificá-la. Mas como são as perguntas – e não as respostas – que movem o mundo, seria muito importante que a própria sociedade mundial se questionasse se este é o formato ideal para as pessoas, para a humanidade. Produzir e competir até a  exaustão pode ser muito interessante para o sistema de produção de capital, para girar e fazer funcionar a roda da economia mundial, mas parece que ao mesmo tempo estamos criando um matadouro de pessoas extremamente frustradas... logo, infelizes.  

PÁTRIA O QUÊ?

Como uma pátria pode ser educadora com o salário que ganham os professores, a falta de respeito a eles dos próprios alunos e a complicada política pública que deixa os universitários financiados pelo Fies na mão?  

Não esqueçamos. As perguntas é que movem o mundo.

DAS TRADIÇÕES

Particularmente sou um sujeito avesso às tradições quando elas remetem ao consumismo, ao apelo comercial. Talvez por isso tente ficar afastado dos dogmas como as de datas comercialmente comemorativas. Não consigo entender o recado de todo mundo fazendo a mesma coisa ao mesmo tempo sem saber exatamente por quê. E ainda que soubesse, torceria o nariz. Não me agrada o espírito de manada.

Ah! A Páscoa está chegando...

EM DESUSO

Aliás, uma tradição não comercial que está caindo em desuso vertiginosamente é o Dia da Mentira. O 1º de abril já foi muito mais utilizado e gozado. Mas na atualidade de tantas mentiras deslavadas, muitas oriundas dos próprios governantes de Brasília, parece que a brincadeira perdeu a graça. Caiu em desgraça.

DE PIMENTAS E MOTOS

Dia desses vi o amigo Valther Ostermann publicar em sua coluna sobre pimentas. Apreciador que sou, faço meus próprios molhos. Aliás, já falamos sobre. Agora ele vem com uma foto (Santa desta segunda, 30) de uma linda moto custom – outra de minhas paixões. Só falta agora o Valther dizer que é leitor inveterado de Nietzsche. Porque de Big Brother, aposto que não é. (hehehe)

BELO ARRANJO

O convite à Camerata Florianópolis para acompanhar o guitarrista Steve Vai – considerado um dos melhores do mundo, se não o melhor – em apresentação no Rock in Rio pode ser considerado uma vitória catarinense. E a certeza (que os músicos já têm) de que o rock bebe na fonte erudita.

FESTA GARANTIDA



Tenho acompanhado alguns shows de ótima banda regional, que faz sucesso por onde passa. A Vintage Cult, de Balneário Camboriú, não só esbanja qualidade, mas é festa garantida para o público. Na marejada deste ano abriu show do J Quest com Dado Villa Lobos (ex-Legião Urbana) como convidado. Circula muito bem – e sempre, com agenda cheia – entre o Médio Vale do Itajaí e as grandes Floripa, Balneário, Joinville e Jaraguá do Sul. Vale – muito – a pena. 

segunda-feira, 23 de março de 2015

FISCALIZAR E MULTAR É CONSCIENTIZAR

A fiscalização existe para coibir abusos e proteger vidas.

O discurso de que é preciso educar mais e multar menos é uma grande, enorme, imensa falácia. Para quem, não sabe, falácia é um argumento falso, que desvirtua a ideia, a razão, o motivo de algo ou algum acontecimento. Toda a vez que alguém – seja ente público, eleito, ou pessoa física comum – aborda este argumento, está desvirtuando a verdade dos fatos. É certo que todos concordam que é necessário haver educação para o trânsito e no trânsito. Porém, qualquer débil mental consegue vislumbrar que não é o poder público que conseguirá tal feito. Educação é algo que se traz de casa. O máximo que campanhas conseguem fazer é ajudar a conscientizar as pessoas.

Assim sendo, a ideia de uma “indústria da multa” não é só absurda, como falaciosa. Atende aos interesses do reclamante – ou porque é um infrator das leis de trânsito e quer continuar infringindo essas leis sem ter punição, ou tem interesses escusos no discurso fácil de jogar uma culpa que é de motoristas inconscientes no poder público. Aliás, isto é muito comum no Brasil. Toda incompetência da sociedade, seja pelos seus indivíduos, seja pela coletividade, é de pronto empurrada para o poder público. E alguns acabam se aproveitando deste “senso comum” de quem não pensa para ganhar simpatia e, quem sabe, alguns votinhos.

A fiscalização no trânsito existe através de blitze, lombadas eletrônicas e radares (chamados de “secador de cabelo” pelo seu formato) pelo simples fato de que há abuso de parte dos motoristas. Abusam da velocidade, abusam do álcool, abusam de manobras ilegais conforme as normas de trânsito. Quando abusam, fazem bobagem, causam acidentes, machucam terceiros. É por causa desses que o Governo Federal apertou ao extremo a chamada “lei seca”. É por causa desses que a comunidade – inclusive de Blumenau – exige uma fiscalização dura dos órgãos responsáveis para que o trânsito seja menos violento. É por causa desses que você, que anda um pouco mais rápido quando está com pressa ou toma uma taça de vinho ou cerveja quando sai para jantar, agora está na mira da fiscalização.

Para esses infratores contumazes, que ficam fazendo bobagens e abusam do perigo no trânsito de nossas ruas, não existe conscientização que não pese no bolso. Isto porque eles não têm consciência, efetivamente. Tem lá um cerebrozinho que, convenhamos, deixa a desejar. Quando entram em um carro e assumem o volante, pensam que são donos do mundo. E aí a porcaria está feita. O brasileiro, aliás, tem pouca consciência quando não há prejuízo financeiro. Veja o que acontece com o consumo de água. Tem que sobretaxar para usar conscientemente. Com a dengue em Itajaí. Tem que criar lei com multa para que porcalhões não deixem água acumulada. E por aí vai... sem doer no bolso, não há conscientização. E é difícil haver conscientização quando muitos pais estão preocupados em fazer filhos sem educá-los depois.

Fica então comprovado que o discurso fácil de “indústria da multa”, de educar mais e multar menos, é o discurso fácil dos que apóiam a violência e as mortes no trânsito. E o pior é que tem gente que leva a sério. Hoje até os bons motoristas pagam pelos abusados. Se há muito mais fiscalização é porque a situação ficou de tal forma absurda, que a sociedade assim exige. Que as multas ocorram, sim, para aqueles que as merecem, que infringem as leis de trânsito e não se importam com o bem estar de pedestres, ciclistas e outros motoristas. Os que obedecem as normas de trânsito não tem o que temer, pois não serão multados. Simples assim.


SOBRE O TEMA


Com sua veia hilária, o amigo e jornalista Carlos Tonet, aliás, exemplifica bem o que digo acima em seu blog. Aproveite: https://carlostonet.wordpress.com/2015/03/23/seterb-provoca-colisao-entre-dois-motoqueiros-bebados/


segunda-feira, 16 de março de 2015

MOBILIZAÇÃO NACIONAL SURPREENDE


Mais de 40 mil pessoas participaram da manifestação em Blumenau. Foto: Jaime Batista

A mobilização vista no último domingo, 15 de março, contra a corrupção e o Governo Dilma foi superlativa. Em pleno domingo, um dia de descanso para a imensa maioria dos brasileros, muitos foram às ruas manifestar seu descontentamento. É óbvio que muitos e muitos outros descontentes não tem a vontade de participar de manifestos de rua e ficam em casa, às vezes acompanhando as notícias, por outras vezes potencializando-as pelas redes sociais. Se manifestos da expressão popular são sempre bem vindos em um regime democrático, não se pode banalizar a voz das ruas.

Foi o município catarinense com maior número de participantes. Foto: Jaime Batista

Ficou muito claro que boa parte da sociedade está descontente com os rumos do país e não é a “grande mídia”, nem os “poderosos financeiros” que apertaram o botão do movimento. Ele foi deflagrado pelo alto nível de corrupção verificado nos últimos anos, envolvendo o Congresso Nacional (mensalão) e a Petrobrás e a situação adversa da economia nacional que foi mascarada pela atual presidente da República na campanha eleitoral. Qualquer leitura muito diferente disso, é leitura ideologicamente apaixonada. E, aí, naturalmente prejudicada.

A manifestação foi exemplarmente pacífica, sem ocorrências policiais. Foto: Jaime Batista


Em Blumenau a manifestação foi gigante, uma das mais expressivas do Brasil. Aproximadamente 40 mil pessoas nas ruas, segundo a própria PM, o que dá cerca de 13% de toda a população do município. Nenhum incidente. Aliás, o pacifismo da mobilização em todo o país foi de dar inveja a alguns movimentos organizados – inclusive que apoiam o atual governo federal.


 

Fotos: Fabrício Wolff

Já está marcada uma nova manifestação para o dia 12 de abril, outro domingo, pelo Movimento Brasil Livre, que junto com o Vem Pra Rua agiu ativamente nesta mobilização de domingo. Aí os manifestantes entram em uma bifurcação: se a próxima for menor do que a primeira, tende a arrefecer a situação. Se for maior, pode colocar o Governo Dilma em maus lençóis. É imprevisível saber o nível de governabilidade daqui/daí por diante.

sexta-feira, 13 de março de 2015

A HIPOCRISIA HUMANA NAS REDES SOCIAIS


As redes sociais não são culpadas. O ser humano, sim. Uns costumam ser hipócritas; muitos são ‘Maria vai com as outras’. Enquanto o primeiro tipo manipula informações para atender os seus próprios interesses, o segundo tipo aplaude o primeiro, entra na onda, comunga das mesmas críticas postadas pelo hipócrita... porém nem sabe do que está falando. São dois cânceres da sociedade que sempre existiram, mas que ficam muito mais expostos, mais evidentes depois do advento das redes sociais.

Desde sempre, a grande maioria do povo sempre foi afeito a ser claque. Ficar aplaudindo sem saber o quê, ficar criticando sem saber por quê. Coisa de terceiro mundo. Os estudiosos do assunto garantem que o problema está na educação. Nossa educação é ‘conteudista’ desde sempre, não leva a pensar. No máximo, a reproduzir conteúdos. Esta inércia intelectual, este abismo sócio-cultural ficou muito mais claro depois do surgimento das redes sociais. Nelas, muitas pessoas demonstram toda a sua burrice, falta de cultura e de educação. Melhor para os hipócritas, que se aproveitam disto de maneira vil.

Quando o hipócrita detém um cargo eletivo e tem como costume querer aparecer a qualquer preço (“falem mal ou falem bem, mas falem de mim”), a claque aumenta. O hipócrita utiliza as redes sociais – em especial o facebook – para destilar seu veneno em prol de seus interesses políticos pessoais e a galera entra, incauta, no barco. E a impressão de que estamos em um país de aculturados, aumenta na mesma proporção da claque. Ver pessoas sendo usadas, ao apoiar críticas e causas interesseiras, sem sequer saber o que estão apoiando, é degradante. Talvez só não seja pior do que ver os hipócritas utilizando essas pessoas como massa de manobra.

A culpa, reforço, não é das redes sociais. Afinal isto sempre aconteceu, desde os currais eleitorais de antigamente às greves sindicais de ainda hoje em dia. A diferença é que as redes jogaram na nossa cara a falta de preparo intelectual da maioria da nossa gente, mostraram como uma fratura exposta a futilidade mental que habita o ser humano terceiro-mundista. E, nesta toada, os hipócritas se regozijam em suas armações... porém dificilmente alcançam o cargo eletivo que almejam. Afinal, sua claque é tão volúvel quanto sua capacidade de não-pensar.

PETROLÃO

Deixando Blumenau de lado, confesso que fico cada vez mais impressionado com a capacidade corruptora deste país. Ao assistir o depoimento de um dos beneficiados pela delação premiada na CPI da Petrobrás e saber que só ele levou U$ 70 milhões (isto mesmo, de dólares) fiquei embasbacado.
Sem sombra de dúvidas, nunca na história deste país se roubou tanto, houve tanta corrupção.

JULGADOR A JATO

Ex-advogado do PT, o ministro do STF Dias Toffoli se apressou em pedir transferência da Primeira para a Segunda Turma do Tribunal. É nela que serão julgados os acusados da Operação Lava Jato. Ele será o presidente da bagaça. Pode faltar água.

BARBAS DE MOLHO

Depois de dizer a todos os eleitores nos programas que não aumentaria combustíveis, nem impostos e que a economia estava uma maravilha, tia Dilma enfiou a faca até mesmo via Imposto de Renda. Já pagávamos muito, pagaremos mais. Logo que ela venceu as eleições veio aquele papo tosco de impechment e até mesmo de golpe militar. Como foi eleita pelo voto, achava isso uma bobagem. Porém com tanta corrupção comprovada nos governos Lula-Dilma e com o atestado de mentirosa que repassou à nação após vencer as eleições, creio que é prudente colocar as barbas de molho.

MANIFESTAÇÃO

Em pleno domingão, a nação brasileira diz que vai às ruas protestar. Nas redes sociais o apoio é imenso. Resta saber quantos tirarão a bunda do sofá para colocar o corpo – e a mente – pra trabalhar. Já está mais do que anunciado que simpatizantes de Dilma vão se infiltrar para diversificar o protesto e não deixar recair tudo nas costas do Governo Federal. Tomara que isto não acabe em confusão. Pancadaria só pode interessar a um dos lados, como forma de desqualificar uma manifestação legítima.

ENQUANTO ISSO...

Os blumenauenses se deliciam no Festival Brasileiro da Cerveja. Começou quarta e vai até sábado, 14. Com tanta variedade de rótulos e tipos da bebida, Blumenau e os cervejeiros artesanais conseguem descolar a imagem de cerveja como simples líquido alcoólico para colocá-la no patamar do sabor e da arte.

MANJERICÃO?

Disseram que tem até cerveja de manjericão. Tenho que experimentar. Se for gostosa igual ao sorvete de manjericão da Sorveteria Schmitt – aquela mesmo, defronte ao Hospital Santa Isabel – então é tudo de bom.

TUDO VERDE

O time do Metropolitano é o mais barato do Estado. O atleta que mais ganha recebe míseros R$ 10 mil – salário bem modesto para o futebol nos dias de hoje. Ainda assim, o Metrô chegou em terceiro na primeira fase e agora deu um baile no Criciúma, mostrando que não está para brincadeira. Dois elogios mais do que merecidos: ao técnico Pingo por fazer o time jogar com a bola no chão e render muito bem e aos jogadores pelo empenho em campo.

Domingo joga contra o Figueirense – sabidamente disputa com a Chapecoense a pecha de melhor do Estado este ano – às 21h por causa da manifestação vespertina. Se ganhar... Sonhar não custa nada. Quem sabe não chega para uma decisão contra a Chapecoense?    


segunda-feira, 9 de março de 2015

VALE EUROPEU: BELEZA SEM FIM

O livro História, Cultura e Belezas do Vale Europeu ficou pronto. Projeto aprovado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), culminou em um belíssimo produto. São 277 páginas de fotografias fantásticas que retratam todo o belo potencial cultural e turístico do nosso Vale – uma verdadeira pérola incrustada neste pedaço de terra.

Mirante Santo Antônio, em Guabiruba. Foto: Sandro Solomon


Bilíngue (português-inglês), os pequenos textos de cada página do livro são diferenciados. Eles buscam, de forma poética, contextualizar a imagem fotográfica impressa nas páginas. A excelente qualidade do trabalho está presente também no papel escolhido, na capa dura, nos detalhes. Uma pequena e dedicada equipe trabalhou neste meu projeto e fez dele uma realidade da qual cada um se orgulha.

Parque Ramiro Ruediger, em Blumenau. Foto: Marcelo Martins

Para o leitor, a possibilidade de viajar pelos mais belos lugares do Vale Europeu sem sair do lugar, sem deixar o conforto do sofá. Porém, depois de ver tanta beleza, não tenho a menor dúvida de que aqueles que tiverem contato com este belo livro, quererão conhecer os lugares pessoalmente. No entanto, é um livro que não estará nas livrarias.

Lago Palmeiras, em Rio dos Cedros. Foto: Ivandro Duarte.

Sua distribuição gratuita prevê as prateleiras das 100 melhores universidades do país, das 40 maiores bibliotecas do Brasil, das bibliotecas e prefeituras dos 49 municípios da região retratada, do trade turístico nacional, da mídia regional e nacional, além das bibliotecas dos municípios catarinenses com mais de 100 mil habitantes. A ideia é que ele esteja disponível em lugares de acesso público, possibilitando a muitas pessoas conhecerem as belezas do Vale Europeu.

Rio Itajaí Açu, em Blumenau. Foto: Marcelo Martins.


Este trabalho só foi possível graças ao incentivo cultural de empresas da maior responsabilidade social. Agrosul, Mueller Eletrodomésticos, WK Sistemas, Cia. Hering, BRDE e Malharia Camila transformaram este projeto em livro, fizeram um sonho tornar-se realidade. Essas empresas também podem se orgulhar de ter agregado sua marca em um produto de enorme valor cultural, turístico e histórico.

Agradecimento

Além do especial agradecimento a estes incentivadores culturais, cujo nomes das empresas citei acima, ainda preciso fazer um agradecimento de coração às pessoas que se envolveram no trabalho. Já o fiz pessoalmente, mas agora o retomo em público. Muito obrigado pela dedicação de cada um da enxuta equipe e pelo esforço de perseguir fazer o melhor. É isso que diferencia um trabalho.

Fiquei orgulhoso desta equipe e do resultado do trabalho.

Agora estamos partindo para mais propostas deste tipo. Em breve teremos novidades.