Imagens com as belezas de Blumenau circularam o país em jornais, web e tv.
Desde sempre o brasileiro misturou governo e país, nação e partidos políticos, posições políticas com esportivas. Desta vez, com as Olimpíadas, não foi diferente. A passagem da tocha olímpica pelos municípios fez das redes sociais o espelho desta dificuldade de muita gente entender que política é uma coisa, esporte é outra. A olimpíada é um evento esportivo – o maior do esporte amador no planeta. O governo brasileiro e as mazelas de corrupção engendradas nos salões de Brasília é outra realidade. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, como se diz no jargão popular. Misturar as duas, é falácia.
Considerar
inadequada a realização de uma olimpíada no atual momento que o país atravessa,
é bem sensato. Particularmente, penso que nem deveria ser aqui, agora. Assim
como na Copa do Mundo, o Brasil não conseguiu ver o legado físico desses
grandes eventos esportivos mundiais. Muito, é claro, por nossa própria
incompetência. Estádios construídos em lugares que mal tem time de futebol, obras
de infraestrutura que não acabaram e muitas que nem começaram e outras
patuscadas mensuráveis próprias de um país como o nosso. A culpa é dos
eventos? Não. Eles seriam uma
oportunidade. Nossos governantes (eleitos por nós) não souberam aproveitar.
Por
outro lado, quem tem bom senso vislumbra que há legados difíceis de mensurar.
As obras que foram em frente empregaram milhares de brasileiros por um bom
tempo. Os eventos em si, enquanto duraram, renderam até para pipoqueiro em
porta de estádio. Não ver esses benefícios econômicos às pessoas é, no mínimo,
um estratosférico esforço de egoísmo. E essa talvez seja uma das marcas dos
“reclamantes de plantão” das redes sociais: se o acontecimento não beneficiar a
ele, é contra. Porque não há como negar que, no meio esportivo, uma olimpíada
no Brasil não só motiva os atletas de alta performance a treinar mais, melhorar
muito para tentar chegar à olimpíada, como também ajuda a criar uma cultura de
esporte amador nas crianças ainda em idade escolar.
Reforço:
penso que não era a hora de ter o evento por aqui, mas não consigo ver só coisa
ruim nas Olimpíadas (e Paralimpíadas). Vejo que quem é do contra, só é do
contra. Não propõe nada. Não quer ao menos tentar enxergar algo de bom, ainda
que o legado fique bem aquém do desejável.
A
mesma linha de pensamento serve para aqueles que criticam a passagem da tocha
por uma cidade. Em primeiro lugar, porque as redes sociais foram espaço de
mentiras de gente dizendo que um município paga R$ 180 mil para que a tocha
venha à cidade. É mentira! Coisa de quem não pesquisa, não busca informações,
mas... quer ser do contra. Um levantamento prévio aponta que Blumenau pagou um
equipamento de som, um ônibus da Secretaria de Educação para transportar
fanfarra, ambulância e grades de proteção deslocadas para a rua XV... vamos falar sério: não chega nem a 10% do que
os mal informados andam falando.
Em
troca, quase 400 pessoas de fora da cidade (entre pessoas que trabalham para o
Comitê Olímpico Brasileiro e patrocinadores das Olimpíadas mais os parentes de
que ia carregar a tocha) ocuparam hotéis, restaurantes, compraram souvenirs. A Vila Germânica lotou em
plena terça-feira à noite. A cidade foi notícia em redes da mídia nacional.
Tudo isto gerou recursos para comerciantes da área turística que mantém
empregos na cidade. Gerou impostos para o município em plena crise econômica
nacional. Gerou exposição positiva de Blumenau para o país, o que serve como
propaganda turística gratuita. Dá para afirmar: Blumenau ganhou com a passagem
da tocha.
Enfim,
ser a favor ou contra a olimpíada é questão da opinião de cada um, assim como
ser contra ou a favor do governo. Misturar as duas coisas e esquecer que o
esporte movimenta saúde, educação, cidadania, economia e sonhos... é ser
extremamente egoísta.
PROCONLINE
Baixei
o aplicativo do Procon de Blumenau e fiquei bem impressionado com as
possibilidades que o sistema oferece. Até foto-denúncia é possível. Várias
leis, incluindo o Código de Defesa do Consumidor, também estão ali. É a
informação útil na palma da mão.
FARÓIS ACESOS
Em
apenas quatro dias, 12 mil veículos foram multados nas rodovias pelo país
afora. Aí é capaz de algum arauto do apocalipse bradar “indústria da
multa!”... Não. É uma nova lei.
Parece-me pertinente, mas mesmo que não fosse, é lei. Então só é multado quem
não a cumpre. Simples assim.
Mas...
#ficaadica: Polícia Rodoviária tem que dar o exemplo.
DIA DE ROCK
13
de julho é considerado o Dia Mundial do Rock. Pra mim, ele é todo dia, mas...
tudo bem. Mais uma razão para ouvi-lo. Também dá pra aproveitar e entrar na
brincadeira (sem limite de tempo) da fan
page facebook.com/livroskolrock . Só acessar e deixar escrito qual o rock
resume sua paixão pelo estilo. ;)
Vamos
ver o que aparece...
COISAS DA GINCANA
Falar
nisso, a Gincana Cidade de Blumenau teve uma prova muito legal. Arrecadar
violões para doação em prol da Fundação Pró-Família, que faz um trabalho super
legal com adolescentes e jovens também. Essas tarefas sociais são marca
registrada desta gincana que já soma 24 anos de histórias – e cada história...
Maior orgulho de tê-la criado e ver gente competente tocando o barco. Parabéns
equipes! Parabéns, André!
COISA BOA
As
redes sociais têm boas surpresas para quem curte ver a metade cheia do copo, ao
invés de ficar reclamando da metade vazia. O blog (www.blumenaudobem.wordpress.com) e fan page Blumenau do Bem (facebook.com/blumenaudobem), projeto
criado para o evento 100em1dia do ano passado, é uma ótima oportunidade de uma
visão legal da cidade e daqueles que colaboram para que ela fique melhor.
Gostar
da cidade é fazer algo por ela, além de pagar impostos. Penso que galera como a
do 100em1dia (e não só eles) trazem uma nova cultura de cidadania. Está aí uma
coisa que pode ajudar a mudar o Brasil, a partir da mentalidade de cada brasileiro.
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