segunda-feira, 28 de julho de 2014

QUEM É O CULPADO, AÍ?


Toda a vez que uma pessoa, por falta de competência, habilidade, consciência ou educação faz alguma coisa que não deve e prejudica os demais de uma comunidade, a responsabilidade recai sobre o poder público. Um exemplo clássico é pavimentação de rua: pede-se asfalto para acabar com a poeira e a lama. A obra custa caro, tem drenagem, preparação da cancha, pavimentação asfáltica. Quando a benfeitoria solicitada fica pronta, os motoristas pisam fundo, colocando em risco a vida dos pedestres e demais motoristas.

Aí a culpa é do poder público, que não coloca lombadas eletrônicas, físicas, redutores de velocidade e o escambau. Mas não seria o caso dos motoristas apressadinhos trafegarem no limite que indicam as placas de sinalização?  De quem é a culpa, mesmo? 

Mesma coisa acontece nos acidentes de trânsito. Culpa-se a rodovia mal conservada, mal sinalizada, a falta de guardas fiscalizadores, de equipamentos, etc, etc, etc. Mas quem é que provoca a imensa maioria dos acidentes de trânsito?  Falhas no carro?  Rodovias?  Falta de fiscalização?  Ou é a imprudência dos motoristas que não obedecem nem a sinalização, nem mesmo os limites de sua habilidade como condutor de veículo?  De quem é a culpa, mesmo?

E por aí vai... toda a vez que indivíduos de uma sociedade são mal educados, inconsequentes, inábeis ou incompetentes, a culpa é do poder público. Assim fica bem mais fácil tentar explicar os problemas de uma comunidade.

MISSA PUNK

No dia da Missa dos Motociclistas, o desfile de motos tinha gente empinando o veículo em uma só roda. A manobra é proibida por lei, fora o barulho que incomodou muita gente. Não são exatamente as maneiras mais comuns de se pedir ajudar pros santos, não é mesmo?!?

NA PRAÇA

Drogas na praça é um problema de polícia, também. O problema é que falta polícia. Antes disso, porém, é um problema de educação dos pais, em casa. Estão faltando pais?

CANDIDATOS?

Muitos daqueles jovens que lideraram manifestações em julho de 2013, cuja maioria terminou em baderna, depredação e violência, agora são candidatos a alguma coisa. Tentam aproveitar a exposição que o barulho lhes deu.

DUNGADA

E eis que a CBF resolve renovar com Dunga. Não quero nem analisar a primeira  passagem do ex-atual-futuro técnico da seleção. Gosto do estilo sincero demais dele, inclusive com a imprensa esportiva (que costuma fazer muita pergunta boba). Mas que ele não representa renovação, não mesmo. E como queríamos renovação com os mesmos de sempre na CBF?

Só me pergunto porque não o mantiveram, então, desde 2006...

COISA BOA

Para terminar a coluna falando de coisa boa, uma (re)passada pela já terminada Festitália. Boa música, tranquilidade nos pavilhões (sem isso, tudo se torna um agito como a Oktoberfest), gastronomia italiana e vinho. A combinação é perfeita. E este ano ainda tinha umas cervejas artesanais made in Italy que comprei, mas ainda não experimentei.

Sou um misto de alemão com portuga, mas tenho que ter um pé na Itália. Só pode.


domingo, 20 de julho de 2014

COMO PERDER UM HEXA


Para quem gosta de futebol, como eu, sempre há explicações razoáveis para perder uma Copa do Mundo, mesmo que a derrota seja de uma seleção penta campeã como a brasileira. Neste artigo resolvi declinar as três razões que, acredito, tenham sido principais para o Brasil ter perdido a Copa do Mundo em casa. O interessante é que duas delas são fatores psicológicos. E o outro fator também é extracampo, embora reflita diretamente no resultado do desempenho dentro das quatro linhas. Do trio de razões, excluo fatos óbvios como a cultura de organização (não há como comparar, por exemplo, Alemanha e Brasil neste quesito) ou mesmo a competência futebolística nos gramados. Se considerasse isto, teria que concordar que fomos longe demais. Chile apresentou um futebol à altura do nosso; Colômbia até melhor. Holanda e Alemanha mostraram o quanto seu futebol era melhor do que o do Brasil. A Argentina se nivelou ao Brasil. Ambas as seleções, assim como Portugal, apostaram todas as suas fichas em um salvador da pátria. Só que Sassá Mutema era personagem de novela. A vida real, inclusive nos gramados, é bem diferente.


Antes de explicitar as três razões que considero as principais pela derrota, abro um parênteses para a chatice dos teóricos da conspiração. Conseguem ser tão doentes que primeiro acreditavam que a Copa estava comprada pelo Brasil. Desfilavam argumentos para isso. A nossa seleção seria campeã de qualquer jeito. Já estava tudo “acertado”. Quando a Alemanha enfiou aquela goleada histórica, no mesmo momento esses mesmos doentes mudaram de argumento, mas continuaram defendendo a teoria da conspiração. A total falta de coerência e sentido desses ‘teóricos’ passou a dizer que estava tudo acertado para que o Brasil não ganhasse a Copa. Tanto é que Neymar nem se machucou de verdade. Tudo era uma farsa. Há uma explicação psicológica para essas pessoas que enxergam conspiração em tudo: a fantasia é que os permite suportar a chata vida real que enfrentam no dia a dia.

Mas vamos ao centro da ideia deste texto: para mim, a seleção brasileira começou a perder a Copa do Mundo na convocação do técnico Felipão. Não que ele não tenha chamado muitos dos melhores jogadores brasileiros em atividade. Mas cometeu o grave erro de convocar muitos volantes e somente um armador (Oscar) para o meio campo. O Brasil era defensivo por natureza. Um time sem saída de qualidade para o ataque. Uma equipe que não conseguia fazer a bola chegar com qualidade lá na frente. Tanto é que Neymar não chegou a brilhar e Fred se queimou. Quando a seleção tentou atacar, sem mais ofensiva, tomou 7. Não havia armação de jogadas. Era um time sem tática e sem inspiração. Um erro que começou na convocação. Deu no que deu.

O segundo ponto crucial da derrota também nasceu antes da Copa e permaneceu durante a competição: éramos campeões por antecipação. Sempre fui fã de Luiz Felipe Scolari como técnico. Ele foi o comandante de uma das melhores épocas do meu Grêmio e conseguiu fazer o Criciúma, por exemplo, ser campeão da Copa do Brasil. Sempre tirou leite de pedras; fez campeãs equipes como jogadores de nível técnico médio. Porém a postura nas entrevistas, mesmo antes da Copa, dizendo que o Brasil seria campeão, que era uma obrigação natural ganhar a Copa em casa, foi prejudicial à equipe. Ele, Parreira e toda a comissão técnica colocaram responsabilidade extra sobre os ombros dos jogadores. O país acreditou, a torcida acreditou, mas não havia futebol para tanta certeza de título. Esta responsabilidade extra se transformou em pressão e bons jogadores em seus clubes não conseguiram render nem perto do que estão acostumados. Aliás, a seleção não foi sombra do que jogou na Copa das Confederações.

Minha terceira razão – a segunda que Froid explica – para termos perdido a Copa em casa, podemos debitar na conta da mídia esportiva nacional, capitaneada pela Rede Globo de Televisão. A contusão de Neymar foi supervalorizada pelos jornalistas esportivos e, consequentemente, pela torcida. Muita gente deixou de acreditar. Ouvi e li muitos torcedores dizendo que sem Neymar nossas chances contra a Alemanha eram mínimas. Quando os demais 22 jogadores do grupo da seleção precisavam de um tufão de coragem e confiança, a Globo lançava a campanha #Força Neymar. Tudo bem que o garoto prodígio precisava de alento. Acabavam de lhe tirar a possibilidade de cravar o nome na história do futebol, mas ele tem muitos anos futuros para isso. Já para os outros 22 selecionados de Felipão, havia uma semana para decidir tudo. E ninguém lembrou deles. Pelo contrário. A potencialização do “estamos ferrados sem Neymar” fez com que acreditassem nisto também. Só isso pode explicar uma equipe com os melhores jogadores do país do futebol entrar tão abalada em campo a ponto de tomar 5 gols em 30 minutos, 4 deles em 9 rápidos minutos. Já tentaram colocar a culpa na imprensa por diversos acontecimentos neste país, geralmente sem nenhuma razão. Desta vez, no entanto, a imprensa esportiva potencializou o caos, fez com que a torcida entrasse n a onda (o que não é nada difícil) e atingiram como um míssel o psicológico do grupo de jogadores que vestiu a amarelinha. Deu no que deu.


Para finalizar, duas conclusões óbvias. Primeira: o mundo dos brasileiros não acabou. Futebol é só futebol. Importante como entretenimento, mas não coloca a comida em nossa mesa. Segunda: o Brasil confirmou que seriedade e organização não são o forte dos seus governantes e do país. As obras de infraestrutura – o legado da Copa – não ficaram prontas. Muitas nem saíram do papel. Os estádios foram construídos às custas dos nossos impostos, inclusive em lugares que serão subutilizados, se é que serão, caso mais do que claro do mega-estádio construído no Amazonas. Quanto ao futebol, continuará o mesmo. O Brasil, maior celeiro de jogadores do mundo, seguirá confiando na improvisação e nos ‘Sassás Mutemas’ da vida. O modo de ser está arraigado na cultura brasileira, logo, na cultura do futebol brasileiro também. Planejamento, determinação e resultados que não sejam a curto prazo, não estão no DNA do país. Infelizmente.



sábado, 12 de julho de 2014

ADRENALINA, O SENTIDO DA VIDA?


Se há algo realmente gostoso na vida é fazer aquilo que dá adrenalina. Algumas pessoas precisam disto mais do que outras, li certa vez, em uma revista científica. Se é assim, sou uma das que se sente mais vivo quando a adrenalina percorre o corpo. Juntar este prazer com o que se gosta de fazer – no caso, pilotar – é uma coisa fantástica!  Resumindo: é vida!

Neste sábado, dia 12, aconteceu a última etapa da Copa Assimvi de Kart – uma competição entre integrantes da imprensa. Nem tanto pela competição, mas mais pelo prazer da velocidade, da adrenalina e de estar entre amigos, o evento maquinado pelo amigo Alexandre Pereira foi show. E, de quebra, ainda saí como vice-campeão. Nada mal para um amante da vida.


Como o campeonato acabou, agora é continuar correndo pelos kartódromos da vida.

Na classificação geral: Thiago (3º), eu (vice), Alexandre (campeão), João Paulo (4º) e Fábio (5º).

Antes da corrida, que foi na chuva, ainda seco e limpo.

Com os parceiros de Secom Fábio Ricardo (e) e Thiago (d).


quinta-feira, 10 de julho de 2014

A COPA DA ZOAÇÃO: O TÍTULO É NOSSO!


A Copa do Mundo talvez não merecesse uma coluna inteira. Obrigatoriamente eu teria que escrever que as obras que seriam o legado deste evento para o Brasil, real benefício para a sociedade brasileira, mal saíram do papel. Eu teria que escrever que a promessa do Governo Federal de que teríamos muitas obras de infraestrutura com dinheiro público, como metrôs, viadutos, trens aéreos e mais um monte de sonhos de melhorar a vida dos brasileiros pelo menos nas cidades-sede da Copa foi uma falácia. Eu teria que escrever que a promessa de que os estádios da Copa seriam construídos ou reformados com dinheiro privado e não com dinheiro público, mostrou-se uma mentira deslavada. Eu teria que escrever que preferia que investissem o dinheiro que pago através dos altos impostos que o Governo Federal cobra em hospitais, e não em estádios, ao contrário do que pregou Ronaldo Fenômeno e do que fizeram os governantes de Brasília.

Claro que eu teria de dizer, também, que talvez ganhemos alguma coisa, no futuro, na área do turismo. As belezas naturais do Brasil e a alegria de seu povo têm impressionado e contagiado os visitantes. Quem veio para a Copa, deve elogiar esses dois aspectos do Brasil lá fora. Com certeza não elogiarão nossa mobilidade urbana, nossa educação no trânsito, nossa organização social. Enfim, há mais contra do que prós na aventura brasileira de sediar uma Copa do Mundo. Mas, definitivamente, não quero falar sobre isso, que merece uma análise mais profunda, bem como uma crítica mais pesada. Quero falar, porém, do desastre futebolístico que sofremos. Aqueles 7 a 1 a favor da Alemanha. E também da “Copa da Zoação”. Se fomos abatidos em campo com aquela seleção sem meias e sem brilho, ninguém ganha dos brasileiros na gozação via redes sociais. Merecemos o título de “campeões da criatividade”.

TUDO COMEÇOU...

No início. Quando a Holanda, nossa adversária no próximo sábado, enfiou uma sacolada de gols na Espanha (5 a 1), as redes sociais bombaram. Nunca se sapateou tanto sobre a bandeira espanhola. Acompanhei a criatividade tupiniquim pelo twitter e what's app. Foi superlativa. Naquele momento, ninguém imaginaria – claro – que levaríamos a maior goleada da Copa. Logo nós, os mais vezes campeões do mundo; o país do futebol; os quase campeões por antecipação desta e de todas as Copas.

TUDO TERMINOU...

Na fatídica derrota para a Alemanha. Que baile!  Tomamos quatro gols em oito minutos. Inacreditável. A web bombou!  O brasileiro é campeão. Tira sarro da própria desgraça e com muita criatividade. Para acabar com a Copa para nossotros, a Argentina teimou em ganhar na semifinal e escapou do confronto Brasil e Argentina. Devem ter ficado com medo de enfrentar aquela nossa seleção canalhinha. Canalhas!

PIADA SÉRIA


 Há fatos que deveriam ser sérios, mas se tornam piada por sua imbecilidade, pela cara de pau de quem consegue dizer bobagens homéricas. Neste quesito, o título vai para o ex-jogador Ronaldo Fenômeno. Antes da Copa, fez uma relação estádios-hospitais que fez com que o mundo desabasse sobre sua cabeça. Agora saiu com outra. Publicou nas redes sociais uma comparação com a goleada que o Brasil leva da Alemanha em número de prêmios Nobel. A brincadeira não está custando só críticas ferozes à falta de sensibilidade, mas também mostra toda a incoerência do arremedo de comentarista da Rede Globo. Antes queria que se investisse em estádios (lembremos! Quase tudo foi dinheiro público) ao invés de hospitais. Agora, pelo visto, educação é mais importante do que estádios.

Romário deveria adaptar a frase que endereçou para Pelé: quem vira um poeta com um sapato na boca, é Ronaldo.

TUITADAS

GOVERNO FEDERAL LANÇA O PROGRAMA "MAIS JOGADORES" PARA RESOLVER O PROBLEMA DE FALTA DE JOGADORES NO BRASIL ......

Foi tanto gol que a Alemanha vai pedir Faroeste Caboclo no Fantástico.

No momento, a psicóloga da seleção está sendo
atendida pela psicóloga reserva.

Gula, avareza, luxúria, ira, inveja, preguiça, orgulho. Saudade de quando SETE eram só os Pecados Capitais.

Poxa.. Subestimei essa copa,jamais imaginei q pudesse ser tão divertida!

580.166 mil tuítes por minuto. | RT @brains9: Derrota do Brasil para a Alemanha bateu novo recorde no Twitter - b9.cm/1w16hIO


Vice-presidente da Câmara diz que os 7 X 1 não influenciam nas eleições glo.bo/1lU93do

Enquanto a gente debate números expressivos como um 7-1 em campo, os números da vida apontam inflação expressiva de 6,52%.

WHATS

“Prefeito de Pomerode anuncia três dias de feriado”.

“Nem a Volkswagen faz cinco gols em 30 minutos”.

“Bonita homenagem dos jogadores ao colega Neymar. Se ele não joga, ninguém joga”.

“Por isso eu prefiro o UFC. Quando alguém está apanhando assim, o juiz manda parar”.


PREÇO DA LÍNGUA
  


 IMAGENS NA WEB







PREJUÍZO MAIOR

Claro que teve muito mais. Mas aí precisaria de ainda mais espaço neste blog do que o tempo do Globo Esporte para mostrar todos os gols da Alemanha. O que importa é que o brasileiro pode até ficar chateado, mas nada perde. Já os jogadores...

PRA PENSAR

O texto abaixo é de um colega de trabalho, médico e atleta. Foiu enviado logo após o término dos 7 a 1. Não vou assinar porque não contatei-o para pedir autorização para publicar o texto com identificação, mas é de uma verdade incontestável.

"Isso representa mais que um simples jogo! Representa a vitória da competência sobre a malandragem! Serve de exemplo para gerações de crianças que saberão que pra vencer na vida tem-se que ralar, treinar, estudar! Acabar com essa história de jeitinho malandro do brasileiro, que ganha jogo com seu gingado, ganha dinheiro sem ser suado, vira presidente sem ter estudado! O grande legado desta copa é o exemplo para gerações do futuro! Que um país é feito por uma população honesta, trabalhadora, e não por uma população transformada em parasita por um governo que nos ensina a receber o alimento na boca e não a lutar para obtê-lo!  A Alemanha ganha com maestria e merecimento! Que nos sirva de lição! Pátria amada Brasil tem que ser amada todos os dias, no nosso trabalho, no nosso estudo, na nossa honestidade! Amar a pátria em um jogo de futebol e no outro dia roubar o país num ato de corrupção, seja ele qual for, furando uma fila, sonegando impostos, matando, roubando! Que amor à pátria é este?! Já chega!!! O Brasil cansou de ser traído por seu próprio povo! Que sirva de lição para que nos agigantemos para construirmos um país melhor! Educar nossos filhos pra uma geração de vergonha! Uma verdadeira nação que se orgulha de seu povo, e não só de seu futebol!!"


domingo, 6 de julho de 2014

BOMBEIROS: UNANIMIDADE INTELIGENTE



Toda regra tem exceção. O próprio dito é uma regra, que abre a possibilidade de quebrar todas as regras existentes. Os ditos que se tornam populares, conquistam esta condição porque tem a sabedoria do tempo. Até mesmo outros ditos populares acabam sucumbindo ao “toda regra tem uma exceção”. É o caso do “toda unanimidade é burra”. Nem toda. A que coloca os bombeiros como a corporação que possui a maior confiança e admiração dos brasileiros, por exemplo, seria uma exceção. Nunca ouvi alguém falar mal do trabalho dos bombeiros. Muito pelo contrário. Segundo pesquisa do Ibope, o Corpo de Bombeiros é a entidade com a maior credibilidade junto à sociedade: 88 pontos. A pesquisa incluiu 18 tipos de corporações e/ou entidades. Os partidos políticos (31 pontos), o Congresso Nacional (35) e os sindicatos (46 pontos) ficaram com as piores colocações.

Nas vezes em que precisei dos soldados bombeiros, fui exemplarmente bem atendido. Lembro-me pelo menos de três passagens: o incêndio na casa de uma vizinha, em meados dos anos 80, na rua Nereu Ramos. Enquanto a sobrinha da dona da casa chamava os bombeiros, joguei-me no interior da cozinha, onde o fogo agia, com uma mangueira nas mãos. Saí cinza, quando eles chegaram para efetivamente combater o fogo. Nas outras duas vezes foram acidentes de carro (dos muitos que tive) onde fui vítima. Em ambos (1993 e 2009) saí quebrado e fui conduzido por eles ao hospital.

No último sábado minha patota de futebol acabou acionando mais uma vez o Corpo de Bombeiros, devido a um choque fantástico entre dois colegas durante a partida.Um deles ficou no chão e não conseguia mais levantar.Tomamos um susto. Acreditávamos que havia fratura e chamamos os bombeiros. Eles chegaram rápido, fizeram o atendimento, verificaram não ter havido fratura e conseguiram colocar o amigo-atleta de pé. Depois perguntaram se ele se sentia bem para ir para casa sem o carro de socorro. A equipe socorrista foi fantástica. Tranquilizaram a todos mostrando que sabiam o que estavam fazendo ao examinar o colega machucado. Bem humorados, compararam o caso ao do Neymar; deixaram todos à vontade para falar da situação.Trocaram ideias sobre os cuidados necessários em casos como este e foram embora. Atendimento nota 10.

Ao Corpo de Bombeiros de Blumenau, os parabéns por estarem sempre alertas e dispostos a ajudar as pessoas exatamente nos momentos em que elas mais precisam. Não é à toa que a corporação tem o respeito, admiração e carinho da comunidade.

ENTÃO, TÁ!

Pra não dizer que não falei de Copa do Mundo e a contusão de Neymar, sugiro que a imprensa esportiva nacional comece a falar da seleção e de futebol e esqueça um pouco do craque lesionado. Assim, parece que todos os outros não são nada e não tem chance de vencer os próximos desafios.

CONFIANÇA

Aliás, Brasil e Alemanha tem cara de final de campeonato. Se já seria difícil com Neymar em campo, imagina com a sensação de ausência dele. Se já faz a gente (torcida) desconfiar, imagina no grupo de jogadores. Pois a imprensa pode fazer esta autoconfiança ficar ainda mais abalada, se continuar no ritmo em que está.
Apesar das coisas terem ficado mais difíceis, acredito que o Brasil só perde para ele mesmo. O que, com a ‘colaboração’ da mídia esportiva nacional, não parece tão difícil assim.

VIRA O DISCO

Aliás, tem emissora de televisão que não possui mais programa jornalístico desde o início da Copa. É só Copa do Mundo. Os jornais poderiam mudar o nome para Jornal da Copa, primeira, segunda e terceira edição. Eu, que vivo da informação, peguei férias de telejornalismo nacional.Volto a assistir depois da Copa. E olha que eu gosto (muito) de futebol!...

ADEUS AO ORKUT

Recebi mensagem em meu e-mail com a oficialização do fim do Orkut. Pensei que já era ‘falecido’. Segundo o texto, a rede social deixará de existir no dia 30 de setembro de 2014. Achei interessante o fato da mensagem ter sido enviada também para mim, que nunca tive Orkut – e nem tenho Facebook. Se for por falta de adeus... e pode levar o irmão mais novo junto.

FÓRMULA KART ASSIMVI

E ficou para este dia 12 de julho, sábado, às 15 horas, no kartódromo de Indaial, a etapa final da Copa Assimvi de Kart. A prova que era para ter rolado em junho, foi transferida por causa da chuva-enchente. Era bem naquele final de semana. A ideia foi muito boa e a competição tem quatro etapas. A corrida final definirá o campeão, vice, e as primeiras posições. Estamos todos, participantes, esperando a data com expectativa. Afinal, velocidade é adrenalina, é emoção. Logo, é vida!
   
POSIÇÃO
PILOTO
PONTUAÇÃO
Alexandre Pereira – RIC / Clube
62
Fabrício Wolff - SECOM
58
Thiago Schwaemmle - SECOM
50
Fábio Ricardo - SECOM
48
João Paulo – RIC / Guararema
46
Dudu Cunha – Nova FM / Ponte FM
43
Marciano Régis – Rádio Arca  Aliança
38
Paulo Sérgio - RIC
22
Jair Chiamulera - RIC
20
10º
Deluca Jr - RIC
11
11º
Jorge Bauer - RIC
09
12º
Odair Silva - RIC
07
13º
Alexandre Gonçalves - RIC
06