Bandeira do movimento O Sul é Meu País.
Movimento
O Sul é Meu País (sullivre.org) está tirando o sono da Justiça. Grupo que quer
transformar a região Sul em outro país, separando-a do Brasil, havia previsto
plebiscito para o mesmo dia das eleições municipais. A Justiça proibiu tanto a
realização da consulta na data das eleições (causaria confusão) quanto o uso do
nome plebiscito (termo que, dizem, só pode ser utilizado pela Justiça
Eleitoral). A organização O Sul é Meu País, então, mudou a data da consulta de
02 de outubro para 01 de outubro e o nome do plebiscito, que agora chama Plebisul (plebisul.org). Tem certas
coisas que são difíceis de entender. Uma delas é a Justiça querer criminalizar
uma simples consulta pública.
A
constituição brasileira diz que o país é composto por 26 estados indissolúveis
e que é crime tentar separá-lo. Por conta disso, a Justiça até solicitou à
Polícia Federal que enquadre os caras do tal movimento abrindo inquérito
policial. A meu ver, estão cometendo dois erros. Primeiro, dando ainda maior
repercussão pro movimento. Segundo, usando um peso e duas medidas. Se a
constituição diz que não se pode separar o país, também diz que a liberdade de
expressão é garantia constitucional. Cá para nós, fazer uma consulta não é
separar o país. A coisa não acontece automaticamente, em um passe de mágica. É
simplesmente saber o que os sulistas pensam do tema. Para separar estados de um
país, precisaria haver, quem sabe, um outro processo muito mais complicado e
burocrático – inclusive com mudança da própria constituição.
É
temeroso imaginar que uma simples consulta possa ser proibida no país.
Estaríamos diante de uma Justiça antidemocrática, o que por si só já é um
perigo. Por outro lado, se formos analisar o mérito do movimento, sempre fui da
opinião de que administrar países menores é muito mais fácil. Simplesmente não
existe um único país presidencialista de grandes dimensões que dê certo (os EUA
não contam, pois os estados são independentes tanto legalmente quanto
tributariamente). As vantagens de países pequenos são imensas, muitas, mas vou
ficar só em três delas para exemplificar: facilidade de administração pelas
autoridades, facilidade de fiscalização por parte da população (eleitores,
contribuintes, organismos) com consequente facilidade de combate à corrupção e,
claro, maior justiça na divisão do bolo tributário.
Se
o Sul deve ou não se separar do Brasil é um debate interessante. Porém, para
que o hoje Brasil efetivamente viesse a tentar dar certo, seria necessário ter
espaços menores para administrar. A divisão do Brasil em 6 ou 7 países, pelo
menos, se não mais, poderia dar uma esperança de que esses países menores
pudessem funcionar melhor. Claro que não é a simples divisão que resolveria o
problema. Precisaria haver uma cultura mais cidadã, mais consciência eleitoral,
esquecer o jeitinho para privilégio pessoal em troca do que é bom para a
coletividade. Algo que, no Sul, parece-me bem mais próximo do possível pela
própria característica das pessoas que aqui vivem. Por fim, as leis não são
feitas e não podem existir para engessar e eternizar o que não dá certo. Elas
representam o costume de uma população e são naturalmente flexibilizadas ao
longo dos tempos, quando a ética e a moral se adaptam às necessidades de
mudança.
FAVAS CONTADAS
Dilma
virou ré ontem à noite (quarta, 9) quando, por 59
a 21 votos, o Senado Federal aceitou o pedido de
impeachment contra ela. O resultado mostra duas situações incontestáveis: 1.
Dilma fora do governo não tem força de negociação. Nem a Olimpíada, momento de
distração, aliviou a derrota de ontem no Congresso. 2. Na votação que definirá
a cassação da presidente afastada, ela será expurgada com 54 votos, 5 a menos do que ontem. Parece
que já era.
DIFÍCIL REALIDADE
Em
Brasília o novo governo (ainda interino) cede cada vez mais no aperto econômico
que queria implantar. Mais um pouco e ficaremos na mesma. Qualquer meia tampa
que acompanhe a situação econômica do Brasil sabe que se o governo federal não
fizer o “dever de casa”, o caldo entorna ali na frente.
REFORMINHA
A
reforminha eleitoral que fizeram e definiu, entre outras coisas, a
impossibilidade de reeleição nos cargos executivos (prefeito, governador,
presidente) a partir de agora, não usou do mesmo tom para impedir a
‘imortalidade’ dos legisladores. Vereadores, deputados e senadores podem ficar
quanto tempo quiserem. O ideal seria permitir uma, no máximo duas reeleições.
CORTAR NA CARNE?
Mas
como quem vota essas regras são os próprios interessados... esquece. Uma
reforma política de verdade, só se for eleita uma câmara específica só para
estudar, tratar e votar o tema. Depois, dissolve este grupo legislativo
temporário e pronto. Jamais as regras mudarão se esperarmos que deputados e
senadores cortem na própria carne.
NA PONTA DOS PÉS
A
campanha já vai começar. A largada será dada dia 15 de agosto, com a
homologação de candidaturas pelos TREs. Dia 26, já tem horário eleitoral
gratuito em rádio e tv. Por conta da situação nacional, candidatos terão que
ter muita paciência. Eleitores estão de saco cheio.
IDEIA BOA
Celesc
tem um programa de eficiência energética que prevê a compra de aparelhos
eletrodomésticos com 50% na troca pelo usado. Claro que tem algumas regrinhas a
seguir. O aparelho usado tem que ter mais de 5 anos de uso e não pode ter o
selo Procel, de economia de energia. A vantagem vale também para aquisição de
lâmpadas de led, só que melhor. É só levar uma lâmpada comum e trocar, de
graça, pela nova tecnologia.
Vale
conferir: http://www.celesc.com.br/peecelesc/
.
OLIMPÍADAS
Pouca
gente sabe, mas o tour que a tocha
olímpica faz da Grécia até a cidade que sedia os jogos como marco da união
entre os povos, foi ideia de Joseph Goebbels, ‘marqueteiro’ de Hitler. Tudo
para fantasiar o regime do fürer, já que Berlim receberia as Olimpíadas em
1936. Hitler já era visto como um ditador, uma ameaça à Europa, mas o marketing
vendeu outra realidade ao mundo. Três anos depois, começaria a segundo guerra
mundial. Matéria foi publicada no jornal O Globo dia 05 passado. Amigo postou o
texto no facebook.
Fato
que impressiona é que o símbolo de paz e harmonia entre os povos, hoje
representado na viagem da tocha, foi criado por um marqueteiro para disfarçar
interesses de guerra.
NO FUTEBOL
Que
o brasileiro é muito criativo, todo mundo já sabe. E a oportunidade faz a
diferença. Para o jogo desta noite, recebi pelo whatsapp a mensagem: “Não perca
o jogo de hoje à noite: Dinamarca x Nadamarca”.
NADA OLÍMPICO
Nem
por isso menos criativa, é a imagem abaixo:
Imaginar
a cena é hilário. Nada como o bom humor..!
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