sexta-feira, 22 de abril de 2016

É MUITO MI MI MI


Vivemos o pior tempo do mundo: o tempo do patrulhamento ideológico, patrulhamento do pensamento e do politicamente correto. Todo mundo “acha” que o seu modo de pensar está correto e que pode opinar na vida dos outros, no jeito dos outros viverem. Querem opinar até mesmo no que os outros pensam ou podem dizer. Estamos vivendo a era da ditadura dos hipócritas. Por “n” motivos, que inclui problemas psicológicos não detectados, mas que vão desde a criação em casa aos muitos dogmas que a sociedade cria e impõe, pessoas realmente acham que podem policiar os outros em seus pensamentos, palavras ou modo de viver.

Das fofoqueiras de plantão de cidades interioranas (as chamadas “lavadeiras”) às redes sociais, o que mudou foi a exteriorização muito maior desses sentimentos pobres de que alguém pode se meter na vida dos outros, além dos assuntos das fofocas. Antes, as “lavadeiras ficavam só na vida pessoal amorosa dos vizinhos; agora, as fofoqueiras da “elite do julgamento” criticam até mesmo o uso de determinada palavra por uma pessoa. Imagina então o mimimi por suas posições. A última “polêmica” do momento é por causa do jeito e modo de vida da mulher de Michel Temer. Ora! Deixem a mulher viver como quiser! A vida é dela. Cuidem um pouco mais das suas e tentem ser felizes.

Parte deste novo modelo de patrulhamento deve-se ao comportamento de alguns setores da sociedade como cientistas sociais e pedagogos. Começam a impingir toda uma noção de restrições à verdade, como mudar a nomenclatura das coisas. Em um determinado momento, virou discriminatório chamar quem não enxerga de cego. O politicamente correto passou a ser deficiente visual. Além de ser uma bobagem, você já nem sabe se o cara não enxerga (cego) ou enxerga pouco. Depois, pra piorar, virou bonito e correto falar portador de necessidade especial. Aí mesmo já não as sabe qual a dificuldade que o cidadão tem. Assim, em nome da hipocrisia, vão criando maneiras de desviar da realidade, criando ‘normas’ de comportamento social e prejudicando a comunicação.
  
Para quem gosta de apontar o dedo para os outros, tentar dizer o que devem fazer, falar e como devem viver, fica a dica: “Julgar uma pessoa não define quem ela é. Define que você é”.  Se você é um desses, ainda pode amadurecer e crescer.


LEIS E EDUCAÇÃO

Ao mesmo tempo em que muita gente quer se meter na vida de todo mundo, neste país a falta de educação obriga que se produzam leis para obrigar as pessoas a serem educadas. Uma delas já está rolando em alguns municípios. Considera todos os lugares em ônibus preferenciais. É óbvio: a educação de base, em casa, está tão ruim de maneira geral, que só “obrigando” a ceder lugar para os mais velhos, deficientes físicos ou mulheres grávidas.

A mesma coisa vale para jogar lixo o chão, nas ruas. Triste realidade.


SEM AMÉM

Com todo respeito a todos aqueles que fazem o que bem entendem de suas vidas, não digo amém, nem compartilho posts que pedem para que eu compartilhe. Lembra aquelas horrendas ‘correntes’. Considero, aliás, de extremo mau gosto publicar fotos de pessoas em estado de dificuldade incitando a pessoa que recebe o post a provar que não tem preconceito compartilhando. Nunca vou fazê-lo. Atitudes virtuais são muito fáceis. Quero ver depois, nas ruas. A começar pelo intromissão na vida dos outros, do texto lá de cima.

Mas como cada um tem o direito de fazer o que quiser desde que não prejudique os outros, só viro as costas, não compartilho.


AÇÃO E REAÇÃO

Somos o resultado de nossos atos. Esta frase prático-filosófica faz um alerta a todos que despejam bobagens nas redes virtuais. Hoje, elas são utilizadas para verificar quem é quem desde uma oportunidade de emprego até definir o nível de respeitabilidade das pessoas em geral. E aí tem muita gente pouco madura que se queima...


LIBERDADE, ENFIM!

Tudo bem, vai demorar 30 dias. Mas a partir de 22 de maio, nunca mais receberei ligações de telemarketing. Só a chata da Vivo me liga de 5 a 6 vezes por dia. Interrompem reunião, almoço e o escambau. Falar não adianta. Já pedi pra não ligarem, pedi até pra irem pra pqp. Mas eles não me ouvem.

Então descobri que é só ir ao Procon com comprovante de residência e de titularidade do fone e... voilá!  O nome do cliente importunado vai para uma lista para a qual os telemarketings são proibidos de ligar. Se ligarem, são multados. Estou me sentindo tal qual Tiradentes. Libertas quae sera tamem!


PISANDO FUNDO

Neste sábado, 23, é dia de mais uma etapa do campeonato do Kart Clube Blumenau/Vale Europeu. Desta vez pisaremos fundo na pista do kartódromo de Ascurra – uma boa pista onde, nos treinos, não consegui me acertar. Nada bom para quem está em segundo lugar na classificação geral da competição. Amanhã então vai ter que ser ‘na marra’, no braço.


O mais gostoso, porém, é encontrar os amigos e sentir a adrenalina da velocidade. Se vier resultado, melhor. Se não vier, a diversão terá valido a pena.



segunda-feira, 18 de abril de 2016

A LIMPEZA AINDA NÃO ACABOU


O Brasil ficou ligado na votação pela admissibilidade do impeachment, ontem. Tanto os cidadãos favoráveis, contrários ou os que não tinham posição bem formada acabaram cedendo aos encantos de uma sessão plenária longa e engraçada, mas não menos importante. Ao final, 367 deputados disseram sim à possibilidade de impedimento e queda da presidente Dilma do cargo.

Não faltaram ‘memes’ nas redes sociais durante a votação. Tanto a presidente quanto o ex-presidente Lula foram os alvos preferidos. Mas a fantástica criatividade dos brasileiros não poupou grande maioria dos deputados que utilizaram os 30 segundos de fama para eternizar o momento do voto declarado ao microfone (vídeo que provavelmente será utilizado na próxima campanha).

Concordo com muitos ‘amigos de facebook’ que não há razões para comemorar. O brasileiro está envergonhado da situação em que se encontra, que ultrapassa o fato de termos um governo federal corrupto, mas também muitas lideranças corruptas no Congresso Nacional. Porém, o primeiro mal, o mal maior precisava ser estirpado. Ideologias à parte, o sistema de corrupção engendrado a partir da Petrobrás para financiar campanhas políticas é de uma podridão assustadora. Isto aliado às mentiras da campanha eleitoral da atual presidente trouxeram a consequência avassaladora: economia em retração, inflação e Petrobrás quebrada.

Aos petistas e simpatizantes, fica a lição. A arrogância ideológica e a sede pelo poder fazem mal ao Brasil. A ideologia não pode estar acima da ética. Seu projeto social de poder se perdeu no caminho. Muitos petistas do início, como o próprio jurista Hélio Bicudo (que subscreveu a ação de impeachment ora em curso), envergonham-se do que se transformou este projeto – agora só de poder. Aos demais políticos ou simpatizantes partidários fica o aviso: o Brasil pode mudar a partir de instituições que não se corromperam como um todo. A população está mais atenta e se une ao combate à bandalheira.

Em tempo: aos que ainda acham que era “golpe”, pensando como a massa de manobra que seguiu as palavras de ordem do esquema de discurso imposto pela cúpula do PT, sugiro a leitura do artigo 85, inciso V, da Constituição Brasileira.

Momento em que a votação pró-impeachment chegou aos 342 votos necessários

Ainda faltam alguns passos para que este NÃO à corrupção promovida pelo PT seja real. O processo vai para o Senado que, primeiro, confirma ou não a admissibilidade do pedido de impeachment. Para isso, será necessária tão somente a maioria simples dos votos. Depois o mesmo processo vai para uma segunda votação no próprio Senado da República, que decidirá pelo afastamento da presidente. Para isso, no entanto, serão necessários 2/3 dos votos dos senadores.

Quando todo este processo acabar, se enganam os que acreditam que o problema estará resolvido. Há muita gente corrupta em Brasília (e não só lá), especialmente (mas não só) em partidos políticos que até bem pouco tempo eram aliados do esquema e agora estão votando pelo impeachment da presidente. A varredura dos maus políticos precisa ser uma constante e, ao finalizar este processo, é preciso mirar em outros políticos sabidamente corruptos que estão sob investigação. E, depois, abrir investigação sobre todos os suspeitos que, se comprovada participação em esquemas de corrupção, também devem ser afastados, independente de sigla partidária.


Eu sei. É quase uma utopia. Mas quando a população começou a ir às ruas se manifestar, iniciou o movimento da faxina. Era preciso começar em algum momento e este momento está acontecendo. É agora! Tal qual uma faxina em casa, começa-se por um cômodo e vai se avançando para os outros até que a casa fique limpa. O trabalho não termina com a queda do PT no governo federal. Este é o cômodo mais sujo, mais ‘encracado’, mais nojento de nossa casa, mas está longe de ser o único. A limpeza está apenas começando e vai ser longa, dura, trabalhosa... e votar direito nas eleições vai ajudar a não sujar mais a casa enquanto a faxina é feita. Façamos, cada um de nós, a nossa parte. 

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Recebi este texto de última hora e resolvi colocá-lo para finalizar este post. Acredito que retrata muito bem a situação que vivemos agora no Congresso Nacional, derrubando argumentos de quem não conhece ou só vê um lado da história dos fatos:

A história se repete com detalhes muito semelhantes nos dois casos

Jair Bolsonaro votou pela abertura do impeachment de Fernando Collor em 1992. Aécio Neves, José Serra e Geraldo Alckmin também. Roseana Sarney e Sarney Filho votaram da mesma forma. Eram todos então deputados federais.

Ibsen Pinheiro, então presidente da Câmara do Deputados, cargo que pertence hoje a Eduardo Cunha, votou a favor. Ibsen foi cassado poucos meses depois por participar do Escândalo dos Anões do Orçamento - sofreu uma denúncia falsa da revista Veja, mas teve movimentações bancárias que não conseguiu explicar. Foi condenado a ficar afastado da vida pública por oito anos (o processo em que era acusado de sonegação fiscal foi arquivado anos depois). Na primeira eleição em que pode voltar a concorrer, em 2002, não se elegeu.

Os deputados Carlos Benevides, Fábio Raunhetti, José Geraldo e Raquel Cândido também votaram a favor do impeachment de Collor. Todos eles perderam seus mandatos poucos meses depois, envolvidos em esquemas de corrupção.

Cid Carvalho, Genebaldo Correia e Manoel Moreira também tiveram seus mandatos cassados por corrupção, mas renunciaram antes, em 1994. Todos votaram a favor do impeachment de Collor.

Sérgio Naya seguiu o mesmo voto, em defesa do impedimento. Foi cassado cometendo uma imensa lista de crimes, revelados após o desabamento do edifício Palace II, no Rio de Janeiro. Naya possuía milhares de imóveis em diversos países, uma dezena de carros de luxo e três jatinhos. Vivia numa cobertura de mil metros quadrados e era famoso por "ceder" imóveis para que uns 40 amigos e políticos vivessem gratuitamente - tal qual Lula diz ter vivido no sítio de Atibaia.

Todos esses caras eram favoráveis ao impeachment. Todos seguindo o mesmo voto de figuras como os então deputados José Dirceu, José Genoíno e Luiz Gushiken, petistas que entrariam no goto da história, envolvidos nas mais variadas falcatruas.

Em 1992, Collor sofreu um impeachment justo nas mãos de um Congresso sujo. Isso, no entanto, não foi motivo para que movimentos sociais e estudantis, sindicatos, centros acadêmicos, classe artística, imprensa e a esquerda em geral simplesmente deixassem de lutar pelo impedimento do presidente. Ter defensores da ditadura e políticos corruptos do lado pró-impeachment não era razão suficiente para que os então deputados Aloizio Mercadante, Jandira Feghali, Aldo Rebelo, Benedita da Silva, Florestan Fernandes e Miguel Arraes deixassem de dar seus votos favoráveis ao impeachment. Tampouco foi motivo para que Lula não apoiasse a causa.

Agora, você pode continuar usando esse argumento em 2016, negando defender o impedimento de Dilma porque ele é arquitetado por políticos corruptos - e ignorando o cenário vivido em 1992. Mas a verdade é que só estará deixando explícito aquilo que todo mundo já sabe: você não leu as páginas dos livros de história que você jura ter monopolizado a leitura.


- Rodrigo da Silva, editor do Spotniks.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

DE ONDE VEM O GOLPE?


Esta será uma semana tensa em Brasília. De sexta-feira até domingo, deve ser votado o processo de impeachment da presidente (sim, com e, como manda a boa língua portuguesa) Dilma Roussef. Todos estão cansados de saber por que o impedimento da presidente está em pauta. Juridicamente, por causa das “pedaladas fiscais” que ela promoveu, politicamente por causa das mentiras deslavadas da última campanha eleitoral, economicamente para tentar salvar o país.

O governo está investindo forte (milhões de reais) na compra de apoio político no Congresso Nacional. Os próprios parlamentares do PT chamam de “recomposição da base”. Claro que o ato de compra de votos contra o impeachment é absurdamente antiético, mas... e daí?  Diante de tudo que vimos nos últimos anos, com mensalão, Petrobrás, corrupção para financiamento de campanhas presidenciais... o que não é? Estamos anestesiados. Por muito menos, em um país sério, o governo seria tirado do poder na marra.

Porém, cada um faz seu jogo. A única dúvida possível de ser levantada pelos governistas é a questão jurídica. É ela que, constitucionalmente, define se o impeachment é possível ou não. Política e economicamente, todos sabem que o impedimento é a salvação do país. Mas esses dois aspectos não são pré-requisito básico para derrubar um(a) presidente. E é aí que vemos a primeira cisão entre poder e estadismo. Dilma e o PT querem se manter no poder, ainda que a nação toda pague um preço alto (que já está pagando) por isso.

Todo mundo sabe que a credibilidade de um governo afeta diretamente a economia do país. A falta de perspectivas e a bandalheira da corrupção, por exemplo, fizeram o dólar passar de R$ 4,00 e a inflação ultrapassar os dois dígitos. Foi só haver a possibilidade de impeachment e o dólar já recuou. Porém a indefinição político-administrativa que se arrasta deixa o mercado instável. A população está empobrecendo e quem tem dinheiro não investe mais. Pelo menos até que possa vislumbrar momento melhor. O que assusta é que a possível permanência do atual governo não dará a tranquilidade necessária ao mercado, aprofundando a crise econômica que está estagnando o Brasil.   


Em recente reportagem publicada pelo jornal O Estado de São Paulo (Estadão), 282 brasileiros perdem o emprego por hora. São 282 pessoas sem salário, sem perspectivas, sem dignidade. Se você levar normais 10 minutos para ler este texto, 47 pais e mães de família estarão recebendo a notícia de que não precisam voltar ao trabalho nos próximos dias. Terão dificuldades para criar seus filhos, pagar as contas, atrasarão prestações...

Cálculos do Estadão apontam para 12 milhões de desempregados até o fim do ano. Teremos uma Portugal só de pessoas sem emprego. Isto seria razão suficiente para um estadista renunciar ao cargo em respeito à nação, dar fôlego ao país, fazer um último esforço para tentar dar uma chance às pessoas. Mas seria esperar demais de um político que se elegeu mentindo, que se beneficiou de financiamento de campanha através de corrupção e conluio com empresas prestadoras de serviço sob o manto da legalidade da licitação, que tem muito mais apego pelo poder do que pelo bem estar das pessoas – como muitos e muitos políticos deste país, diga-se de passagem. Para ter este desprendimento, precisaria ser estadista, pensar primeiro no país e seu povo.

A oposição ao governo Dilma garante que há crime de responsabilidade e preceitos legais para derrubar a presidente. O governo e seus aliados defendem que não. No meio do ‘juridiquês’ necessário para que o impeachment seja legalmente aceito, fica a certeza de que ele é fundamental para a retomada da economia, para que haja um fôlego para que o mercado volte a ter esperanças no país, para que as pessoas parem de perder seus empregos e para que deixemos de afundar cada vez mais no lamaçal de falta de ética e pudor que nos leva para o mais profundo dos poços.

O impeachment vai resolver todos os problemas brasileiros?  Claro que não. Precisamos mudar a cultura da população, de uma reforma política de verdade (e só um parlamento específico para isso a fará), de apoio institucional e popular para as investigações da Polícia Federal, Tribunais de Contas, Ministério Público, procuradorias, Justiça e todos os organismos que tem como função punir crimes de colarinho branco... precisamos repaginar o país. Porém, é necessário dar um passo de cada vez, um atrás do outro (pois o caminho é longo) e o primeiro passo é tirar um governo que não tem mais a mínima credibilidade para comandar os destinos do país.


quinta-feira, 7 de abril de 2016

SÓ QUANDO DÓI NO BOLSO


É fantástico o número de acidentes de trânsito em todo o país. Segundo a mídia nacional, é mais trágico do que guerras e/ou atentados que são noticiadas diariamente com grande repercussão internacional. Se comparar com mortes causadas por queda de avião, então, os acidentes com vítima fatal produzidos pelos motoristas brasileiros são muito maiores.

Há quem reclame do estado das vias e rodovias, há quem culpe a potência do motor dos veículos... há desculpa para todos os gostos. Mas a realidade é que os acidentes são causados pelas pessoas, aqueles que, atrás de um volante, acreditam serem seres imortais, onipotentes, capazes de tudo. Esta sensação inconsciente leva a irresponsabilidades que causam os infortúnios e suas consequências: gente machucada, mortes, famílias dilaceradas.

Em todo o lugar do mundo, há uma máxima que se aplica com sabedoria, destreza e resultado. A de que a conscientização passa pelo bolso. É preciso jogar duro contra os infratores para diminuir o número de acidentes e mortes no trânsito. Se isto é uma realidade comprovada no mundo todo, só aqui em Blumenau conseguimos ter um vereador que grava vídeo e posta na internet defendendo que não se usem radares controladores de velocidade para punir os que causam acidentes.

Vamos deixar bem claro: só são multados por excesso de velocidade aqueles motoristas que infringem a lei, que não respeitam a velocidade máxima permitida nas vias públicas. Só os infratores, os fora da lei, são punidos. Os que andam dentro da lei, não levam multa. É tão simples e óbvio como 1 e 1 são 2. Porém ainda tem gente que entra na onda do que chamam “indústria da multa” para tentar driblar a própria responsabilidade, a própria falta de consciência. E qualquer tipo de pessoa pública que pregue o contrário, está defendendo o errado, o fora da lei, aquele que causa dor e sofrimento aos outros.


ATROPELAMENTO E FUGA

Dia desses, no Facebook, um ciclista postou foto do seu atropelamento, aqui em Blumenau. Ele conseguiu a imagem de uma câmera de vigilância de estabelecimento comercial próximo. O motorista (de um veículo tipo Saveiro) fugiu. No post iniciou o debate da falta de qualidade dos motoristas locais. A questão aí nem é de dirigir bem ou mal. É de caráter. E isso, não se aprende em auto-escola.


ÁREA AZUL

Aliás, o sistema de estacionamento rotativo mudou em todo o Brasil desde que, muito recentemente, a presidente Dilma assinou decreto que diz que estacionamento irregular é multa grave. Com isso, nossa Área Azul em Blumenau automaticamente passou a multa de R$ 53,00 para R$ 127,00, depois de expirado o prazo de 15 dias de regularização. E pior: não há como recorrer administrativamente de multa grave. Assim, mesmo que seja sua primeira multa em 12 meses, não dá mais para transformar a multa em advertência.


PERDER OU GANHAR

Não, não. Não se trata daquele ‘famoso’ discurso de perder ou perder ou ganhar ou perder que viralizou na web na boca da disléxica presidente Dilma. Aqui verso sobre a atitude de alguns estabelecimentos comerciais. Dia desses, ao tentar trocar um produto que não seria utilizado após a compra, na Farmácia Panvel, cliente saiu tão decepcionado que deixou de ser cliente, Embora ex-fiel, não foi atendido por falta da nota fiscal, apesar do produto ter o selo da Panvel e tudo. Outro caso semelhante, na Balarotti, atendimento nota 10 e toda a facilidade para troca de produto de outro cliente, mesmo sem a tal nota.

Assim alguns ganham clientela, outros perdem.   


PERDER OU PERDER

A repaginação do fast food em food truck dá uma ‘aliviada’ no bombardeio que vinha sendo feito por nutricionistas e médicos sobre os perigos da alimentação não saudável, caracterizada principalmente pelo fast food. Como repaginaram o negócio, a mente das pessoas, por vezes, esquece que a grande maioria dos lanches servidos no truck, não passam de fast food – com todos os malefícios que este tipo de alimentos trazem para o ser humano.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) que o diga.


DIFERENÇA DIFERENTE

A diferença de preços de um supermercado para outro em determinados produtos é escandalosa. Ainda assim, dificilmente você conseguirá uma grande vantagem ao comprar em um e não em outro. A lei da compensação funciona forte. Mais barato em alguns produtos, mais caro em outros. E nesta época de inflação de dois dígitos, tudo está bem mais caro do que ontem.


BOA NOTÍCIA?

Depois de aumentos nas contas de energia elétrica que somaram cerca de 70% no ano passado, agora o Governo Federal anuncia que a energia elétrica vai baixar. Êêêêêêêêêêêêêê !!!  Calma, antes de comemorar, vamos ver o índice: 3%. Cuidado pra não comemorar colocando os dedos na tomada.


DISLEXIA

Recebi pelo whatsapp um vídeo do Movimento Brasil Livre sobre a instalação do Pixuleco na Ponte de Ferro. O vídeo começa com a tentativa de discurso do vereador do PT cujo assessor foi acusado de furar o boneco, noite dessas, na rua Antônio da Veiga. Tentativa porque o nobre edil não disse alhos com bugalhos. Quis falar da manifestação coontra Dilma e só conseguiu bradar termos desconexos como “fascistas”, “totalitarismo”, “autoritarismo”, “querendo se apropriar da voz das ruas”.

Diante do pagamento de transporte, lanche e grana para que pessoas participem de manifestações pró-Dilma, do verdadeiro esquema ‘tratorista’ em cima do Congresso e do STF e do discurso de que todo mundo que não pensa igual a eles é inimigo, tal discurso só faria sentido se estivesse falando mal do próprio PT.   


ARGUMENTAÇÃO

Costumo dizer que contra bons argumentos não há debate que resista. Dou aula sobre isto, então sei bem o que falo. Quando se tem bons argumentos o opositor esperneia, vocifera, perde as estribeiras... mas não ganha o debate. Estar preparado e saber utilizar a argumentação, é tudo. Mas não deixo de me impressionar quando vejo uma boa argumentação em ação. Este link (abaixo) mostra uma que arrebenta qualquer tentativa de debate.



PSSSSSIU !!!

A chamada Lei do Psiu chegou cheia de boa intenção, mas esqueceram de avisar alguns, como o “caminhão do ferro velho que está passando na sua rua”. Volume animal acordando a vizinhança, provocando a cachorrada e causando furor na cidade. Vizinho que fotografou disse que, na próxima, denuncia. Só fiquei pensando... para quem?

Durma-se com um barulho desses...



ARTE NA RUA

Esta placa despojada na entrada do túnel da rua Sete de Setembro convida para ver as poesias existentes na passagem subterrânea. Bem legal, mas os dizeres suscitam mais: será que estamos com os olhos abertos para vivenciar a arte, seja ela de que gênero for?  Ou estamos tão absortos com os problemas do país e com o nosso dia a dia que já deixamos de enxergar, além do apenas olhar?


Você já viu?