Vivemos o pior tempo do mundo: o tempo do patrulhamento ideológico, patrulhamento do pensamento e do politicamente correto. Todo mundo “acha” que o seu modo de pensar está correto e que pode opinar na vida dos outros, no jeito dos outros viverem. Querem opinar até mesmo no que os outros pensam ou podem dizer. Estamos vivendo a era da ditadura dos hipócritas. Por “n” motivos, que inclui problemas psicológicos não detectados, mas que vão desde a criação em casa aos muitos dogmas que a sociedade cria e impõe, pessoas realmente acham que podem policiar os outros em seus pensamentos, palavras ou modo de viver.
Das
fofoqueiras de plantão de cidades interioranas (as chamadas “lavadeiras”) às
redes sociais, o que mudou foi a exteriorização muito maior desses sentimentos
pobres de que alguém pode se meter na vida dos outros, além dos assuntos das
fofocas. Antes, as “lavadeiras ficavam só na vida pessoal amorosa dos vizinhos;
agora, as fofoqueiras da “elite do julgamento” criticam até mesmo o uso de determinada
palavra por uma pessoa. Imagina então o mimimi por suas posições. A última
“polêmica” do momento é por causa do jeito e modo de vida da mulher de Michel
Temer. Ora! Deixem a mulher viver como quiser! A vida é dela. Cuidem um pouco
mais das suas e tentem ser felizes.
Parte
deste novo modelo de patrulhamento deve-se ao comportamento de alguns setores
da sociedade como cientistas sociais e pedagogos. Começam a impingir toda uma
noção de restrições à verdade, como mudar a nomenclatura das coisas. Em um
determinado momento, virou discriminatório chamar quem não enxerga de cego. O
politicamente correto passou a ser deficiente visual. Além de ser uma bobagem,
você já nem sabe se o cara não enxerga (cego) ou enxerga pouco. Depois, pra
piorar, virou bonito e correto falar portador de necessidade especial. Aí mesmo
já não as sabe qual a dificuldade que o cidadão tem. Assim, em nome da
hipocrisia, vão criando maneiras de desviar da realidade, criando ‘normas’ de
comportamento social e prejudicando a comunicação.
Para
quem gosta de apontar o dedo para os outros, tentar dizer o que devem fazer,
falar e como devem viver, fica a dica: “Julgar uma pessoa não define quem ela
é. Define que você é”. Se você é um
desses, ainda pode amadurecer e crescer.
LEIS E EDUCAÇÃO
Ao
mesmo tempo em que muita gente quer se meter na vida de todo mundo, neste país
a falta de educação obriga que se produzam leis para obrigar as pessoas a serem
educadas. Uma delas já está rolando em alguns municípios. Considera todos os
lugares em ônibus preferenciais. É óbvio: a educação de base, em casa, está tão
ruim de maneira geral, que só “obrigando” a ceder lugar para os mais velhos,
deficientes físicos ou mulheres grávidas.
A
mesma coisa vale para jogar lixo o chão, nas ruas. Triste realidade.
SEM AMÉM
Com
todo respeito a todos aqueles que fazem o que bem entendem de suas vidas, não
digo amém, nem compartilho posts que
pedem para que eu compartilhe. Lembra aquelas horrendas ‘correntes’. Considero,
aliás, de extremo mau gosto publicar fotos de pessoas em estado de dificuldade
incitando a pessoa que recebe o post
a provar que não tem preconceito compartilhando. Nunca vou fazê-lo. Atitudes
virtuais são muito fáceis. Quero ver depois, nas ruas. A começar pelo
intromissão na vida dos outros, do texto lá de cima.
Mas
como cada um tem o direito de fazer o que quiser desde que não prejudique os
outros, só viro as costas, não compartilho.
AÇÃO E REAÇÃO
Somos
o resultado de nossos atos. Esta frase prático-filosófica faz um alerta a todos
que despejam bobagens nas redes virtuais. Hoje, elas são utilizadas para
verificar quem é quem desde uma oportunidade de emprego até definir o nível de
respeitabilidade das pessoas em
geral. E aí tem muita gente pouco madura que se queima...
LIBERDADE, ENFIM!
Tudo
bem, vai demorar 30 dias. Mas a partir de 22 de maio, nunca mais receberei
ligações de telemarketing. Só a chata da Vivo me liga de 5 a 6 vezes por dia.
Interrompem reunião, almoço e o escambau. Falar não adianta. Já pedi pra não
ligarem, pedi até pra irem pra pqp. Mas eles não me ouvem.
Então
descobri que é só ir ao Procon com comprovante de residência e de titularidade
do fone e... voilá! O nome do cliente
importunado vai para uma lista para a qual os telemarketings são proibidos de
ligar. Se ligarem, são multados. Estou me sentindo tal qual Tiradentes.
Libertas quae sera tamem!
PISANDO FUNDO
Neste
sábado, 23, é dia de mais uma etapa do campeonato do Kart Clube Blumenau/Vale
Europeu. Desta vez pisaremos fundo na pista do kartódromo de Ascurra – uma boa
pista onde, nos treinos, não consegui me acertar. Nada bom para quem está em
segundo lugar na classificação geral da competição. Amanhã então vai ter que
ser ‘na marra’, no braço.
O
mais gostoso, porém, é encontrar os amigos e sentir a adrenalina da velocidade.
Se vier resultado, melhor. Se não vier, a diversão terá valido a pena.