domingo, 27 de abril de 2014

10 RAZÕES PARA O LOCAL DA NOVA PONTE


Conheça 10 razões diretas para que a ponte “do centro” seja construída ligando as ruas Itajaí e Paraguay – e não na rua Rodolfo Freygang, transversal da avenida Beira Rio.

1. Mobilidade urbana: o grande fluxo da região do grande Garcia acessa o norte da cidade sem passar pelo centro. E vice-versa.

2. Diminui o número de veículos na avenida Beira Rio, na rua XV e até na rua Sete de Setembro.

3. Uma ponte na rua Rodolfo Freygang jogaria mais tráfego de veículos do grande Garcia na Alameda Rio Branco, rua Nereu Ramos, avenida Beira Rio e rua XV. Seria o caos total.

4. O projeto da ponte da rua Rodolfo Freygang é só um projeto arquitetônico. O projeto executivo da obra não existe. Teria que ser contratado, gerando mais custos (e surpresas).

5. Engenheiros privados garantem que a ponte e passarela não custariam apenas os R$ 48 milhões anunciados anteriormente. O valor poderia passar do dobro. O projeto executivo chegaria a esta conclusão.

6. O “projeto” da ponte da rua Rodolfo Freygang joga mais carros no centro e aumenta o fluxo no bairro Ponta Aguda sem apontar soluções para ele.

7. O projeto da ponte da rua Itajaí prevê duas passagens de nível e modificações que darão mais fluidez ao trânsito na Ponta Aguda. A nova ponte neste local trará a solução viária para o trânsito na região.

8. A obra do projeto da ponte na rua Itajaí custará bem menos do que custaria a obra do “projeto” anterior (rua Rodolfo Freygang).

9. O projeto da ponte na rua Itajaí faz parte de uma solução para a mobilidade urbana, ligando os futuros corredores estruturantes sul e norte. Beneficia diretamente cerca de 150 mil habitantes residentes nessas duas populosas regiões – e indiretamente todos os blumenauenses.

10. O projeto da rua Itajaí contrariaria interesses econômicos de construtores e agentes imobiliários. Por isso a polêmica, criada e insuflada, aliás, por pessoas sem competência na área de engenharia de pontes ou viária. De roldão, levam moradores da rua Paraguay para o front.

O progresso é inevitável. Em cidades médias e grandes centros urbanos, prédios de muitos andares são colocados abaixo para que avenidas perimetrais deem melhor possibilidade de escoamento do tráfego.Isto é mobilidade urbana. A “península” do bairro Ponta Aguda, uma sossegada ilha a 300 metros da rua Xv de Novembro, precisa dar sua contribuição apara todos os blumenauenses, melhorando a mobilidade urbana – inclusive naquela pequena região da rua Paraguay.


Governar é observar, sempre, o bem comum. É buscar e trazer, sempre, o benefício ao maior número de pessoas possível. É isso que a ponte norte-sul, na rua Itajaí, propicia. Beneficia toda a comunidade, inclusive a do bairro Ponta Aguda, pois provocará melhorias importantes na trafegabilidade daquela região.


segunda-feira, 21 de abril de 2014

UMA VIAGEM... EM TODOS OS SENTIDOS

Um feriado... diferente. Assim dá para definir a esticada até Foz do Iguaçu que fiz com a família aproveitando esses dias de folga nacional. Esticada, aliás, que precisaria mesmo de pelo menos quatro dias. Afinal, resolvemos ir de carro para curtir mais a viagem. Mas pelo jeito tivemos a mesma ideia do que boa parte dos brasileiros – e também alguns estrangeiros. Todo mundo pra Foz.

O resultado não poderia ser diferente: um engarrafamento do início ao fim. O engarrafamento começou no primeiro posto de pedágio pós-Curitiba (foto 1) e fez com que contornássemos e atravessássemos o pequeno município de Irati em busca dos atalhos indicados pelo frentistas de um posto de gasolina. Posto Ipiranga, diga-se de passagem (como, depois notei, a imensa maioria dos postos no caminho para Foz adentro).

Ao tentar chegar à Ponte da Amizade (foto 2), mais engarrafamento, basicamente prensado entre ônibus de turismo. Claro que teve engarrafamento para chegar até as Cataratas do Iguaçu, também (3). E, para finalizar, engarrafamento para entrar na Argentina (4). Se bem que, dali, aproveitamos só alguns metros. Nunca estive em um país por tão pouco tempo. Nem da ponte passamos, mais por vontade dos guardas hermanos, claro, do que nossa. A confusão era tamanha que a guarda local praticamente impediu nossa entrada. Não preciso nem contar dos engarrafamentos de pessoas em todos os lugares citados.





Se você estiver se perguntando se valeu a pena, leia e veja as fotos do post abaixo.



VALEU CADA MOMENTO DA VIAGEM

Ainda assim, valeu totalmente a pena a apurrinhação de tanto engarrafamento. Havia estado lá há 30 anos e os filhos não conheciam o lugar. Razão suficiente para percorrer quase dois mil quilômetros dirigindo (ida e volta) e curtir os momentos.


Para resumir a viagem, precisaria incluir outras fotos. Mas o que resume a viagem, mesmo, é o espetáculo da natureza. As cataratas são, realmente, uma das sete maravilhas do mundo. Que sejam eternas enquanto durem. E que durem para sempre. Porque a curtição de subir até Foz com minha galera vai durar para sempre em minhas lembranças.








quinta-feira, 17 de abril de 2014

ÉTICA NÃO É OBRIGAÇÃO SÓ DE JORNALISTA


A foto de um motorista de caminhão que morreu carbonizado na BR 470, perímetro de Gaspar, na sexta-feira passada (11) suscitou discussões no meio jornalístico. Tal foto que mostrava a pessoa carbonizada entre as ferragens girou rapidamente nas redes sociais, antes mesmo da notícia ir ao ar nos canais jornalísticos de informação. Ela chocou não só pela questão visual em si, mas especialmente pela falta de sensibilidade com a família da vítima, de respeito ao ser humano e de ética com a sociedade. Esta absoluta falta de amor ao próximo foi alvo das conversas nas rodas jornalísticas. O mau uso das redes sociais é, sem dúvida alguma, o grande calcanhar de Aquiles de uma tecnologia que revolucionou o mundo.

Quando falamos de ética, falamos em fazer a coisa que individualmente consideramos correto, porém levando em conta as pessoas que compõem a sociedade. Diferente da moral, que é um comportamento regulado pela própria sociedade, a ética é um bem individual. Ou a pessoa a tem ou não a tem. Quem tirou a fotografia em questão e postou nas redes sociais deixou claro que não tem ética. Também não tem respeito pelas pessoas, não tem amor ao próximo, não tem sentimento.Tratou o caso como um ‘espetáculo teatral’, quis aparecer para os amigos embora deva estar torcendo para permanecer anônimo para a imensa maioria. Usou da desgraça de alguém (e da família deste alguém, e dos amigos deste alguém) para se sentir especial. Este é, definitivamente, um ser desprezível.

Mas já que pegamos alguém para Cristo, o que dizer de tantos outros casos de mau uso das redes sociais?  Quantas vezes vemos postagens menos chocantes do que a que me refiro, mas igualmente antiéticas no facebook, whats up ou outras?  Quantas pessoas já vimos querendo aparecer em cima da desgraça dos outros nas redes sociais, seja esta desgraça a morte ou outra forma menos impactante?  Muita gente que pratica este ato vil, sequer pensa no mal que pode estar fazendo às pessoas. Aproveita o negativo para auferir status, audiência ou qualquer benefício que o valha.Você pode pensar que isto está impregnado no ser humano – um misto de adoração à violência e busca da aceitação dos amigos pelo status da ‘esperteza’. E pode até ser. Prefiro acreditar que uma pessoa faz isso exatamente porque não pensa. Age instintivamente, tal qual um animal, sem se importar com as consequências para os outros. De qualquer forma, uma teoria pode muito bem complementar a outra.


O aproveitamento da imagem revelada na repugnante foto não foi utilizada pela imprensa, pelo menos não pela imprensa de Blumenau. Neste caso a ética jornalística imperou. Era horrendo demais para ser explorado. Se os jornalistas aprendem nas aulas de Ética que devem se portar de uma maneira responsável, não dá para dizer o mesmo de muita gente que pulula na internet. A ética é uma obrigação de todo o ser humano, mas os jornalistas falam e debatem sobre ela. A sociedade, não. O mais assustador é saber que a falta de ética está muito, mas muito próxima da falta de caráter.


sábado, 12 de abril de 2014

A VOLTA DO BLOG. E DE MOTO.

Durante manhã e tarde de sábado aconteceu o evento de motos custom e carros antigos promovido pelo Gárgulas Moto Clube de Blumenau. Rolou no pátio do Centro Comunitário Fortaleza e foi possível curtir, além de motos especiais, um ótimo rock como trilha sonora do encontro.

Claro que estive lá e curti muito as motos. Havia de muitos modelos (foto 1), as Harley Davidson (foto 2), as HD 883, como esta bem estilizada (foto 3)  e raridades como uma Java (4) e até uma cinquentinha ano 1974 (5), original, que foi comprada 0 Km pelo avô do atual dono. Motinho pra lá de família.

Valeu a tarde!






Para quem está estranhando a reativação do blog, que estava parado desde 2009, está aí a novidade. Volto a brincar com escritos e fotos por aqui. 

Diante da total falta de tempo de manter o compromisso de escrever no Análise em Foco (coluna Cotidiano) semanalmente, além dos cuidados extras que escrever em um veículo de comunicação pressupõe, volto à casa de meu blog, onde até temas pessoais, de curtição, são possíveis. 

Aqui não há compromisso. Escreverei sempre que possível, o que não quer dizer sempre. Mas sempre que o fizer o farei curtindo muito, podem apostar. É um blog para amigos, camaradas, conhecidos - e também para outros perdidos que não tiverem nada o que fazer e quiserem dar uma olhada.

Por aqui, aliás, a diversidade de temas aumenta: Cotidiano (notinhas curtas do dia a dia), Artigos (temas mais profundos e textos um pouco mais longos), Filosofando (pirando o cabeção em viagens bem legais), poemas (afinal, eles fazem parte de minha vida), campanhas (sociais) e músicas (onde resolvo tentar interpretar a mente dos autores), fazem parte de um caldeirão bruxístico dos infernos. 

Seja bem vindo!  (ainda que novamente). Se quiser, viaje pelos textos antigos. Alguns deles ainda têm validade. Outros, nem eu mesmo sei se concordo. Afinal, faz cinco anos e a maturidade aumenta como metamorfoses ambulantes que somos.

Até as próximas postagens!