quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Cotidiano - Blumenau, 18.02.2009

INTERNACIONAIS

CORRENDO O RISCO

Eu, assim como todo mundo que dedica uns minutinhos (ou horas) à internet diariamente, recebi e-mail sobre a ativista pacifista Rachel Corrie – veio com o título/assunto "Isto não apareceu na tevê". Uma jovem norte-americana que resolveu passar da teoria à ação e se meteu na faixa de Gaza. Acabou morta por um tanque de guerra ao tentar impedir com o próprio corpo a passagem do veículo que destruiria casas de palestinos na região.

A cena é cruel, mas demonstra que o mundo é feito de causa e conseqüência. Apesar de sua boa intenção, colocou a própria vida em risco. Não quero parecer frio e calculista, mas não há do que reclamar. Na vida, se faz opções, se escolhe caminhos e se arca com as conseqüências dessas escolhas.


NACIONAIS

NOS TRINQUES

Muita gente reclama que os brasileiros são campeões em usar termos ingleses incorporados à nossa língua, o que é uma vergonha para nossa soberania. Pois as mulheres brasileiras incorporaram outro americanismo: peitões. No Brasil foram feitas 629 mil operações plásticas em 2008. 21% delas foram correções de seios, que pela primeira vez superou as lipoaspirações, há muito campeãs de preferência, que ficaram com 20% do total de plásticas.

Deste americanismo, não ouço ninguém reclamar...

DIARRÉISTORM

Há algo de gosto mais duvidoso do que a propaganda de tevê do Space Fox? Aquela que o cara viaja dizendo que sonha ter um cachorro-peixe... a agência de publicidade que propôs aquilo deve ter se inspirado nas antigas figurinhas de chiclete que misturavam dois animais (girafante, cobramduá), lembra disso? Na boa, a imagem do cachorro-peixe é nojenta! Dizem que publicitários fazem ‘brainstorm’ (tempestade de idéias) para algumas criações. No caso, foi uma diarréistorm.

SURDEX

Aliás, alguém pode me dizer porque os canais de tevê praticam um volume absurdo no momento dos comerciais? Caramba! Chega a ser irritante. Você está vendo um programa numa boa e quando entram os comerciais o volume vai lá pra cima. Resta mudar de canal ou apertar a tecla “mute”. O resultado é que o canal de tevê joga contra o próprio anunciante, pois ninguém ouve a propaganda.

A CABO

Acabo de ser assaltado de uma dúvida. A tevê a cabo é por assinatura, certo? Se paga por isso. Então porque tantos comerciais nos intervalos dos canais fechados? Quem quer ver um filme ou seriado em alguns deles se irrita. Tem mais tempo de anúncio do que de programa. É Outro momento em que o controle remoto é o maior aliado do telespectador. Viva o controle remoto!

LOCAIS

SEM CONTROLE

Caramba! Como é difícil conseguir uma empresa que busque uma tevê pifada e a conserte. Você liga pra assistência (kkkkk) técnica, dá nome, endereço, fone, sexo do cachorro, diz o problema da tevê, da família, dos vizinhos, eles dizem que vem no dia seguinte e... não aparecem. Boa empresa! Vou recomendar.

Que fechem.

PAGANDO O PATO

Trabalhadores, pais de família e outros meros mortais terão que pagar mais caro o ingresso da Oktoberfest deste ano, se quiserem curti-la nos finais de semana e feriadão. Custará R$ 15,00, porque voltará a valer a meia-entrada para estudantes. Se alguém tem benefício, os outros pagam o pato.

Mas se a idéia é ter cada vez mais jovens na festa, a estratégia dará certo.

SEM PÉ DE FEIJÃO

Desabrigados se organizaram de tal forma, que qualquer ação oficial do município dentro de um abrigo virou um parto. Há até ligações histéricas para programas de rádio, brigando por comida. Alguns dizem, nas internas, que não sairão das escolas para as moradias provisórias, o que já causa repulsa da comunidade pelos desabrigados. Querem casa. Mas elas não nascem de sementes mágicas, de um dia para outro.

Canja de galinha (oba!) e bom senso não fazem mal a ninguém.

METRÔ NA MÃO

Deu a mão à palmatória. Trouxe Sandro Glatz (que ganhou ares de “o profissional”) de volta e dispensou seis atletas, alguns deles titulares. Deixou o recado: apesar da seriedade da diretoria, não sabem contratar. O preço é a lanterna na tabela.

NA CONTRAMÃO

Aliás, recebi um e-mail oficial do Metropolitano. Dizia ser do departamento de comunicação. Acho que era trote. Não, tenho que ter certeza. Afinal, tinha uma dezena de erros ortográficos e outras tantas dezenas de erros de conjugação verbal. Alguém estava querendo brincar... apesar de ter a logomarca do Metrô e vir assinado. Ou será que o resultado do campo está afetando o português?

TORCIDA

Mas continuo torcendo que o Metrô se encontre. Que seja em cima da terra, no Sesi.




2 comentários:

Anônimo disse...

SURDEX........
Existem fatores para tal diferenca de volume.
O operador deve verificar o preview na mesa de corte,atraves do V.U (volume units-Unidade de volume)tanto o analogico(de pico)ou o digital (led)devem se aproximar do vermelho, ou seja a propaganda e o filme devem ter a mesma medida no V.U.,porem ha diferencas de frequencia de audio tanto no filme quanto na propaganda.Geralmente as propagandas tem som medio e os filmes mais grave, portanto a medida no V.U embora igual nao representa o mesmo volume de som. O que fazer para tal???
01-O operador no Preview da mesa deve ouvir e comparar os sons e se possivel ajustar para mais ou para menos os ganhos.(Soh que pra isso deve conhecer um pouco de audio.)
02-Usar um compressor limitador, que ajusta o som conforme o limite pre-ajustado.(estes equipamentos custam apartir de 350,00 a 5.000,00 reais).
Este tipo de coisa acontece aqui na tv "CACHACA".Falta na verdade um controle de qualidade maior nas emissoras de TV. Veja bem que isto acontece tambem nas FMs e casas noturnas.

Anônimo disse...

É, as tvs,tanto a aberta como a cabo,são na maior parte do tempo de se lastimar. Péssima programação,comerciais em demasia (e como a criatividade está em baixa!)e sem falar da manipulação que já foi bem mais sutil. Mas nesse caso pelo menos tem uma opção: locadora de vídeo!!!Vai aí sugestões de alguns filmes muito legais: Céu de Outubro, O Som do Coração, A Companhia 1,2 e 3,Déjàvu, Desventuras em Série, Hotel Huanda, Jovens Justiceiros,Johnny e June, Zuzu Angel, Senhor dos Anéis (a trilogia)este é fantástico quando assistido em sequencia.
Tem uns documentários de arrasar, só não lembro os títulos, vou verificar depois te passo.

Agora, tem coisas,as vezes, que não tem opção. A telefonia por exemplo. Mudei de bairro, e a única operadora que tem sinal aqui,tanto de voz como de dados é justamente aquela que eu não queria,aqueeela que começa com B...hehehehe.....tenho que rir para não chorar. Detesto me sentir refém de situações impostas. E assim é!!!!!

Melhoras.....e paciência...