Qualquer aluno(a) que agride
uma professora, mesmo verbalmente, já demonstra a não-educação em casa. Respeito às
pessoas com mais idade é uma regra que vem de berço (para quem tem pai e mãe de
verdade, é claro). Além disso, há de se respeitar um professor como tal. Se ele
for ruim, há mecanismos para não frequentar suas aulas.
Mas um cara de 15 anos que
bate em uma professora merece muito mais do que uma reprimenda escolar, merece
muito mais do que um puxão de orelha das autoridades. Este cara não respeita
hierarquia, não respeita a instituição magistério e, especialmente, não respeita
as mulheres. Vai ser o mesmo imbecil que no futuro estará batendo na namorada
que o contrariar, na esposa (se alguma tiver coragem de conviver com um
covarde), e talvez na própria mãe. Tomara que nunca tenha filhos, pois deverão
sofrer nas mãos dele.
Se fossemos um país sério,
haveria uma penalidade séria a um brutamontes desses. O troglodita em questão teria
que cumprir alguma pena que o ensinasse a nunca mais agredir uma mulher, um
professor, uma pessoa que não o tratou com violência. Mas estamos no país dos
direitos humanos exacerbados, onde adolescentes podem fazer tudo sem arcar
efetivamente com as conseqüências. E ao não punir para valer um agressor
desses, é este o exemplo que as autoridades dão a todos os outros adolescentes.
A impunidade gera insegurança, desrespeito e mais violência.
Um comentário:
Os professores dão sua vida para os alunos e recebem este tratamento. Olha, a que ponto chegamos.
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