Este texto principal
da coluna de hoje vem inspirado em um outro texto, postado por minha mulher em
seu perfil no facebook. Ela começa falando dos “fakes” das redes sociais
utilizados nas eleições, cada um defendendo o seu candidato, para desembocar no
que considera o pior tipo de fake (falso): os fakes da vida real, que se
escondem debaixo de uma “carapuça digital” para ofender, atacar e denegrir a
imagem dos outros. E seu texto, mais longo do que este resumo, finaliza dizendo
que esses fakes da vida real só têm coragem no mundo virtual, porque na vida
real são chegados a tapinhas nas costas. Gostei tanto do post, que resolvi
aprofundar a ideia.
Deve ser um tipo de
doença, ou de covardia exacerbada... mas é verdade. O pior tipo de fake, é
aquele que mente para os outros e até para si mesmo, independente se é um
perfil de facebook ou uma pessoa de carne e osso. Durante o período eleitoral foi visto de tudo
nas redes sociais. Gente que usava fake, mas falava mal de quem usava fake.
Gente que tecia comentários negativos sobre candidatos ou seus defensores, ou
por interesses próprios na outra candidatura, ou sem conhecer a realidade dos
fatos que comentava. Gente que dizia as maiores bobagens como se dono da
verdade fosse (como se isto existisse). Enfim, vimos fakes de carne e osso
agindo como fakes virtuais. Todos iguais. Todos no mesmo balaio. Ou quase.
Ser um fake real é
ainda pior do um fake virtual. O fake virtual não tem vida, não tem amigos, não
tem credibilidade. Não deve nada para ninguém, até porque não existe. Na real,
ninguém dá bola para o que escrevem, exceto alguns incautos das redes sociais. Já
o fake real, de carne e osso, deveria ter do que se envergonhar. Agredir os
outros, lançar mentiras como se verdade fosse, posar de moralista enquanto
falseia a verdade com falácias mil, é de envergonhar a si, a família e os
amigos. A vida é feita de pessoas corajosas, comuns e covardes. Os fakes se
encaixam na última categoria, porque sejam virtuais ou de carne e osso, são
grandes falastrões nas redes sociais – e apenas nelas.
Um não tem coragem de
mostrar a cara e se esconde atrás de uma máscara. O outro mostra a cara onde
não consegue ser realmente atingido (no mundo virtual), mas não mantém as
mesmas posições em debates e discussões ao vivo, reais, presenciais, seja com
amigos ou desconhecidos. É muito “macho” atrás de um computador; na frente de
alguém que pode contrapor suas ideias, vira um “cordeirinho conciliador”. Mas
se há uma lição que uma eleição deixa, via redes sociais, é o final do texto do
post da Márcia:
“Desculpe a sinceridade, mas a vida digital, ao meu ver, é
uma mera extensão da vida real. Não consigo ver de outra forma, senão seria
bipolaridade. Será que estes seres teriam coragem pra te dizer, olho no olho, a
mesma coisa que te falam pelas redes?
Aos fakes da vida real: vocês não servem para ser meus
amigos. Nem na vida digital, muito menos na vida real”.
SOBRE AS ELEIÇÕES
Eleição é também
matemática. Mas no caso das majoritárias, muito mais do que isso, é interpretação
da vida social, do comportamento do eleitor e das estratégias de discurso
adotadas por cada candidato. Era possível conhecer o resultado bem antes do dia
da eleição. Só não via quem não queria. Ou não tem o conhecimento necessário para enxergar.
ANOTE AÍ
Tempos melhores virão
para quem fez fez fez e vai fazer mais mais mais.
ANOTE MAIS
Uber já está chamando
futuros motoristas por posts patrocinados no facebook. Com esta crise onde todo
mundo precisa garantir o ganha-pão, logo logo o serviço via aplicativo vai
estar nas maiores cidades de Santa Catarina também. Em Floripa já chegou. Por aqui já tem um.
É a tecnologia
facilitando a criação de serviços e mudando a forma de fazer negócios. A
adaptação do mundo e das pessoas não será uma opção.
GATO POR LEBRE
Se a polícia abrir os
olhos para o mundo digital, deve pegar algumas falcatruas explícitas em perfis
de anúncio de venda de produtos. Dia desses, encontrei este. O texto deixa a
entender que o carro é roubado. Tem de tudo mesmo, nas redes sociais...
HORA DE MUDAR
Chegou mais um dígito
para os números de telefones celulares em Santa Catarina. A
partir de agora, um 9 a
mais antes do número que normalmente discamos. Até 15 de novembro será possível
discar com ou sem este 9 a
mais. Mas até lá, será necessário mexer na agenda e colocar o novo dígito em todos
os seus contatos. Chato, né?.. Mas tem
aplicativos que facilitam o serviço. Para conhecê-los, basta acessar http://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2016/05/conheca-aplicativos-que-atualizam-nono-digito-de-celulares-do.html.
SHOW DE FINDI
Blumenau tem boa
programação de final de semana para quem quiser curtir ao ar livre. Sábado e
domingo (5 e 6), durante todo o dia, tem o Festival Blumenau a Bordo nas águas
do rio Itajaí Açu. Via ter de tudo. Desde oficina de pesca para iniciantes a
passeios de stand up e jet ski. Já no final da tarde de domingo, o Parque
Ramiro Ruediger é atração com o show do pianista Arthur Moreira Lima, a partir
das 18h30min. Antes tem, apresentação do porpo de ballet da ADHering. Tudo
gratuito.
KART BLUMENAU
E depois da penúltima rodada do campeonato do
Kart Clube Blumenau/Vale Europeu, com pontuação diferenciada, mudanças na
tabela e primeiras colocações emboladas. Pelo menos quatro pilotos podem ser
campeões da categoria Máster no dia 3 de dezembro. Tenho a honra de estar entre
eles. Fácil não será. Mas se fosse, não tinha graça.
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