Mesmo
antes de uma campanha eleitoral terminar, as decepções ficam escancaradas no
caminho das pessoas. Não digo nem das frustrações por promessas fantasiosas que
jamais conseguirão ser cumpridas. Até porque para o eleitor medianamente
esperto, fica fácil separar aquilo que é possível do que é impraticável
realizar. A grande decepção fica por conta da falta de ética, oriunda de
pessoas próximas, muitas vezes da família, que não tem pudor em usar outras
pessoas para alcançar objetivos meramente políticos. Além disso, as redes
sociais se transformam em amplo campo de amargurados, pessoas infelizes, com
dor de cotovelo, a atacar os outros que não pensam iguais a elas. Todo este
time faz parte da escória que a humanidade sempre sustentou e a política,
muitas vezes, coloca debaixo do braço. É por isso que a política está como está
– é esta a velha política que a imensa maioria quer ver extirpada de nossas
vidas.
Na
campanha eleitoral de Blumenau, estamos vendo a prática antiética da forma mais
sorrateira. Nas redes sociais, a escória não respeita os outros, ataca com
palavrões pessoas que nem conhecem pessoalmente, utilizam até os próprios
familiares para alcançar seus objetivos. Para esses, a ética não existe. Na
verdade, eles nem sabem o que é ética. Ouviram falar que é uma virtude – e
pronto. Ética como virtude poderia ser considerada um conceito de Platão e
Aristóteles, mas é um conceito bastante incipiente (principiante, por isso, com
“c”). Ética é muito mais, conforme ensinam as várias escolas filosóficas. Ética
é buscar a felicidade sem prejudicar os outros. É fazer aquilo que é certo para
poder dormir com a cabeça tranquila no travesseiro, mesmo que ninguém esteja
vendo. É não usar ninguém para seus objetivos próprios. Ou não caluniar ninguém,
ainda mais somente porque pensa diferente.
Infelizmente
as redes sociais acabam sendo (mal) utilizadas por muita gente que quer chegar
aos seus objetivos a qualquer custo. Ou mesmo que, amargurados com seus
problemas pessoais, descontam sua raiva nos outros, através da política. O
facebook nesta campanha em Blumenau, por exemplo, está cheio delas. Este estado
de coisas reforça a realidade de que a política não presta. Mas assim como as
redes sociais, não é exatamente a política que não presta. São pessoas
infiltradas como soldados eleitorais que fazem da política uma guerra. Tornam o
que deveria ser um momento propositivo-cidadão em benefício da comunidade, em
uma atividade sem escrúpulos, sem ética e sem noção. É uma pena que as pessoas
que representam este estado lastimável de coisas saiam impunes (pela
legislação) de seus atos. Mas não sairão impunes pela lei do universo. Talvez
já estejam pagando na vida pessoal, e por isso ajam com tanta baixeza, amargura
e falta de ética.
A última da campanha 55 foi criar um vídeo e espalhar pelo whatsapp falando de mim e minha mulher. Tentam criar clima para atingir o prefeito Napoleão, candidato à reeleição. Minhas opiniões devem incomodar muita gente, ou não se dariam ao trabalho. Pior é que misturam público com privado, alhos com bugalhos e mentem (mais uma vez) deslavadamente. Tentam mexer na vida pessoal, como fazem com familiares. Claro que vão dizer que não sabem quem fez, oficialmente. Mas estou calejado de ver essas bobagens de gente desesperada em eleição. Desta, fui obrigado a rir. Se criarem mais um, até eu saio candidato em uma próxima. Vão me projetar, os tolos.
É uma lástima que uma candidatura específica reúna essas pessoas ao entorno de
si.
Eu
acredito em uma nova maneira de fazer política, seja durante uma campanha, seja
durante a administração pública. Por isso sou #Napoleão45.
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