sexta-feira, 27 de maio de 2016

CONTRA A VIOLÊNCIA, EDUCAÇÃO E RESPEITO

Redes sociais ajudaram a expor a imbecilidade de alguns


O caso que bomba nas redes sociais neste momento é o estupro cometido contra uma adolescente de 16 anos, no Rio de Janeiro. Segundo noticiado na imprensa, ela foi violentada por mais de 30 “homens” em uma favela da zona oeste da cidade. Ela teria sido dopada por um “ficante” e acordado em uma casa com os estupradores. Segundo consta, estavam armados até os dentes, o que demonstra que são pessoas naturalmente de índole ruim, bandidos por opção. O fato de a menina ser usuária de drogas, sair para as “comunidades” e ficar alguns dias sem aparecer e aos 16 anos ter um filho de 3, não ameniza a violência cometida. O ato repugnante mostra claramente as mazelas de uma sociedade que, muito mais do que “machista” ou adjetivo retrógrado que o valha, vem abandonando a educação como base da família e do respeito ao próximo.

Em primeiro lugar, esses caras não são homens de verdade. São escória. Não sabem que a mulher é um ser especial, que deve ser tratado como tal. Nunca devem ter gostado de uma mulher. Não devem ter irmãs. Não devem ter mãe. Pelo menos, não uma mãe de verdade, que os tenha criado com amor, carinho e tenha ensinado, com atitudes, o quão especial é a relação com uma mulher. Devem ter tido no pai uma ameba, que muito provavelmente maltratava a esposa na frente dos filhos, um ser escroto que não respeitava as mulheres. Isto não é machismo; isto é imbecilidade.

É certo que famílias mal estruturadas sempre existiram, especialmente nos nichos de pessoas com menos acesso à educação e cultura. É certo, também, que sempre existirão pessoas com graves desvios psicológicos a ponto de cometer barbárie deste tipo. Mas também é certo que a atual conjuntura social iniciada há algumas décadas, onde as mães foram para o mercado de trabalho e os pais também trabalham cada vez mais e dão menos atenção aos filhos, colocando a responsabilidade da educação (que deveria ser de casa) nas mãos da escola, formam seres humanos cada vez piores. Apesar de tudo isto, não há como encontrar uma razão para o que foi feito. Assim como não há como encontrar razão para homens que batem, que assediam sexual ou moralmente ou ainda que pressionem psicologicamente as mulheres. Não há desculpa para a violência contra elas.

O máximo que podemos fazer é nos indignarmos, pressionar por punição e tentar buscar uma explicação para o fato de que, em pleno século 21, alguns homens (que não são poucos) ainda se entendam como superiores. A grande maioria das pessoas sabe que não é o gênero que define o caráter das pessoas, sua grandeza, sua força interior... não é o sexo que define cargos ou competência. Aliás, este debate esteve em pauta recentemente, quando da formação do ministério do novo presidente (interino) do Brasil. O que precisa haver é mais respeito. Respeito entre mulheres e homens. Respeito entre as pessoas. E, para os homens de verdade, respeito por uma mulher a ponto de enxergá-la efetivamente como alguém imprescindível às nossas vidas, como alguém melhor, como alguém especial com quem se lida com amor e carinho de verdade.

A ideia de respeito por amor, porém, nasce nas crianças, na educação de casa. Na educação que une as pessoas pelo respeito e não as divide por opiniões. Um mundo melhor depende, efetivamente, de uma revolução humana, interna, um exercício de respeito pelo outro. Só assim não teremos um caso tão estrondoso quanto este do estupro coletivo; só assim não teremos milhares de casos de violência contra as mulheres todos os dias; só assim saberemos conviver com as pessoas com a igualdade que elas representam no planeta, independente do sexo que tenham.


ENQUANTO ISSO...

Enquanto no Rio de Janeiro a polêmica está neste estupro coletivo, em Blumenau ela se encontra na árvore da rua Heinrich Hosang. Bela árvore, diga-se de passagem. Minha mãe mora bem perto e nas vezes que passo caminhando por ali sempre “invejo” os moradores do prédio. Porém, parece que não é a vontade de manifestantes que vai impedir seu corte. O erro foi cometido lá atrás, em 2010, e toda pessoa bem informada sabe como e por quê. Quando um erro não é resolvido na sua origem, acaba ceifando possibilidades.


CASO A CASO?

Embora eu, particularmente, seja a favor da manutenção daquela árvore, fiquei pensando e reproduzo uma pergunta feita por um desconhecido no Facebook: “os manifestantes sabem quantas árvores foram derrubadas no terreno em que foi construída a casa ou prédio em que moram?”.

Aí fiquei com aquela impressão do “atire a primeira pedra...” – o que pode feder hipocrisia.


NÃO VOE GOL

Como disse na edição passada, traria um breve relato do dia em que a empresa de transportes aéreos Gol nos deixou na mão. Tentarei ser bem breve mesmo. Melhor, em tópicos:

  1. Tentamos fazer check in pela web, serviço que a empresa “oferece”. Todas as tentativas deram em erro. Ou seja, oferece um serviço que não funciona, iludindo o cliente.

  1. Chegamos 30 minutos antes para o check in. O avião estava na pista, com a escada de acesso de passageiros a postos. Não nos deixaram embarcar alegando que chegamos tarde demais. Porém, no próprio site da Gol diz que para vôos domésticos o check in  pode ser feito até 30 minutos antes e o embarque até 10 minutos antes do horário da partida.


  1. A desorganização do balcão da Gol no aeroporto de Navegantes chega a ser uma piada. Primeiro autorizaram o check in. Depois de 10 minutos de sim, não, sim, não, um tal Morales (parece ser o “chefe” por lá) mandou dizer que desautorizou. Atendimento ao cliente NOTA ZERO!

  1. Por fim ainda queriam cobrar um “now show” de R$ 200,00 por pessoa por não nos deixarem embarcar, caso quiséssemos pegar um novo voo. Seria cômico se não fosse trágico.

  1. Acabamos indo para São Paulo de carro, com todo o estresse de ida e volta em nossas rodovias. Na próxima semana trago as fotos desta “aventura” cansativa e (bem) perigosa proporcionada pela Gol, com custos extras de viagem. O “agradecimento” virá via pedido de indenização.

  1. E o “melhor”: conseguiram fazer esta sacanagem exatamente no dia do meu aniversário, 20 de maio.

  1. O caso está devidamente protocolado no Procon de Blumenau. E, se não houver acordo extrajudicial, infelizmente vai engordar o trabalho do Poder Judiciário. 

Enquanto a Gol não demonstrar um mínimo de respeito pelos clientes, continuo fazendo uma publicação diária no facebook e twitter com as hashtags #nãovoegol #umpostpordia.


VOLTA, JURUNA!

Com tanta gravação sendo exibida na mídia, Juruna (aquele índio que ia para Brasília com gravador em punho para depois poder cobrar as promessas das autoridades), ia acabar fazendo sucesso no momento atual. 


ACADÊMICOS

Dois eventos acadêmicos agitam a semana que vem em Blumenau e Indaial. Em Blumenau, acontece o Icom, evento de Comunicação da faculdade Ibes Sociesc, onde dou aulas de Jornalismo. Tem palestras, mesas redondas, oficinas sob o tema Nexialismo: http://icomibes.sociesc.org.br/.

Já na Uniasselvi, em Indaial, acontece o evento Design Moda +, naturalmente promovido pelo curso de Moda. Palestrantes de renome nacional, desfiles de moda e atrações artísticas fazem parte da programação, aberta à comunidade. O tema do Design Moda + é Criatividade à Brasileira: http://www.designmodamais.com.br/.


EU CURTO

Mesmo com todas as mazelas do nosso futebol, com federações que eternizam seus presidentes e uma CBF que cheira à corrupção, com qualidade em campo que não pode ser comparada aos grandes países europeus, sou um aficcionado do Campeonato Brasileiro. É ele que mexe com todos. E este ano começa muito bem para o meu Grêmio (e, infelizmente, também para nosso rival... rssss). Mas uma coisa que sempre me chama a atenção é a mudança nas posições da tabela durante a longa competição.

Por isso desta vez resolvi fazer alguns cliques no início, meio e final do campeonato de 39 rodadas. Só para, por curiosidade, ver como as coisas se comportam. Agora publico a classificação pós 3ª rodada. Só pra comparar depois...



COINCIDÊNCIAS

Na quarta etapa do campeonato do Kart Clube Blumenau, que rolou na noite de 19 de maio, no kartódromo de Indaial, além da "largada invertida" ter me deixado lá atrás, azar no sorteio me deu um carro que não rendia na reta. Nem posso reclamar muito. Senti isso no aquecimento de 5 minutos e decidi não trocar o carro pra não atrasar a largada. Devia ter feito. Acabei pagando o preço. Cheguei em último. Meu carro parecia um Fusca correndo contra Jettas, Cruzes e Fusions. Ainda assim, mantive-me em segundo lugar no campeonato.


A coincidência engraçadinha foi que tinha 50 pontos até aquela corrida. Somei apenas 1, fui pra 51. Exatamente a troca de idade no dia posterior. Era pra ser...


Mas sempre vale pela convivência com os amigos do kart. Isto é o principal.

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