Os acidentes de trânsito são provocados pelo ser humano denominado motorista
Demagogia é um termo de origem grega que
significa “arte ou poder de conduzir o povo”. Sua prática consiste em
dizer ou propor algo que não pode ser posto em prática, apenas com o intuito de
obter um benefício ou compensação. A demagogia é uma realidade do nosso
dia a dia. Não deveria ser, mas é. Alguns utilizam a demagogia com objetivos
pré-determinados, conscientemente. O benefício que buscam pode ser tão somente
o de aparecer para a mídia, criar uma comoção em torno de uma proposta inexequível.
Há um outro tipo de demagogia, quase imperceptível,
inconsciente, que muitos cometem. A de não ver que muito daquilo que impingimos
ao poder público, ao “governo”, é uma forma de nos eximirmos da
responsabilidade. Pregamos uma coisa, fazemos outra. O exemplo mais apropriado
na Semana Nacional do Trânsito, claro, é sobre o trânsito. Reclamamos sobre a
violência no trânsito, mas não respeitamos a velocidade máxima das vias.
Xingamos a falta de atuação dos governos na punição dos infratores, mas reclamamos
da fiscalização de lombadas eletrônicas e redares. Somos demagogos e
hipócritas. Mas não somos só nós.
O trânsito no Brasil mata mais do que as guerras que pipocam
pelo mundo, mas tudo o que a grande maioria faz, é querer empurrar a responsabilidade
para o poder público, os governos. A fiscalização é falha, a lei não funciona,
os poderes de polícia e a Justiça são incompetentes. Falar é fácil, fazer a sua
própria parte, nem tanto. Rodar com o veículo dentro do que prevê a lei,
estritamente, é exceção. Em um momento é a pressa, em outro a distração. Sempre
há uma desculpa para o ser humano motorista considerado “normal”; porém é este
ser humano que faz o trânsito. Estradas raramente matam, por mais detonadas que
estejam. Veículos muito dificilmente matam, por mais velhos que estejam. Faixas
de segurança apagadas, falta de sinalização vertical, nem mesmo mato na frente
das placas. Nada disso mata. Quem mata, somos nós, os seres humanos revestidos
da carapaça de metal chamado veículo.
Bradar contra os governos enquanto não fazemos a nossa parte é
pura demagogia. Apenas imitamos muitos daqueles que se dizem nossos
representantes. Sempre tem alguém pregando a moral de cuecas. Dizendo o que
deve ser feito ao mesmo tempo que ele próprio não faz. Demagogia é...
APROVADO
Vereador propõe na Câmara de Blumenau que salário dos
parlamentares do município seja igual ao dos professores. Não entendi a
comparação. Porque o mesmo salário dos professores? Porque não o dos
lixeiros, das cozinheiras ou dos motoristas? Mas entendi que não vai dar em nada. A proposta é uma
fantasia, com intuito único de aparecer para a mídia (alguns ainda caem na
esparrela). Estamos nos aproximando da eleição...
Mas o vereador autor da "proposta" dá uma ideia. Já
que cada um é livre para abrir mão dos seus vencimentos, ele pode devolver aos
cofres públicos cada centavo que recebe acima do salário de um professor. Aí,
sim, mostrará que sua proposição é séria. Boa ideia, não?
PINTA O NARIZ
Aliás, como tem gente querendo aparecer no meio. As redes
sociais são a prova maior da falta de ética, de retidão, da sobra de demagogia.
O interessante é que o séquito que acredita é sempre o mesmo pequeno séquito.
Praticamente uma claque paga para bater palmas ao olhar o picadeiro.
EXTINGUINDO EXTINTOR
Nem se trata da utilidade ou não do equipamento, mas da falta de
norte. Primeiro era obrigatório, depois mais obrigatório ainda (ABC) e, logo em
seguida, totalmente dispensável. Perdidinhos, perdidinhos. Sim, mas alguém
ganhou muito dinheiro com isso. Igualzinho ao kit de primeiros socorros que
queria fazer acreditar que em um acidente utilizaríamos tesourinha, gaze e
esparadrapo. Fala sério...
FALTA CORAGEM
Quero ver o Congresso Nacional ter coragem para aprovar uma nova
CPMF. O brasileiro está tão de saco cheio com impostos – até porque está claro
qual a conta que estamos pagando – que tende a não esquecer dos deputados e
senadores que vierem, porventura, a aprovar este novo imposto travestido de
contribuição. É por isso que, agora, apesar da ampla maioria da base de
apoio no Congresso, Dilma está redistribuindo ministérios. Falta coragem para
avalizar a CPMF.
CADA VEZ MAIS
Poucas frases são tão reais e verdadeiras quanto a que diz “não
faça da sua falta de planejamento a minha urgência”. É o que mais acontece. É o
que realmente incomoda. Pessoas que não se organizam, não podem cobrar
“milagres”. Até porque eles não existem.
PESSOAS SÃO PESSOAS
Pessoas são simplesmente pessoas, cheias de dúvidas, defeitos e
dilemas. A grande maioria flutua entre o bem e o mal natural. Algumas são
especiais, cujo bem transborda. Outras apenas querem se dar bem, levar
vantagem, fazer o que é preciso para chegar ao objetivo. Não se importam com os
métodos, geralmente ardilosos e reprováveis. Fazer o quê? Fosse o mundo
só feito de pessoas do bem, seria muito melhor. Dessas outras, manter distância
é um bom remédio. Um antídoto ao mal. Que, aliás, nunca triunfa.
Já diz um ditado que é possível enganar a muitos por algum tempo,
a alguns por muito tempo, mas não se consegue enganar a todos o tempo todo.
LUGARES PARA IR
Rosa Mexicano: o restaurante não é apenas um lugar para comer. Decoração e bom atendimento se sobressaem. E se você for no dia em que os mariaches estão tocando, torna-se um evento. Reserva de mesas até 20h. Caso contrário, a fila é quase garantida. Preço decente.
Boteco São Jorge: bela decoração, boas cervejas, gastronomia simples, mas bem legal. Lugar bem interessante. Preço decente.
Bier Vila / Empório Vila Germânica: o clima da Vila, com grande rotatividade de pessoas, ajuda. Cervejas especiais e artesanais fazem a festa de quem curte degustá-las. Bom atendimento.
Rosa Mexicano: o restaurante não é apenas um lugar para comer. Decoração e bom atendimento se sobressaem. E se você for no dia em que os mariaches estão tocando, torna-se um evento. Reserva de mesas até 20h. Caso contrário, a fila é quase garantida. Preço decente.
Boteco São Jorge: bela decoração, boas cervejas, gastronomia simples, mas bem legal. Lugar bem interessante. Preço decente.
Bier Vila / Empório Vila Germânica: o clima da Vila, com grande rotatividade de pessoas, ajuda. Cervejas especiais e artesanais fazem a festa de quem curte degustá-las. Bom atendimento.
PARA NÃO IR
O Rio de Janeiro continua com arrastões que assustam moradores e
apavoram turistas. A bandidagem “di menor”, protegida pela lei, abusa da
violência e do não-direito de usurpar o que é dos outros. Bela imagem para o
país das Olimpíadas 2016. E ainda há quem seja contra a redução da maioridade
penal.
LIVRO SOBRE UM LUGAR
Área central de uma cidade sem igual, encravada entre as montanhas. Foto: Marcelo Martins
Blumenau. Esta cidade incomum, ímpar, charmosa como ela só, vai
ganhar um livro. Sua cultura, suas tradições, sua história... suas belezas
naturais, sua arquitetura, seus cartões postais... tudo em belas fotografias. A
história contada através de imagens. Tal qual o Vale Europeu recém ganhou um
livro especial este ano, agora é a vez de Blumenau, aos seus 165 anos, ter o
mesmo privilégio. Mas esta história, conto em um próximo post, especial sobre o tema.