segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

JOGO ELEITOREIRO DE CARTAS MARCADAS


Quem estava mais atento ao Brasil, sabia que a retomada pós-eleição não seria fácil, independente do presidente eleito. Os economistas já avisavam sobre momentos difíceis, baseados na economia mundial e em um tratamento artificial da economia tupiniquim nos últimos anos. Isto, aliás, é recorrente no país. Toda vez que se aproxima uma eleição, o Governo Federal mantém uma política econômica de retração de preços com subsídios eleitoreiros que acabam por estourar logo após o pleito eleitoral majoritário. A novela é conhecida e o final previsível.

Aumentaram os combustíveis, impostos, energia elétrica, taxa de juros e o caso Petrobrás explodiu. Tudo represado convenientemente antes da eleição para não prejudicar interesses eleitorais. É por essas e outras que a classe política acaba tão desacreditada pela população. Seria muito mais honesto e economicamente menos assustador se os aumentos e ajustes econômicos fossem feitos gradativamente, como manda a economia de mercado, ao invés de utilizar a economia politicamente para depois de uma eleição despejar a realidade no colo dos brasileiros, pobres contribuintes.

DÓLAR E PRODUÇÃO

Os perigos vêm de todos os lados. Dólar em alta, produção industrial em queda e a inflação brincando de querer aparecer de novo. O desejo de Feliz Ano Novo tem que ser dito mais alto para 2015.

NÃO VOU FALAR

Nem vou perder tempo escrevendo sobre o toma lá dá cá ocorrido no Congresso Nacional para que os legisladores aliviassem o Governo Dilma pelas metas não cumpridas. A institucionalização da compra dos ocupantes do Poder Legislativo Nacional mostra porque o PT caiu na mesma desgraça popular do lugar comum da política brasileira aos olhos do povo.

ECONOMIA DOMÉSTICA

Estudo do Serasa Experian dá conta de que 24,5% da população brasileira – ou seja, 35 milhões de pessoas – está endividada. Fazem parte do mapeamento dívidas superiores a 90 dias e R$ 200,00. Mas só foram analisados os municípios brasileiros com mais de um milhão de habitantes. Jovens adultos da periferia (23%) e massa trabalhadora urbana (17%) seriam grupos expressivos nesta história. Umas aulinhas de economia doméstica não iriam nada mal.  

O governo também pode dar o exemplo. Se não apertar o cinto de verdade nos gastos internos, vai quebrar a todos nós. A diferença é que nós pagamos a conta dele. Em casa, cada um assume a sua.

UMA VOLTINHA

Um pulo em São Paulo renderá pelo menos duas colunas muito legais. Aproveitei a estada para fotografar prédios antigos, de arquitetura pra lá de bonita. A forma, o formato, o visual, sempre me interessou. Trarei os cliques para a próxima coluna. Outra experiência legal em Sampa foi a visita ao Museu da Língua Portuguesa. A história da língua é fantástica e reproduzirei em coluna posterior, talvez no início de 2015. Vale (e muito) como conhecimento.

Por enquanto, publico apenas a foto que tirei com Arnaldo Antunes, o cérebro, ex-Titãs. Encontrei a figura nas calçadas ao redor da Pinacoteca. Quem viveu os anos 80 sabe da importância do cara para o rock nacional. Quem acompanhou depois, sabe da importância dele para a cultura (musical, literária etc) brasileira.


Com Arnaldo Antunes, figura emblemática da nova cultura brasileira.


PARA PENSAR


"A única coisa que se leva da vida é a vida que você leva" (Barão de Itararé)


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