Queria poder fazer disso uma notinha engraçada, mas não dá. Descobri que há pelo menos uma empresa do ramo têxtil em Blumenau com uma atitude extremamente urbana. Estressam seus funcionários à exaustão, os fazem trabalhar de 16 a 18 horas por dia e o tratamento dedicado a eles é o pior possível. Chegam a trabalhar das 5h às 23h ganhando apenas um café às 18h. Um absurdo!
Os empregados não têm opção e se algum diz que pretende estudar em um período, a empresa desestimula dizendo que vai prejudicá-la. É possível isso em pleno século 21 e numa cidade como Blumenau? Pois existe. Sindicatos deveriam estar mais espertos. Pega mal até mesmo para o setor, que é sério. Fica na região da rua Água Branca.
Discriminação
Se for aprovada no Congresso Nacional o projeto de lei que quer dar prioridade de cotas para pessoas da raça negra em todos os setores da sociedade (universidades, empregos, etc), passaremos a ser o país mais racista do mundo. E teremos brancos de olhos azuis, os culpados pela crise econômica mundial, se dizendo negro em entrevista de emprego, por exemplo.
Já pensou a cena?: “Não, não sei por que nasci assim. Meu pai é negro, minha mãe é negra. Eu devo ter sido um aborto da natureza, uma veiz...”
Tiro errado
Se ainda criassem uma cota social, para dar uma força àqueles que tiveram menos oportunidades na vida, ainda seria de engolir. Ainda assim restaria a questão da competência e da vontade de progredir a ser discutida. Mas, assim, estão chamando os todos os negros de pobres ou incompetentes, o que não é uma verdade.
De inteligência
Deveriam, sim, criar no Congresso Nacional uma cota de QI (coeficiente de inteligência, não quem indica) para deputados. Funcionaria assim: quem não passasse no teste de QI, não poderia ser deputado. Simples assim. Aí não teríamos tantas asneiras como projetos de lei.
Hummm... me dei conta agora. Esta cota, nós mesmos podemos criar através do voto. Demora, mas um dia pega.
Incrível
Depois do imbróglio do atraso do início das obras de reconstrução de Blumenau em cinco meses por causa da burocracia, agora pessoas deixaram de receber o auxílio reação pelo mesmo motivo. E desta vez não tem nada a ver com o Governo Federal.
Êta palavrinha chata esta tal burocracia, não. Na iniciativa privada parece que chamam de incompetência. E dá demissão, ora vejam.
LHS absolvido
Governador perdeu alguns cabelos, mas não o cargo. O TSE inocentou Luiz Henrique da acusação de abuso do poder econômico por 6 a 1. Sobrou para os advogados da coligação de Amin (acusação). Os ministros do TSE disseram que apesar de haver indícios de irregularidades, não havia provas, a peça acusatória era fraca.
Novo shopping
Almeida Junior, que construiu o Neumarkt no centro de Blumenau diante de muita polêmica sobre o local, na época, agora quer fazer novo shopping no Salto do Norte. Vem ao encontro da necessidade de Blumenau, que é crescer para a região norte. Empreendimento de visão, pois o número de habitantes daquela área já dá uma mini-cidade. E com condições de crescimento populacional e urbano.
É fantástico
Estou assistindo Esporte Espetacular, domingo. O repórter aborda a vida pós-olimpíada de Usain Bolt, o velocista jamaicano, e Michael Phelps, nadador norte-americano que ganhou “só” oito medalhas de ouro em Pequim. Diz que o primeiro ganhou tudo depois disso e o segundo foi pego fumando maconha. Termina a reportagem dizendo que um está rumo à glória e o outro “está tentando voltar a ser gente”.
Nunca pensei que ouviria um absurdo desses numa grande rede de televisão. Ainda mais na Globo. Pena não ter pego o nome do repórter (se conseguir, ainda digo quem foi). Mas, convenhamos: imagino um ser admirável, fantástico, incrível, que nunca tenha errado uma vez sequer na vida.
Hare, não baba
Novela faz coisa, não? Agora a moda é falar as palavras indianas, como se aquilo fosse a grande maravilha da humanidade. Um país que discrimina os outros pela condição social mais do que o nosso, que as mulheres são subjugadas como nos tempos dos senhores feudais do Brasil e que os hábitos de higiene são os piores possíveis, tem o que para ser admirado? Porque quem imita, admira... ou não?
Dois pra já
Um no estilo pub inglês, no centro de Blumenau. Mais precisamente no porão do prédio da Livraria Catarinense. Novidade da família Mendes, ex-Eisenbahn. Outro mais alternativo, no bairro da Velha, na rua Governador Jorge Lacerda, antigo local do Barril de Ouro (e onde recentemente também havia um restaurante-choperia). De uma dupla de rockeiros que promete um clima especial, com rock, blues e outras paradas de bom gosto.
Blumenau entra no clima de inverno com tudo. Aguardemos as inaugurações, pois.
Bem meio... ambiente
Semana do Meio Ambiente está aí. Os ambientalistas de Blumenau farão algum manifesto público extra-internet para colocar sua posição contra o novo Código Ambiental catarinense, ou ficou tudo por isso mesmo?
2 comentários:
Da sua nota "Dois pra já", até que enfim, depois de todos esses anos de bares de pagodes e depois de barzinhos de sertanejo universitário, aparece bar alternativo com Rock e Blues, demorou....
Que bom! não precisarei mais sair de Blu qdo quiser curtir um lugar alternativo nesse estilo.
Um grande abraço!!!
Márcio Santos
(www.marciosantosblu.blogspot.com)
Oi, Fabrício. Uma observação sobre os sindicatos. Eles não têm poder de polícia, só podem denunciar. E para isso, alguém precisa assumir essa denúncia junto ao sindicato.
O problema é que os sindicalizados só sabem reclamar das coisas e dos sindicatos em mesas de bar, regados a cerveja. deveriam procurar os diretores do sindicato para assumir essas denúncias de situações opressivas de trabalho.
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