Ontem passei pelo posto Márcio, da rua São Paulo, e vi o litro da gasolina a R$ 2,79. Hoje, a R$ 3,69. Ou seja, noventa centavos a mais de um dia para o outro. E, claro, não aumentou só ali... Não. Não se trata de oscilação do preço do barril do petróleo, muito menos da concorrência entre postos de combustível. Trata-se de mais uma sacanagem do Governo Federal.
Como o governo Temer não
conseguiu enxugar as despesas, abriu exceção pra uma dúzia de categorias de
servidores públicos federais e prevê um grande rombo das contas públicas,
resolveu fazer você, eu, todos nós pagarmos o pato. Dobrou o imposto (PIS,
Cofins) sobre os coimbustíveis.
O que mais me impressiona no
fato não é a cara de pau governamental, que é a mesma de tantos outros governos
que já passaram por Brasília e que ao invés de cortar na carne, gastam muito,
gastam mal e empurram a conta pra nós – o lado mais fraco, o contribuinte, o
pagador de impostos mil. O que mais me deixa estupefato é que mesmo na corda
bamba de uma possível (porém improvável cassação), Temer arrisca ficar de mal
com a população.
Michel já tem a poderosa
Rede Globo em seus calcanhares, a oposição que o chama de “golpista” pegando no
seu pé, aliados que só permanecem aliados à custa de muita “subvenção”... tudo
que não precisa é ter a população contra si. Mas se existe algo que deixa o
cidadão bravo, é quando a conta (indevida) cai no seu bolso. Temer arrisca. Em
qualquer outro país, com o caldeirão fervendo, a população iria às ruas pra
botar mais lenha no fogo. Ou ele é doido, ou sua assessoria quer derrubá-lo. Se
cair, não tem mais nem a economia para tentar ajeitar.
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