segunda-feira, 28 de novembro de 2016

JUSTIÇA SEJA FEITA


A notícia de que cinco mulheres reagiram e dominaram um assaltante pé-de-chinelo em Blumenau me fez viajar no grande, complicado e insolúvel problema da violência urbana. A cena foi gostosa de ver na tevê. O assaltante subjugado, jogado ao chão, prensado entre a calçada e a humilhação. É nessas horas que nos vemos cansados da incompetência do sistema e consideramos justa toda forma de revide. É nessas horas que rasgamos a lei teórica para fazer justiça na prática. É nessas horas que o dito “bandido bom é bandido morto” não assusta tanto assim.

As pessoas comuns, trabalhadoras, cansaram de ser ameaçadas na rua. Roubadas. Agredidas, ainda que somente psicologicamente. Quem já teve sua casa arrombada por ladrões, sabe do fantástico sentimento de impotência que se abate sobre si. É como se eles tivessem acesso ao bem estar de sua família a hora que bem entenderem. Comerciantes que já tiverem seu estabelecimento furtado ou, pior, assaltado à mão armada, sabem que é revoltante pagar altos impostos, custo social para dar emprego e ver um qualquer levar o fruto de seu trabalho.

Todos sabemos que a lei jamais dará jeito nisso. Não há competência, não há estrutura e não há dinheiro. Não se investe o suficiente em educação de base para buscar resolver o problema em seu nascedouro. Não há policiais suficientes nas ruas, com tecnologia suficiente para dar a impressão de segurança ao cidadão. Não há dinheiro para manter um sistema carcerário que funcione. Não há competência legislativa para efetivamente punir aquele que é preso. Uma coisa puxa a outra para o fundo do poço. Por isso, mesmo que ao avesso da lei formal, nos parece cada vez mais comum e, pior, justo, que as pessoas façam algo para se proteger; que as pessoas reajam a esta situação; que os bandidos paguem na prática pelos seus atos.

Não será surpresa se, daqui a pouco, a população brasileira começar a considerar prudente ter uma arma em casa, com venda legal e facilitada, como nos Estados Unidos. Não me surpreenderei _ como pareço não me surpreender mais – quando vejo as vítimas reagirem, socarem, lincharem seus algozes. Todos nós sempre nos deliciamos com a vitória da parte mais fraca. E em relação à violência indiscriminada, nos colocamos na posição da vítima. Passou da hora do sistema se preocupar com isso. Daqui a pouco, ali na frente, a reação (tão condenada pelos policiais) e a justiça com as próprias mãos (tão condenada pelos judiciários), será caso banal apoiado pela grande maioria, diante de um sistema inoperante (tão condenado pelas pessoas comuns).


DELAÇÃO DA VIRADA

A delação da Odebrecht pode virar uma Mega Sena da Virada ao contrário, para os delatados. Será um início de ano bem conturbado na vida de alguns não poucos políticos brasileiros.

Será que agora a casa cai?


ERA FIDEL

A morte de Fidel representa o fim de uma era. A era de uma certeza. Certeza de que Cuba se manteria daquele jeito. Uma era que durou mais de 50 anos. Agora, a única certeza é de que Cuba continuará sendo uma ilha do Caribe. Fidel Morreu. E morreu, morto está.


TIRANDO ONDA

O vídeo de Lula homenageando Fidel em um de seus sítios, que está rolando na internet, é emblemático. Ele picha “Viva Fidel” em uma parede utilizando um... lava jato!

Depois desta acredito que passa a ser o primeiro da lista da Delação da Virada.


WHITE O QUÊ?



Há certas informações que fazem muito mais sentido na vida dos brasileiros. A morte de Fidel não muda nada por aqui, mas usar pasta de dentes branqueadora, muda. Segundo meu dentista, essas pastas – abundantes no mercado – são responsáveis por retração nos dentes. Ou seja, são um tiro no pé. Ou na boca.


QUEDA LIVRE



Realmente seria interessante saber o que está acontecendo com os Supermercados Angeloni. Não é nem sombra da qualidade que já foi um dia. A limpeza dos banheiros é uma piada. Mau cheiro, falta de papel toalha... a gerência deveria ir dar uma olhada no Giassi para ver como funciona bem.

Também poderiam se espelhar no concorrente para fazer andar as filas do caixa rápido. Enquanto no Giassi todos os caixas têm operadores, no Angeloni são dois ou três funcionando. Aí não tem como não irritar a clientela.


ASSIMVI BOMBOU!

Festa de confraternização de final de ano dos profissionais de imprensa, promovida pela Assimvi no último sábado, foi fantástica. Estão todos de parabéns. Participantes, diretoria e apoiadores. A foto aqui exemplifica apenas a adesão dos colegas ao evento, mas é na página da Assimvi (www.assimvi.wordpress.com) e no Facebook e Instagram que toda a história está contada com as palestras, o futebol, o almoço e o sorteio de brindes, além do bate papo geral.


BRASILEIRÃO

Torcida do Palmeiras feliz da vida, Vasco subindo com o chapéu na mão, Avaí na série A em 2017, Figueira na B e Joinville na C. O Campeonato Brasileiro. Depois de sete meses de disputa, quem plantou, colheu. O mais impressionante, no entanto, é ver as diferenças na tabela no início (3ª rodada), meio e fim (penúltima rodada) do campeonato. Olha só como times que estavam lá em cima foram para baixo, alguns que estavam lá em baixo subiram...

 Da terceira rodada pro final do campeonato, muita diferença...

Da metade do campeonato pro final, pouca diferença... 

Faltando uma rodada, briga só do 5o ao 7o e do 15o ao 17o.


SÉRIE B

A gozação de que o Vasco não ficou em vice até procede, mas para a torcida o importante é que o time subiu. Para os vascaínos, avaianos e os demais clubes que estarão na série A ano quem vem.

Desta vez, o vice foi o Avaí, um orgulho para o time de Guga.


GRÊMIO

Enquanto isso, meu Grêmio só pensa no título da Copa do Brasil. Jogar com reservas nas últimas rodadas do Brasileirão foi a opção par chegar inteiro ao título. E eu que considero Roger um ótimo técnico e Renato Gaúcho um motivador fanfarrão, só posso acreditar que Roger estava desgastado com o grupo.

Mas, agora nem importa: que venha o título!!!


KART


Finaleira do campeonato do Kart Clube Blumenau acontece no próximo sábado, dia 3, no kartódromo de Indaial. A briga está ótima na categoria Máster, onde pelo menos 4 pilotos podem ser campeões. Estou entre eles – e do jeito que a briga é dura, só estar ali já é uma vitória.

Disputa entre amigos e emoção na pista.


quinta-feira, 17 de novembro de 2016

NÃO ME ENGANA QUE NÃO GOSTO


A educação brasileira é um problema muito além do olhar governamental, público. Se o país não consegue dar um ritmo prioritário àquilo que, todos sabemos, pode salvar o futuro da nação, seja por falta de dinheiro, capacidade ou visão, a realidade que se desnuda diante dos olhos daqueles que militam na educação é que o embuste ultrapassa as barreiras do poder público e se instala, como negócio, na área privada.

A maior prova disto é exatamente o tratamento que as instituições privadas de ensino superior (as chamadas faculdades ou universidades particulares) impõem a seus clientes – também conhecidos como acadêmicos ou alunos. Não vou nem versar sobre a economia no investimento em material humano (número de pessoas, mesmo) e equipamentos (geralmente sucateados e em número insuficiente). Até mesmo na limpeza se economiza. Por vezes buscando cumprir metas impostas pelo Ministério da Educação, em outras realizando enxugamento de suas despesas para manter o lucro, professores que possuem prática de mercado são substituídos pelos que detém títulos acadêmicos. Substituição pura e simples, sem análise caso a caso das potencialidades de cada um.

Não que os títulos acadêmicos não sejam importantes, muito pelo contrário. A imersão na teoria das coisas é sempre bem vinda, porquanto pode aprofundar o debate em sala de aula e no universo acadêmico. Pode ajudar o estudante a ampliar seus horizontes. Pode. Nem sempre o faz. Muitas vezes não acontece. Isto depende imensamente da capacidade e da vontade do professor. E este ampliar de horizontes jamais estará completo se este professor titulado não for um profissional do mercado, não tiver real experiência prática daquilo que está ministrando para seus seguidores. Teoria e prática precisam andar lado a lado.

Hoje o que se vê no mercado são instituições buscando títulos e titulados em detrimento da experiência de mercado, mesmo que em seus anúncios publicitários encham a boca dizendo que são melhores porque seus professores possuem esta experiência. Em sala de aula, no entanto, se vê jornalista dando aula de atendimento publicitário sem jamais ter trabalhado na função. É possível encontrar publicitário dando aula de mídia digital sem jamais ter vivido esta experiência como profissional de mercado. Vê-se todo o tipo de distorção para colocar um mestre ou doutor a dar aula em lugar de um especialista que vive diariamente a realidade da aula que poderia ministrar com domínio real da matéria.

Em contrapartida, as instituições privadas de ensino superior não dão qualquer contrapartida para que o professor possa fazer novas pós-graduações. Aliás, em verdade, a realidade de mercado diz que só pode efetuar um mestrado ou doutorado quem não trabalha no mercado profissional da área em que leciona. O professor para conseguir cursar um mestrado ou doutorado precisa ter tempo disponível em dias de semana e finais de semana... muito tempo disponível. Ao mesmo tempo, paga caro pela pós-graduação em instituições privadas. Logo, não pode trabalhar e não trabalhando, não tem como pagar a pós-graduação. Já um mestrado ou doutorado em instituição federal pode não ter mensalidades pagas, mas precisa de dedicação full time. Logo, títulos são para professores que vivem somente a academia – e não a experiência do mercado de trabalho.  

Conheci o hoje saudoso professor Sálvio Muller e tive o privilégio de algumas horas de conversa com ele ao longo de três anos em que trabalhamos em uma mesma instituição. Com graduações, especializações e mestrado e um doutorado interrompido, costumava justificar o abandono ao título com a frase “Está cheio de doutor anta por aí”. Era até hilário vê-lo dizer isso, porque era um sábio ao utilizar as palavras, os argumentos e verbalizar o conhecimento, sempre mais profundo do que nossa vã filosofia. Definitivamente mestrados e doutorados cursados em instituições pagas deveriam estar em constante observação qualitativa.

Você vê cada um com o título na mão, gente que sequer consegue escrever ou falar corretamente a língua portuguesa, que fica em dúvida se o velho “pagou-passou” não é mesmo uma realidade... Você pode imaginar um doutor falando “pra mim fazer”?  Ou será que nosso ensino que forma mestres e doutores está com nível tão baixo que permite a quem mal sabe escrever e falar receber títulos de mestres e doutores?

Claro que não é a regra. Existem ótimos doutores e mestres. Mas também não é a exceção. Sou capaz de apostar que mais da metade de muitos titulados, entra na vala comum de não passar em uma prova de graduação em língua portuguesa, por exemplo. Ou de conhecimentos gerais. Culpa deles?  Não, não. Às vezes são apenas cúmplices, mesmo sem saber.  Fazem parte do jogo do mercado. A culpa é das instituições de ensino e do sistema que fazem da educação um negócio e do ensino superior uma mercadoria. Todos querem mais lucro, independente da qualidade que efetivamente repassam aos seus clientes. Tirando uma notinha legal na avaliação do MEC, é razão suficiente para dar prosseguimento à publicidade para captação de novos alunos.


São as mazelas da realidade privada no ensino superior. Grandes corporações da educação buscando o lucro e fazendo o necessário para alcançar as metas. Financeiras. Mas não venham me dizer que levam a sério a experiência de mercado de seus professores. Por mais incrível que possa parecer, esta propalada experiência na área de atuação anda na contramão da possibilidade de conquista de títulos acadêmicos. 

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

OCUPAÇÃO: EMBURRECIMENTO DA EDUCAÇÃO

Ocupações lideradas por... desocupados?

A invasão (chamada de ocupação) de escolas por grupelhos de estudantes que protestam contra a PEC 241 e a reforma do ensino médio é a prova de que nosso país é de terceiro mundo. Ao invés de tomarem as ruas com suas ideias, fazerem manifestações como aquelas que derrubaram a ex-presidente Dilma Roussef, uma minoria de estudantes prejudica a maioria de seus colegas com protesto que não dará em nada. Claro... esse grupelho está sendo insuflado por outros interesses. A massa de manobra da “vida de gado” que já cantava Zé Ramalho em sua música. Ela não existe apenas de um lado. Como já dizia uma frase “quem não tem opinião própria serve como instrumento daqueles que têm”.

Invadir uma escola e impedir aulas é o maior contra-senso para quem, na teoria, luta pela melhoria da educação. Se fosse para efetivamente protestar, poderiam ocupar o Congresso Nacional, onde estão aqueles que vão votar as PECs (Projeto de Emenda Constitucional) e outras mudanças. Conturbar o ambiente escolar tão somente empobrece o ensino, emburrece a educação. Mas o objetivo não é nem protestar contra isto ou aquilo. É fazer oposição ao governo “ilegítimo” de Michel Temer. Enquanto a educação for tratada como disputa política, o Brasil continuará sua sina de um país de terceiro mundo.

Todos puderam acompanhar pela imprensa que algumas instituições de ensino  onde seriam realizadas provas do Enem estavam ocupadas pelos manifestantes. O Inep, instituto que coordena as provas e sua logística já anunciou que para mobilizar a estrutura para que os estudantes que não puderam fazer a prova a façam no dia 3 de dezembro, o custo será de R$ 15 milhões. O governo federal terá que bancar. Com o nosso dinheiro de impostos, claro... aí se depreende uma outra leitura: as ocupações causam prejuízos à educação e ao erário público. E nós pagamos a conta duas vezes. Menos mal que o governo diz que tentará cobrar judicialmente das entidades que patrocinam esta mobilização este prejuízo.

Particularmente sou totalmente favorável que as pessoas manifestem suas ideias, seus anseios e suas discordâncias. Só assim se provoca o debate. Mas cada coisa no seu lugar. Impedir pessoas de ir e vir, atrapalhar aulas e provas, prejudicar ainda mais o sucateado ensino brasileiro, é um desserviço à educação. Gostaria de saber por que não existe a mesma motivação para fazer um mutirão e dar uma geral nas escolas. Pelo menos um faxinão. Quem sabe juntar esta energia mal canalizada para angariar fundos para mais equipamentos ou segurança. E ir protestar no foro competente onde serão tomadas as decisões sobre os temas em debate.

Fora isso, é muita espuma para pouca onda.


DONALD E PATETA

O (Donald) Trump venceu, o resto do mundo ficou com cara de pateta. Mas o mais fantástico é o número de pessoas reverberando com opiniões tão profundas que até assustam aos seres humanos ditos normais. A gente não consegue nem entender direito o processo eleitoral estadounidense... como queremos opinar sobre a eleição de lá?


NO FACE

Pra variar é nas redes sociais que lemos pessoas empenhadas em defender ou atacar Trump. Como se ele estivesse aí para o que pensam os intelectualóides de facebook.

Aí um amigo posta a seguinte frase, muito bem dita: “Cada vez que abro o facebook vejo tanta gente que sabe de tudo que não ouso me manifestar frente tanta sabedoria... Resta-me ficar aqui cada vez mais ciente de nada saber”. Bingo!


ZOAÇÃO

Os intelectualóides de facebook cansam, mas o brasileiro é bom mesmo em zoar as situações, independente de sua seriedade. Aí o cara vê esta nas redes: “Pra quem já acordou com Dilma reeleita, Trump é fichinha”. Aliás, não faltaram memes de todos os tipos sobre o presidente eleito dos EUA.


NOVES DENTRO

O feriado de 15 de novembro marca o dia em que será obrigatório ter a agenda atualizada com o novo dígito 9 nos celulares.


VIVO MATA!

A operadora Vivo vai ganhar o título de “a maior enchedora de saco do ano”. Não é possível!!!  O uso do call center é extremamente abusivo. Liga para os clientes várias vezes ao dia e quando o cliente atende, a ligação cai. Nem com a inscrição no serviço de proteção ao consumidor para não receber mais telemarketings, eles não param!  O efeito que surte é o contrário. Ia fechar negócio com a GVT. Soube que a Vivo comprou, não fechei mais. Minha conta da Vivo de pós, virou pré-paga. Uso mais a TIM, agora...
  

Mais de 10 ligações por dia, todos os dias. 

Aliás, por esta razão e por efetuar cobranças abusivas e ilegais, está sofrendo ações na Justiça por danos morais. Todo mundo que recebe as ligações deveria procurar o Procon e, depois, a Justiça. Só uma avalanche de ações e condenações, com muito prejuízo financeiro, pode fazer uma gigante dessas entrar nos trilhos e passar a respeitar o consumidor.


sexta-feira, 4 de novembro de 2016

OS FAKES DA VIDA REAL


Este texto principal da coluna de hoje vem inspirado em um outro texto, postado por minha mulher em seu perfil no facebook. Ela começa falando dos “fakes” das redes sociais utilizados nas eleições, cada um defendendo o seu candidato, para desembocar no que considera o pior tipo de fake (falso): os fakes da vida real, que se escondem debaixo de uma “carapuça digital” para ofender, atacar e denegrir a imagem dos outros. E seu texto, mais longo do que este resumo, finaliza dizendo que esses fakes da vida real só têm coragem no mundo virtual, porque na vida real são chegados a tapinhas nas costas. Gostei tanto do post, que resolvi aprofundar a ideia.

Deve ser um tipo de doença, ou de covardia exacerbada... mas é verdade. O pior tipo de fake, é aquele que mente para os outros e até para si mesmo, independente se é um perfil de facebook ou uma pessoa de carne e osso. Durante o período eleitoral foi visto de tudo nas redes sociais. Gente que usava fake, mas falava mal de quem usava fake. Gente que tecia comentários negativos sobre candidatos ou seus defensores, ou por interesses próprios na outra candidatura, ou sem conhecer a realidade dos fatos que comentava. Gente que dizia as maiores bobagens como se dono da verdade fosse (como se isto existisse). Enfim, vimos fakes de carne e osso agindo como fakes virtuais. Todos iguais. Todos no mesmo balaio. Ou quase.

Ser um fake real é ainda pior do um fake virtual. O fake virtual não tem vida, não tem amigos, não tem credibilidade. Não deve nada para ninguém, até porque não existe. Na real, ninguém dá bola para o que escrevem, exceto alguns incautos das redes sociais. Já o fake real, de carne e osso, deveria ter do que se envergonhar. Agredir os outros, lançar mentiras como se verdade fosse, posar de moralista enquanto falseia a verdade com falácias mil, é de envergonhar a si, a família e os amigos. A vida é feita de pessoas corajosas, comuns e covardes. Os fakes se encaixam na última categoria, porque sejam virtuais ou de carne e osso, são grandes falastrões nas redes sociais – e apenas nelas.

Um não tem coragem de mostrar a cara e se esconde atrás de uma máscara. O outro mostra a cara onde não consegue ser realmente atingido (no mundo virtual), mas não mantém as mesmas posições em debates e discussões ao vivo, reais, presenciais, seja com amigos ou desconhecidos. É muito “macho” atrás de um computador; na frente de alguém que pode contrapor suas ideias, vira um “cordeirinho conciliador”. Mas se há uma lição que uma eleição deixa, via redes sociais, é o final do texto do post da Márcia:

“Desculpe a sinceridade, mas a vida digital, ao meu ver, é uma mera extensão da vida real. Não consigo ver de outra forma, senão seria bipolaridade. Será que estes seres teriam coragem pra te dizer, olho no olho, a mesma coisa que te falam pelas redes?
Aos fakes da vida real: vocês não servem para ser meus amigos. Nem na vida digital, muito menos na vida real”.


SOBRE AS ELEIÇÕES


Eleição é também matemática. Mas no caso das majoritárias, muito mais do que isso, é interpretação da vida social, do comportamento do eleitor e das estratégias de discurso adotadas por cada candidato. Era possível conhecer o resultado bem antes do dia da eleição. Só não via quem não queria. Ou não tem o conhecimento necessário para enxergar.


ANOTE AÍ

Tempos melhores virão para quem fez fez fez e vai fazer mais mais mais.


ANOTE MAIS

Uber já está chamando futuros motoristas por posts patrocinados no facebook. Com esta crise onde todo mundo precisa garantir o ganha-pão, logo logo o serviço via aplicativo vai estar nas maiores cidades de Santa Catarina também. Em Floripa já chegou. Por aqui já tem um.


É a tecnologia facilitando a criação de serviços e mudando a forma de fazer negócios. A adaptação do mundo e das pessoas não será uma opção.


GATO POR LEBRE

Se a polícia abrir os olhos para o mundo digital, deve pegar algumas falcatruas explícitas em perfis de anúncio de venda de produtos. Dia desses, encontrei este. O texto deixa a entender que o carro é roubado. Tem de tudo mesmo, nas redes sociais...




HORA DE MUDAR

Chegou mais um dígito para os números de telefones celulares em Santa Catarina. A partir de agora, um 9 a mais antes do número que normalmente discamos. Até 15 de novembro será possível discar com ou sem este 9 a mais. Mas até lá, será necessário mexer na agenda e colocar o novo dígito em todos os seus contatos. Chato, né?..  Mas tem aplicativos que facilitam o serviço. Para conhecê-los, basta acessar http://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2016/05/conheca-aplicativos-que-atualizam-nono-digito-de-celulares-do.html.


SHOW DE FINDI

Blumenau tem boa programação de final de semana para quem quiser curtir ao ar livre. Sábado e domingo (5 e 6), durante todo o dia, tem o Festival Blumenau a Bordo nas águas do rio Itajaí Açu. Via ter de tudo. Desde oficina de pesca para iniciantes a passeios de stand up e jet ski. Já no final da tarde de domingo, o Parque Ramiro Ruediger é atração com o show do pianista Arthur Moreira Lima, a partir das 18h30min. Antes tem, apresentação do porpo de ballet da ADHering. Tudo gratuito.


KART BLUMENAU

E depois da penúltima rodada do campeonato do Kart Clube Blumenau/Vale Europeu, com pontuação diferenciada, mudanças na tabela e primeiras colocações emboladas. Pelo menos quatro pilotos podem ser campeões da categoria Máster no dia 3 de dezembro. Tenho a honra de estar entre eles. Fácil não será. Mas se fosse, não tinha graça.


Na Light, só um “milagre” tira o título de Nilton Leitempherger. Todos os detalhes em https://www.facebook.com/Kart-Clube-Blumenau-1667898500156867/